quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Homossexuais espalham doenças com ajuda de aplicações da internet

"Embora o número de casos de VIH positivo esteja a decair no quadro global, estão a aumentar em segmentos específicos da população: jovens homens gays, homens que se relacionam sexualmente com homens, jovens que fazem sexo por dinheiro, jovens consumidores de drogas injetáveis e jovens transgénero"

Mais uma prova que a homossexualidade está associada à promiscuidade que, por sua vez, está associada à proliferação de doenças sexualmente transmissíveis.

Aqui 

sábado, 26 de setembro de 2015

O problema mundial que representa a pornografia na internet

 
 
La pornographie est une sorte de tsunami mondial, qui touche l’humanité dans son ensemble, tous âges, sexes et pays confondus. Pour le plus grand profit de ses concepteurs et promoteurs, elle engloutit sous son passage les valeurs traditionnelles, haïes puisque contraire au « libre épanouissement » de chacun, comme par exemple la maîtrise de ses instincts, le respect du corps de l’autre, l’amour véritable entre deux personnes qui se donnent librement et durablement l’une à l’autre, la fidélité qui exclut le vagabondage voyeuriste des pornophiles, etc.
FBL-2
Le « marché pornographique » connaît une croissance continue, et semble promis à un avenir radieux : les pornocrates et autres pornosophes peuvent être satisfaits.
Ces derniers, pourtant, devraient être poursuivis de façon impitoyable, puisque le nouveau code de procédure pénale, au travers de son article 227-24, réprime avec une grande sévérité ceux qui fabriquent, diffusent ou promeuvent les matériaux pornographiques.
Ils jouissent pourtant d’une impunité quasi-totale : les journaux, publicités, livres, télévisions, radios à caractère pornographique connaissent une folle expansion. Cerise sur le gâteau, l’Internet fournit la possibilité, par écrans, smartphones et autres tablettes, d’assouvir toute passion pornographique, en tous temps et en tous lieux. 
Quelques pays ont tenté, timidement, de prendre des mesures de restriction. Ainsi, David Cameron a réussi à organiser un blocage partiel des sites pornographiques, déclenchant la fureur des porno-libertaires, alors même que les mesures prises restent fort peu contraignantes.
La Russie de Vladimir Poutine, de son côté, semble plus volontaire : il y a quelques jours, un tribunal a ordonné la fermeture, sur tout le territoire russe, du site mondial pornographique Porn Hub. À ceux qui critiquent cette décision, le service de surveillance des médias russes répond qu’il vaut mieux se faire de vrais amis, plutôt que de naviguer dans du mensonge virtuel…
La France, quant à elle, s’est réveillée il y a quelques mois, par la grâce d’un député communiste, Jean-Jacques Candelier, qui souhaitait que le fléau que représente la pornographie pour la jeunesse soit amoindri par la mise en place d’un système à l’anglaise. La réponse vient d’être donnée, par la bouche du secrétaire d’État à la famille, Laurence Rossignol : il n’est pas question de bloquer quoi que ce soit, et le modèle anglais n’est pas à suivre. Quant au modèle russe, le ministre n’en parle pas : on ne va quand même pas parler de cette Russie et de ce Poutine, le dictateur le mieux élu des dirigeants européens, si populaire dans son pays et pornophobe déclaré…

Des arguments spécieux

Quels sont donc les arguments du secrétaire d’État ?
- S’il faut protéger les enfants, il faut aussi protéger les libertés individuelles : toute décision ne peut donc être prise que par la justice. Ce que ne dit pas Mme Rossignol, c’est que la justice, depuis des décennies, fait preuve d’un laxisme absolu en la matière, et ignore délibérément les articles du code pénal qu’elle est censée appliquer.
- Les sites pornographiques, à ses dires, sont difficilement blocables. En pratique, la Russie démontre le contraire : ce n’est qu’une affaire de volonté.
- Le choix des sites à interdire pose problème, ajoute-t-elle. En réalité, ce choix ne pose aucun problème : le site pornographique se « caractérise », hélas, avec une grande facilité. Nul besoin d’avoir fait l’ENA ou Polytechnique pour faire ce choix, du moins faut-il l’espérer.
- Autre argument majeur : des mesures de préventions font plus, notamment « les actions de déconstruction des stéréotypes ». Il fallait y penser.
Cela dit, le secrétaire d’État indique qu’il faut appliquer le code pénal, et donc réprimer : l’intention est louable, mais sa réalisation illusoire, compte-tenu de ce qu’il déclare concomitamment à cette noble formulation.
Nous finalisons actuellement notre Manifeste pour les élections de 2017. La quinzième mesure exige une lutte vigoureuse contre ce fléau dramatique que représente la pornographie pour tous. Les pornophobes ne baisseront pas la garde.
François Billot de Lochner

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tribunal consagra direito de objecção de consciência a médicos ginecologistas

