quarta-feira, 29 de julho de 2015

Aborto clandestino não significa necessariamente aumento de mortalidade das mães

In Portugal, abortion proponents are upset over a new pro-life bill that requires women to receive counseling prior to an abortion and pay for it themselves. In 2007, Portugal lawmakers passed a bill that allowed women to receive state-funded abortions until the 10th week of pregnancy.
 
However, World Magazine reports that the new law requires women to pay up to $55 to have an abortion. Pro-lifers believe the counseling portion of the law is important because women should know all their options before making the irreversible decision to have an abortion.
One pro-abortion lawmaker, Green MP Heloisa Apolonia, said that the law was created to embarrass women who want abortions. She said, “The final session of the legislature was exploited… to humiliate Portuguese women.” Carlos Abreu Amorim, a member of Social Democrats, disagreed and said the changes are “not a question of removing the right to abortion, but to improve the conditions in which women take these difficult decisions.” Currently, the pro-life legislation is awaiting the president’s approval.
Portugal is seen as a pro-life country because of its large Catholic population but abortion activists say that legalizing abortion will make the country better and safer for women. However, studies from the MELISA Institute prove otherwise. In countries where abortion is completely illegal, like Chile and El Salvador, maternal mortality rates are lower than ever.
As LifeNews previously reported, Dr. Elard Koch, the Director of Research of the MELISA Institute says that since Chile banned abortion in 1989, the number of maternal deaths has decreased from 41.3 to 12.7 per 100,000 women. Dr. Koch believes that the data “suggests that support programs directed to vulnerable women can prevent most induced abortions.”
He adds, “The Chilean experience represents a paradox in our times: even under a less permissive abortion legislation, maternal health indicators can be significantly improved by other factors, including a noteworthy reduction in mortality and morbidity associated to abortion.”
Chile is also considered a world leader in maternal health. Dr. Kock explains, “The high quality of Chilean vital statistics indicates these findings are unlikely to be the result of an artifact of the registry system. Rather, a decrease in hospital discharges due to complications from illegal abortion appears to explain virtually all the reduction in hospital discharges due to any type of abortion in Chile during the last decade. Not only are women not seeking abortions outside proper healthcare facilities, the number of women seeking abortions is declining.”
 
Fonte: Lifenews

Não faz sentido ser a favor da natureza mas contra a vida intra-uterina

 
 
"Uma vez que tudo está relacionado, também não é compatível a defesa da natureza com a justificação do aborto. 

 Não parece viável um percurso educativo para acolher os seres frágeis que nos rodeiam e que, às vezes, são molestos e inoportunos, quando não se dá protecção a um embrião humano ainda que a sua chegada seja causa de incómodos e dificuldades:
«Se se perde a sensibilidade pessoal e social ao acolhimento duma nova vida, definham também outras for
mas de acolhimento úteis à vida social»"

Laudato Si. Ponto 120 Papa Francisco

Estudos provam papel essencia do pai na formação da criança

 
 
Que o amor materno é fundamental para a vida de qualquer criança, não temos qualquer dúvida.
Aliás, em pleno século XXI, nossa cultura ainda coloca sob responsabilidade (quase que exclusiva) da mãe os cuidados com os filhos (é uma criança que faz birra? Que bate no amiguinho? Que vai mal na escola? “A culpa é da mãe”, não é assim que ouvimos comumente por aí?).
Mas como fica o papel do pai nessa história?
Pois um estudo recente mostrou que ele é fundamental na formação da personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta.
Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos EUA, demonstraram que crianças de todo o mundo tendem a responder da mesma forma quando são rejeitados por seus cuidadores, ou por pessoas a quem são apegadas emocionalmente. E quando essa rejeição é do pai, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, ela causa marcas profundas.
Segundo os estudiosos, que avaliaram 36 trabalhos envolvendo mais de 10.000 pessoas, entre crianças e adultos, a rejeição paterna tem essa influência tão marcante porque, em primeiro lugar, é mais comum do que a materna. E também porque a figura do homem é associada a prestígio e poder – ou seja, para a criança, é como se ela tivesse sido esquecida ou preterida por alguém que todos consideram importante.
 
Agora vem a parte mais triste: o estudo mostrou que as crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física. As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
A boa notícia é que um pai presente e carinhoso tem exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afetivas muito mais facilmente na vida adulta.
Fonte: Mil dicas de mãe

domingo, 26 de julho de 2015

Portugal teve a 5ª maior perda de população do mundo

A perda de população em Portugal não surge só no ano passado.
O país surge entre as dez maiores perdas de população entre 2010 e 2014 (-1,7%), segundo o Banco Mundial. “Em Portugal há um declínio da população total devido à baixa fecundidade: os nascimentos são significativamente mais baixos que a mortalidade e o saldo migratório.
O saldo migratório é estimado como negativo neste período: em média, as pessoas estão a sair do país”, explica Kirill Andreev, demógrafo da Divisão de População das Nações Unidas e um dos responsáveis pelas projeções demográficas publicadas pela organização internacional.
A estimativa é que Portugal tenha 7,5 milhões de habitantes em 2100.
E porquê?
“A atual estrutura etária da população e o nível de fecundidade abaixo do nível necessário para a renovação das gerações [2,1 filhos por mulher] puxam a população para baixo”, alerta Andreev.
Maria Filomena Mendes completa o panorama demográfico. “Somos um país em acentuado declínio demográfico, temos uma queda acentuada da natalidade num quadro já anteriormente de declínio, o número de óbitos vem sendo superior ao número de nascimentos e também nos últimos anos a imigração diminuiu enquanto a emigração regista valores imprevisivelmente surpreendentes.”
E o que fazer para inverter a situação?
Para o demógrafo das Nações Unidas, o tempo necessário dependerá do "sucesso do governo português em recuperar a taxa de fecundidade do país para, no mínimo, o nível de renovação das gerações.
O envelhecimento da população continuará a aumentar no futuro, não vejo nenhuma forma de contrabalançar isso.
O governo terá de aumentar a idade da reforma para conseguir assegurar as finanças públicas, a segurança social e o sistema de saúde. A migração não vai ajudar a reverter essa tendência.”
Segundo Maria Filomena Mendes, inverter o saldo negativo da população “é difícil e praticamente impossível no curto prazo”.
Resta, por isso, “criar condições de atração de imigrantes e, simultaneamente, estancar a saída dos emigrantes (jovens, qualificados e em idade de casar e de ter filhos) – ou, aumentar de tal forma a imigração que compense as perdas devidas à emigração e à quebra da natalidade (neste caso, colmatando o défice entre nascimentos e óbitos).”

Fonte: Expresso