Uruguai: ginecologistas poderão opor-se a realizar abortos
O Tribunal Administrativo decidiu a favor do direito legítimo dos médicos à objecção de consciência
Por Redação
Roma, 27 de Agosto de 2015 (ZENIT.org)
O Tribunal Contencioso Administrativo do Uruguai (TCA) decidiu a favor de um grupo de ginecologistas que apresentaram recurso para impugnar 11 dos 42 artigos da lei que regulamenta a “interrupção da gravidez” no país. Na sentença 586/2015 de 11 de Agosto, os membros do TCA cancelam sete dos onze artigos que os médicos rejeitaram.
Os ginecologistas argumentavam que o Decreto Regulamentar n.º 375/012 da Lei 18.987 restringia “ilegitimamente o exercício do direito à objeção de consciência do pessoal sanitário”.
A partir de agora, qualquer médico poderá exercer o seu legítimo direito à objeção de consciência e abster-se de participar em qualquer etapa do procedimento para realizar um aborto.
No decreto original, os médicos objetores de consciência só podiam manifestar-se contrários a praticar um aborto no momento de realizar a curetagem ou prescrever a droga para abortar. Além do mais eram obrigados a participar na primeira consulta da mulher com uma equipe interdisciplinar e assinar o "formulário de interrupção voluntária da gravidez”.
O TCA afirma que "a pessoa que assina este formulário está participando ativa e diretamente no processo do aborto, ao qual não se permite objetar, mas se obriga a intervir”.
Para Gianni Gutierrez e Agustín Amonte, advogados dos médicos, “a sentença do TCA é contundente na defesa da liberdade e do exercício da profissão médica” porque permite que a objeção seja praticada “na sua máxima expressão”.
As mulheres uruguaias estão autorizadas a abortar em um prazo de doze semanas, até 14, quando foram vítimas de um estupro, e sem prazo quando existe risco para a saúde da mãe ou o feto é inviável. Para ter acesso à “interrupção voluntária da gravidez”, as mulheres devem passar antes pela consulta de um ginecologista, um psicólogo e um assistente social e, em seguida, deve cumprir um prazo de cinco dias de reflexão.
Em 2014, no Uruguay, foram realizados 8.599 abortos. Esta prática foi descriminalizada pelo governo de José Mujica no final de 2012.

sábado, 12 de setembro de 2015

Guia para redução de IMI em famílias numerosas

Redução do IMI das famílias com filhos

Com a alteração ao Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, os municípios podem agora efetuar uma redução do IMI, em função do número de filhos, caso a decisão seja validada em Assembleia Municipal.
O que é o IMI?
O IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis – é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios (rústicos, urbanos ou mistos) situados em Portugal. É um imposto municipal, cuja receita reverte para os respectivos municípios.
Qual a percentagem de redução do IMI em causa?
 A redução da taxa processa-se em função do número de dependentes a cargo e consoante determinação de cada Assembleia Municipal:
  1. Um dependente – redução até 10%
  2. Dois dependentes – redução até 15%
  3. Três dependentes – redução até 20%
A que imóveis poderá ser aplicada esta redução?
Aos imóveis destinados a habitação própria e permanente coincidente com o domicilio fiscal do proprietário, atendendo ao número de dependentes que compõe o agregado familiar nos termos da declaração modelo 3 do IRS cuja obrigação de entrega ocorre no ano a que respeita o IMI.
Como posso pedir que o IMI seja reduzido no meu município?
Hipótese 1. O seu município já aprovou a medida em assembleia municipal ou o assunto está agendado:
Nesse caso, de acordo com o determinado pela Circular 9/2015 da Autoridade Tributária, caso se encontre dentro das condições definidas, deverá aceder à medida de forma automática. Ainda assim, deve informar-se junto da sua câmara municipal sobre alguma disposição específica ou procedimentos que possam ter sido criados.
Caso a medida esteja agendada, aconselhamos que compareçam na assembleia municipal na qual o assunto vai ser debatico e, se possível, intervenham no sentido da explicação da sua pertinência em termos de um tratamento de equidade e justiça.
Hipótese 2. O assunto ainda não consta da agenda da assembleia municipal :
Uma vez que qualquer cidadão do município pode também levar o tema à assembleia municipal sugerimos que o façam podendo para o efeito usar o modelo disponível aqui:
Nesse caso deverão:
  1. Preencher a petição com os vossos dados;
  2. Contatar o município da vossa residência para averiguar, no caso em concreto, quais são as regras para apresentação deste tipo de petições – cada município tem o seu modelo próprio previsto;
  3. Entregar a petição e participar na Assembleia Municipal em que o assunto vai ser debatido de preferência reunindo um grupo de apoiantes.
Apelamos à colaboração de TODAS as famílias com filhos (não apenas as numerosas) para que esta iniciativa seja proposta em todos os municípios.
Posso, desde já, efetuar o pedido de redução do IMI?
Desde que a medida seja aprovada em Assembleia Municipal do seu município ela tem aplicação automática nas famílias que reunam as condições de acesso nos termos acima indicados e de acordo com o definido pela Circular 9/2015 da Autoridade Tributária: "A Autordade Tributária promove de forma automática e com base nos elementos de que dispõe, a execução da deliberação da assembleia municipal comunicada no prazo legal, tendo em conta o número de dependentes que integram o agregado familiar na declaração modelo 3 de IRS, cuja obrigação de entrega ocorre no ano a que respeita o IMI."  Ainda assim, deve informar-se junto da sua câmara municipal sobre alguma disposição específica ou procedimentos que possam ter sido criados.
Quais os prazos a ter em conta?
Todas as Câmaras Municipais têm obrigatoriamente de comunicar à Autoridade Tributária, até ao dia 30 de Novembro, a decisão sobre quais as reduções de taxa a aplicar em função do número de filhos. Assim sendo, sugerimos que entreguem a petição junto da Assembleia Municipal até ao próximo dia 15 de setembro.
Onde posso consultar a documentação relevante sobre o tema?
-Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (art 112º) – consulte aqui 


-Circular nº 9/2015 - consulte aqui.

FONTE: APFN

Ginecologista apoia grávidas em dificuldade

Criado em 02-09-2015
Élia Santiago é médica especialista graduada do Serviço de Obstetrícia Ginecologia no Hospital de Santo André, em Leiria. Comprometida com a defesa da Vida nas suas várias vertentes,a problemática das gravidez não desejadas e as suas implicações na saúde global da mulher e da família levou-a a participar ativamente nas campanhas dos referendos sobre a legalização do aborto a pedido da mulher, em 1998 e 2007, a favor do NÃO.
Ao Presente Leiria-Fátima, Élia Santiago falou da realidade das mulheres que recorrem à IVG (Interrupção Voluntária da Gravidez) e da necessidade de concretizar estratégias para que “cada vez menos senhoras tenham de passar pelo desgosto de fazer uma IVG, em consequência de não terem recursos económicos para assumirem os seus filhos”. Objetora de consciência desde 1986, esta especialista fala da necessidade de um ” maior apoio e acolhimento social e económico por parte de todos os setores da sociedade à gravidez, às senhoras e às suas famílias a quem a IVG se apresenta como única solução”.

 Entrevista a Élia Santiago, ginecologisca obstetra

2015-09-02 Elia Santiago
Sempre foi uma pessoa envolvida com a questão do aborto.
Desde sempre quis ser médica porque sempre achei que o Ser Humano era uma obra maravilhosa. Quando conheci melhor a medicina e o Ser Humano nas suas vertentes psíquica e afetiva, achei que o meu lugar era mesmo na ginecologia obstetrícia, porque julgo que percebo as mulheres e o que é ser mãe.
No começo da minha vida profissional a mortalidade infantil era muito alta (anos 80) . Muitas senhoras chegavam à maternidade com os fetos mortos in utero. Percebi que a vida era realmente um mistério e que nós não tínhamos resposta para muitas patologias, e continuamos a não ter. E quanto mais evolui o conhecimento científico,, mais nos apercebemos da transcendência que envolve o nascer,o ter vida saudável e ou morrer. Para nós, médicos, a morte é uma realidade difícil. Certificar um óbito é pior que fazer uma cirurgia de várias horas, porque é o reconhecimento da nossa impotência e da nossa ignorância.
Esta defesa intransigente da vida resulta disso mesmo: quem dá a vida é que tem o poder de a tirar. O mundo científico não domina ainda todos os fenómenos que estão na origem de nascer um bebé saudável, vivo e vivedouro: Cada vez mais me fui maravilhando porque a vida tem um valor inestimável a todos os níveis.
Esteve envolvida, de forma concreta, na sensibilização da população a favor do NÃO, nos dois referendos ao aborto.
Nós, a Associação de Apoio e Defesa da Vida (ADAV), fizemos sessões de esclarecimento e debates, onde tentámos explicar à população que o direito que a mulher tem sobre o seu corpo é uma realidade que não inclui o direito sobre quem não se pode expressar, o embrião: a outra pessoa da gravidez. O grande problema foi sempre perceber porque é que as senhoras tinham ou teriam necessidade de interromper as suas gravidezes ,contrapondo ao paradigma de quem defenda a IVG como meio de liberdade da mulher e até como método contracetivo, uma vez que nestas campanhas não havia preocupação com a acessibilidade concreta e real ao planeamento familiar.
A atual lei que despenaliza a IVG até às 12 semanas não veio resolver o problema das mulheres que têm problemas quando engravidam, veio modificá-lo. A legislação vigente não respeita a mulher, porque não permite que as senhoras tenham aquilo que precisam: condições, abonos e garantias que lhes deem uma verdadeira opção,sobre a aceitação ou não das suas gravidezes.
Porquê a decisão de ser objetora de consciência?
Porque sou médica para tratar da vida e não é para a tirar ou para fazer qualquer procedimento que impeça que as pessoas vivam. Para mim, a vida é sublime e danificá-la nunca estará na minha mão. Ser objetora de consciência é o reconhecimento do valor incalculável da vida humana,da humildade a que a ciência nos obriga e, ao mesmo tempo, ser una com a natureza.
Na forma como vivencia a sua profissão e no modo como a desempenha, também intervém a sua perspetiva de crente?
Sim. Por exemplo, hoje em dia, já tenho 50 anos e mantenho-me a fazer urgências porque é um trabalho que reconheço que precisa de ser feito. A urgência é um lugar onde estamos a atender quem precisa, num espírito de apoiar e colaborar nesta dinâmica da vida. A maneira como observamos os utentes faz toda a diferença: se somos apenas um técnico, que observa, ou se somos uma pessoa que escolhe também dar um sorriso enquanto observa. Há uma mistura de atitudes técnica e humana e isso faz toda a diferença.
Nesse trabalho que desenvolve nas urgências, concretamente no Hospital de Santo André (HSA), tem uma noção próxima da realidade da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). Como caracteriza a mulher que recorre à IVG?
Eu pedia-lhe que lhe chamasse senhoras... Porque elas são mesmo umas senhoras, em todos os aspetos, porque a maior parte delas tem tudo o que nós gostaríamos de ter, menos recursos económicos. Estas senhoras encontram-se grávidas, muitas vezes porque se esqueceram de tomar a pílula ou porque tomaram um medicamento que cortou o seu efeito ou por um sem número de razões… Depois, a sua conjuntura económica, social e familiar não lhes permite ter um outro filho. Então, vão à urgência para verem se estão realmente grávidas e datarem a gravidez. Depois, dizem-nos frequentemente amarguradas: “não posso deixar nascer este bebé”. Marcam a consulta para fazer a IVG, que funciona no espaço físico ao lado. É claro que nós observamo-las, datamos a gravidez com a ecografia… Muitas vezes, as senhoras não querem ver o embrião na ecografia e saem sempre tristes com a perspetiva de que estão mesmo grávidas e que a sua decisão será a de abortar.
Quais são as principais razões apontadas por quem recorre à IVG?
Muitas senhoras dizem que não podem ter o bebé, porque não têm recursos.
Dizem que no seu trabalho não lhes será permitido avançar com a gravidez porque são despedidas, e/ ou que não têm condições para pagar um terceiro bebé no infantário… Se lhes damos espaço, contam-nos os seus porquês. Estas senhoras têm sempre uma vida familiar preenchidíssima, como qualquer mãe de família, mas com poucos recursos. Para elas, uma nova gravidez mostra-se mesmo impossível. Estas senhoras não optam como se fosse uma escolha livre. Na vida e na cabeça delas não há recursos para mais um bebé. Elas não dizem “escolho abortar, mas “não posso ter este filho”.
São famílias que, à partida, não teriam dificuldades, porque tinham uma vida mais ou menos orientada, mas que a conjuntura lhes tirou meios. Ao mesmo tempo, a dificuldade que tiveram em recorrer a um planeamento familiar eficaz, atempadamente, também resulta, muitas vezes, de falta de formação adequada. Referem que se atrasam a ir buscar as pílulas à farmácia, pois nem todos os centros de saúde têm pílulas para entregar, - o direito ao planeamento familiar gratuito consignado na Constituição, lembro -, não dispõem de tempo para as suas consultas porque nem sempre são dispensadas dos seus locais de trabalho e,outras pensam que a sua fertilidade diminui por se estarem a aproximar dos 40 anos.
E no caso das jovens, quais são as razões invocadas?
Algumas das raparigas mais jovens, mesmo aquelas que têm uma escolaridade adequada à sua idade estão convencidas de que o preservativo faz contraceção eficaz e/ou que tomar a pílula engorda. Há uma subinformação e muita informação incompleta e errada,verificamos também a existência de mitos . A dificuldade de acesso às consultas de planeamento familiar faz com que, muitas vezes, os métodos de contraceção que utilizam não sejam adequados a cada estilo de vida, biótipo e idade.
Como decorre o processo da IVG?
Estando confirmada a gravidez e a idade gestacional dentro do prazo legal, a senhora vai marcar a sua consulta de saúde reprodutiva, onde é observada por dois médicos: um determina a idade gestacional outro faz a consulta e prescreve a medicação que faz a interrupção da vida do embrião, seguido de um medicamento para fazer o esvaziamento uterino.
Perante a realidade de que fala, reconhece algum tipo de estratégia que possa reduzir o número de IVGs?
O que me preocupa não é reduzir o número de IVGs. Aquilo que gostaria é que as famílias e as senhoras que se vêm obrigadas a fazer a IVG, porque não têm recursos para deixar nascer os seus bebés, tivessem o apoio que a sociedade lhes deve. As senhoras que vão interromper a gravidez porque simplesmente não querem ter mais um filho é um paradigma que não tem a ver com a realidade de muitas senhoras que fazem a IVG por falta de recursos económicos e porque não conhecem ninguém que as apoie: a arranjar lugar numa cresce e a protegê-las juridicamente do despedimento ou da não renovação do contrato de trabalho que as espera se prosseguirem com a gravidez.
As senhoras que estão grávidas e não querem abortar, e que não têm recursos para prosseguir com a gravidez e educar os seus filhos, sendo que o único apoio que a sociedade civil lhes dá é um número de telefone para marcar a consulta de Interrupção de Gravidez.
O que acha que pode ser feito?
Pergunto se nós, como Igreja, não podemos oferecer um apoio real a estas senhoras que vão abortar porque não têm meios, usando os recursos que já temos no terreno, em cada paróquia, creches e infantários.
O que está aqui em causa é apoiar as famílias que não têm opção de escolha relativamente a ter ou não outro filho devido aos parcos recursos que têm. Podemos apresentar-lhes a possibilidade, para elas verificarem se, com a possibilidade de terem creche, infantário e/ou apoio jurídico ao seu alcance,poderiam ter esse filho.
Estas famílias e estas senhoras poderiam assim ter opção de escolha,e não como até agora serem empurradas para a decisão que não quereriam tomar – a Interrupção Voluntária da Gravidez.
Temos de proteger as grávidas. Gravidez não é doença, mas precisa de proteção.
Por outro lado, gostava que pudéssemos fazer uma formação relativamente à nossa juventude e que os agentes pastorais (Clero, colégios católicos, catequistas, professores de Educação Moral e Religiosa,…) tomassem o seu papel de veiculadores de informação concreta e realista. Não é vergonha nenhuma admitir que precisamos de formação em áreas técnicas.
Qual é o estado de espirito de quem recorre a uma IVG?
É um desgosto e um sofrimento difícil de ultrapassar para as senhoras e para as famílias. Elas não recorrem a nenhum destes procedimentos de ânimo leve, mas porque sentem que não têm outra alternativa. Não se trata de uma escolha livre e despreocupada.
Entre 2010 e 2014, registou-se um decréscimo em cerca de 20% do número de IVG no HSA. Como interpreta esta diminuição?
Não sei se realmente se trata de um verdadeiro decréscimo. A crise fez com que as senhoras tivessem mais cuidado com a sua contraceção,o que foi acompanhado pela diminuição do número de partos até 2014. Nós verificamos também que as senhoras, muitas vezes, preferem fazer a IVG fora dos locais onde residem recorrendo ao nosso Serviço se há algum problema.
O aborto clandestino continua a existir?
Eu não consigo chamar aborto clandestino, mas trata-se de aborto acima das 12 semanas e as clínicas que o fazem, fazem-no descaradamente, levam o dinheiro que querem e são isentas de impostos. Basta ir à internet.
E a cada cristão, que papel lhes cabe nesta conjuntura?
O principal papel é o do acolhimento. Temos que acolher as pessoas. Este acolher é muito mais do que dar um pacote de fraldas, deve ser um acolhimento real. Devemos acolher a grávida com a sua gravidez e as limitações que esta lhe acarreta.Muito frequentemente as grávidas se queixam que no ambiente que as envolve não há colaboração para a sua situação.
Não acolhemos quando fazemos comentários como : “coitada, vai ter o terceiro filho” ou “coitada, grávida aos 40 anos vai ser um neto, não um filho, coitado”. Isto não é acolher. Muitas vezes, colocamos a nossa grelha de valores em cima das pessoas como se tivéssemos algum direito de o fazer. Esta falta de acolhimento faz com que as senhoras tenham vergonha de estar grávidas com uma certa idade e que não peçam colaboração porque sabem, à partida, que não vão ser acolhidas, mas julgadas.
Diogo Carvalho Alves | Presente Leiria-Fátima

O factor 30 ajuda na decisão da gravidez ?

A ESCOLHA DE TER UM FILHO MAIS TARDE

Rita Simões conta que, entre as pessoas que a rodeiam, com idades próximas da sua, a sensação que fica é que o facto de ainda não terem tido filhos resulta antes de uma escolha e não tanto da falta de condições. Por um lado, explica, os jovens saem mais tarde da faculdade, “para quem fica a fazer mestrados, por exemplo”. “Há uma maior dedicação à vida académica, que eu até acho bem. E acho que as pessoas procuram um momento ideal na relação para terem filhos. Até podem estar num bom momento profissional, mas podem não estar nesse bom momento da relação.”
Quanto a idades, na visão de Rita e olhando para as grávidas com quem se cruzou no curso de preparação para o parto, “a média está nos 30 anos”. “Vejo mães mais velhas – sempre a partir dos 29 ou 30. No meu curso pré-parto, havia uma grávida com 35 anos e outra com 22.” O que defende é que, tendo as condições necessárias para ter filhos, chega um momento em que se faz uma pergunta: “Devemos esperar ou não?”. Em causa, diz, está o “fator 30”.
“A certa altura, acho que percebemos que já chegámos aos 30 anos”. E essa sensação coincide com o que o INE aponta como a idade média das mulheres em Portugal quando têm o primeiro filho: 30 anos em 2014 – a idade mais avançada desde que existem dados para este indicador (1960). A idade média mais baixa foram os 23,6 anos no final da década de 1970.

A IMPORTÂNCIA DO APOIO NO LOCAL DE TRABALHO

Rita destaca a importância do apoio que ambos receberam dos locais de trabalho em relação ao nascimento do Miguel. E nessa sensação de apoio está, sobretudo, o facto de não ter havido qualquer imposição ou limitação no tempo que lhes foi dado. “Deram-me os meses de licença de maternidade e autorizaram que eu juntasse mais uns dias de férias. Conseguir esse tempo dá uma sensação de descanso e segurança, enquanto mãe ou pai. Acho que também é psicológico, mas dá a ideia de que não há qualquer entrave a ficar com um filho depois de nascer.”
Rita está agora de licença de maternidade e ficará com o Miguel até ao final de setembro. O pai dividirá um mês de licença em dois momentos diferentes. Logo a 1 de outubro, ainda antes de fazer seis meses, o Miguel irá para a creche. “Tem de ir porque todos os avós ainda trabalham.”
Quanto à experiência da gravidez, Rita diz que o acompanhamento que teve no Serviço Nacional de Saúde “funcionou muito bem”. “Num próximo filho também escolho um hospital público. Fui acompanhada no centro de saúde e no hospital.” E quando hoje fala com outras mães de bebés nascidos nos primeiros meses deste ano, Rita diz que há uma sensação em comum. “Acho que se conclui que não vale a pena estar a adiar ter um filho porque para o ano pode estar igual. Se calhar, 2016 é igual a 2015.”

FONTE: Expresso

Apoiar a Ajuda de Mãe !

    Ajuda de Mãe, instituição a apoiar, pioneira em Portugal no apoio à mulher grávida em dificuldade


Qual o Estatuto Jurídico do Embrião Humano na Europa ?

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Empresa incentiva trabalhadoras a engravidar

Uma empresa têxtil de Viseu que está a incentivar as funcionárias a engravidar. "Estar de esperanças" não é motivo de despedimento na Goucam, mas para os novos mães e pais receberem um prémio, um ordenado mínimo nacional, que é entregue no dia do nascimento para criança.

Ângela Castanheira tem 27 anos. Terminou há dois anos o curso de Gestão de Empresas e tomou posse na administração de um grupo têxtil, criado em 1978, pela família. Foi o pai que lhe passou o testemunho de algumas entrevistas de trabalho, que a sensibilizaram.
"Na altura, quando foi para fazer os contratos, uma das entrevistadas virou-se para o presidente da administração, que é o meu pai, e disse: 'Estou grávida', como se aquilo fosse um mal para não ser contratada. O meu pai perguntou-lhe se era uma doença estar grávida e [disse-lhe] que ali não discriminavam as mulheres", recorda.
Ângela Castanheira decidiu lançar um incentivo de natalidade, equivalente a um salário mínimo nacional.
"A medida tornou-se válida desde 1 de Janeiro de 2015 e já foram apoiadas três pessoas, e estão previstas mais sete pessoas para este ano", revela a jovem empresária.
A novidade da iniciativa espalhou-se pelo concelho de Viseu e já há outras entidades que se querem associar. "Duas entidades ou mais que se estão a juntar a nós e que vão apoiar com outros valores. Uma das entidades quer oferecer a primeira consulta de pediatria", explica Ângela Castanheira.
Marlene Santos, 31 anos, trabalha há dez na Goucam. Vai ser mãe pela primeira vez. Ainda não sabe se é menino ou menina, mas já sabe que em Dezembro vai receber uma ajuda extra. "Ajuda bastante em termos monetários, para comprar o enxoval do bebé. Dá mais iniciativa às mulheres", afirma.
A empresa viseense Goucam tem 380 trabalhadores e apenas 20 são homens. Também estes, no caso de irem ser pais, são contemplados com o prémio de natalidade.
No caso de serem gémeos, a empresa garante a atribuição de dois prémios monetários, uma vez que o valor é atribuído pelo número de crianças que vão nascer.
 
Fonte. RR

Partes de bebês abortados são vendidas de forma ilegal nos EUA

Vídeo mostra Diretora da Planned Parenthood negociando partes dos corpos de crianças abortadas. Trata-se de um estudo de jornalismo investigativo de quase 3 anos sobre o tráfico ilegal de órgãos da Planned Parenthood.
 
A Diretora Sênior de Serviços Médicos da Planned Parenthood Federation of America, Dra. Deborah Nucatola, foi flagrada negociando a venda de partes de bebês abortados. A notícia foi divulgada pela Agência LifeNews.
O vídeo foi gravado por meio de câmeras escondidas durante uma negociação na qual os atores estão em um almoço de negócios com a referida Dra. para tratar da compra de órgãos.
Os atores pertencem ao “Center for Medical Progress”, um grupo de jornalistas dedicados a monitorar e elaborar relatórios sobre ética médica e seus avanços, cujos esforços concentram-se com questões de bioéticas contemporâneas que afetam a dignidade humana. O vídeo é o primeiro da série "Capital Humano", um estudo de jornalismo investigativo de quase 3 anos sobre o tráfico ilegal de órgãos pela Planned Parenthood. O chefe do projeto, é David Daleiden que qualifica como “conspiração criminosa” a ação da PPFA. (Conheça mais sobre o “Center for Medical Progress”,clicando aqui).
A Dra. Deborah Nucatola, Diretora Sênior de Serviços Médicos, supervisiona a prática médica em todas as unidades da Planned Parenthood desde 2009 e também treina novos doutores em aborto até 24 semanas. No canal do YouTube do Center for Medical Progress é possível ter acesso ao vídeo completo da negociação (2h de duração), veja aqui. e aqui no Brasil pode-se ver um trecho legendado da conversa através desse link.
O vídeo foi gravado, informa também LifeNews, em junho de 2014 e teve agora, no dia 14 de julho de 2015, suas imagens veiculadas na mídia, na qual a Dra. Deborah Nucatola, em meio à sua refeição feita com naturalidade, revela todos os procedimentos aplicados para obtenção de órgãos de bebês abortados, inclusive citando preços e técnicas para maior aproveitamento das partes que estão sendo almejadas pelos compradores. Dentre elas a “Partial-Birth Abortion” que consiste em uma técnica de aborto com nascimento parcial utilizada nos últimos meses de gravidez, durante a qual é praticado um parto intravaginal parcial do feto vivo, seguido de uma aspiração do conteúdo cerebral antes de completar o parto. Esta prática foi aprovada em 2003 sendo na época rechaçada pela Igreja Católica através de nota do Pontifício Conselho para a Família , cfr aqui. 
Ao referir-se à procura de mercado e como o fazem para atender a demanda, a Dra. relata: "Temos sido muito bons em conseguir coração, pulmão, fígado, porque sabemos que não vamos esmagar essa parte, eu vou esmagar basicamente abaixo, eu vou esmagar acima, e assim ver se eu posso obter tudo intacto.” Os custos dos “espécimes”, como assim a Dra. define, varia  entre US $ 30 e US $ 100.
Apesar de ser uma prática ilegal, pois a lei federal dos EUA proíbe a venda de partes do corpo de bebês abortados punível com até 10 anos de prisão e uma multa de até US $ 500.000, a Dra. revela – segundo a agência LifeNews – que o escritório nacional da Planned Parenthood se preocupa com a sua responsabilidade nestes casos, citando que dispõem de um Departamento Jurídico que orienta não se envolverem nestas prática, mas em seguida revela: "Mas vou dizer-lhe que, por trás de portas fechadas essas conversas estão acontecendo com os filiados.”
Ao final do vídeo a Sra. Cecile Richards, CEO da Planned Parenthood elogia o trabalho da Dra. e como ela tem viabilizado todas as conexões para coleta dos órgãos. “Ela é incrível”, citou Cecile Richards.
A Planned Parenthood emitiu uma nota sobre o vídeo declarando serem falsas as informações e declarando: “Nos cuidados de saúde, os pacientes às vezes querem doar tecidos para investigação científica que pode ajudar a levar a descobertas médicas, tais como tratamentos e curas para doenças graves.”
Troy Newman, presidente da “Operation Rescue” que atua em conjunto com o “Center for Medical Progress” declarou: "As evidências mostram, ainda, que Planned Parenthood tem feito grandes esforços para impedir o público de nunca saber sobre o seu comércio ilícito de órgãos humanos, entendendo que se a notícia vazasse, poderia significar a ruína para esta gigante do aborto".
 
Fonte: Zénit

MÃE COM CANCRO TERMINAL QUER DEIXAR UMA VIDA EM CARTAS À FILHA

As cartas e vídeos são temáticos: uma carta de parabéns pelo primeiro amor, uma de coragem para enfrentar um coração partido, conselhos para o casamento, para o primeiro filho e até dicas na hora de tomar a primeira cerveja.
Heather McManamy, com 35 anos, já tem cartões para todos os pequenos e grandes momentos da vida da filha, Brianna.
Esta mãe do Wisconsin descobriu em 2013 que tinha um cancro da mama em estado avançado. Desde então, a doença ganhou força e Heather McManamy, considerada doente em fase terminal, quer ter a certeza que vai estar presente na vida da filha.
Nos últimos dois anos, o tumor espalhou-se para o fígado e ossos.

Cartas
créditos: Facebook

Com o apoio do marido, Jeff McManamy, a mãe começou a planear tudo para quando não puder estar perto da filha, atualmente com cinco anos.
A caixa cheia de memórias que está a preparar são uma espécie de terapia, conta. "Escrevi-os como se ainda estivesse cá. É reconfortante. Sinto que tenho alguma forma de controlo sobre uma situação que ninguém pode controlar, que ainda posso estar com ela quando morrer", explicou Heather McManamy à CNN.
"A maioria das pessoas morre de um dia para o outro. Recebi a dádiva de ter tempo para me preparar, para fazer o que puder para tornar isso mais fácil para a minha família", comenta.
Fonte: Daqui

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Sobre a preocupação com os animais

Pontos 91 e 92 da última encíclica do Papa Francisco "Laudato Si" sobre a relação entre homens e animais.
 
91. Não pode ser autêntico um sentimento de união íntima com os outros seres da natureza, se ao mesmo tempo não houver no coração ternura, compaixão e preocupação pelos seres humanos.
É evidente a incoerência de quem luta contra o tráfico de animais em risco de extinção, mas fica completamente indiferente perante o tráfico de pessoas, desinteressa-se dos pobres ou procur...
a destruir outro ser humano de que não gosta. Isto compromete o sentido da luta pelo meio ambiente. (....).
Tudo está interligado. Por isso, exige-se uma preocupação pelo meio ambiente, unida ao amor sincero pelos seres humanos e a um compromisso constante com os problemas da sociedade.

 92. (...) é verdade também que a indiferença ou a crueldade com as outras criaturas deste mundo sempre acabam de alguma forma por repercutir-se no tratamento que reservamos aos outros seres humanos. O coração é um só, e a própria miséria que leva a maltratar um animal não tarda a manifestar-se na relação com as outras pessoas

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Aborto clandestino não significa necessariamente aumento de mortalidade das mães

In Portugal, abortion proponents are upset over a new pro-life bill that requires women to receive counseling prior to an abortion and pay for it themselves. In 2007, Portugal lawmakers passed a bill that allowed women to receive state-funded abortions until the 10th week of pregnancy.
 
However, World Magazine reports that the new law requires women to pay up to $55 to have an abortion. Pro-lifers believe the counseling portion of the law is important because women should know all their options before making the irreversible decision to have an abortion.
One pro-abortion lawmaker, Green MP Heloisa Apolonia, said that the law was created to embarrass women who want abortions. She said, “The final session of the legislature was exploited… to humiliate Portuguese women.” Carlos Abreu Amorim, a member of Social Democrats, disagreed and said the changes are “not a question of removing the right to abortion, but to improve the conditions in which women take these difficult decisions.” Currently, the pro-life legislation is awaiting the president’s approval.
Portugal is seen as a pro-life country because of its large Catholic population but abortion activists say that legalizing abortion will make the country better and safer for women. However, studies from the MELISA Institute prove otherwise. In countries where abortion is completely illegal, like Chile and El Salvador, maternal mortality rates are lower than ever.
As LifeNews previously reported, Dr. Elard Koch, the Director of Research of the MELISA Institute says that since Chile banned abortion in 1989, the number of maternal deaths has decreased from 41.3 to 12.7 per 100,000 women. Dr. Koch believes that the data “suggests that support programs directed to vulnerable women can prevent most induced abortions.”
He adds, “The Chilean experience represents a paradox in our times: even under a less permissive abortion legislation, maternal health indicators can be significantly improved by other factors, including a noteworthy reduction in mortality and morbidity associated to abortion.”
Chile is also considered a world leader in maternal health. Dr. Kock explains, “The high quality of Chilean vital statistics indicates these findings are unlikely to be the result of an artifact of the registry system. Rather, a decrease in hospital discharges due to complications from illegal abortion appears to explain virtually all the reduction in hospital discharges due to any type of abortion in Chile during the last decade. Not only are women not seeking abortions outside proper healthcare facilities, the number of women seeking abortions is declining.”
 
Fonte: Lifenews

Não faz sentido ser a favor da natureza mas contra a vida intra-uterina

 
 
"Uma vez que tudo está relacionado, também não é compatível a defesa da natureza com a justificação do aborto. 

 Não parece viável um percurso educativo para acolher os seres frágeis que nos rodeiam e que, às vezes, são molestos e inoportunos, quando não se dá protecção a um embrião humano ainda que a sua chegada seja causa de incómodos e dificuldades:
«Se se perde a sensibilidade pessoal e social ao acolhimento duma nova vida, definham também outras for
mas de acolhimento úteis à vida social»"

Laudato Si. Ponto 120 Papa Francisco

Estudos provam papel essencia do pai na formação da criança

 
 
Que o amor materno é fundamental para a vida de qualquer criança, não temos qualquer dúvida.
Aliás, em pleno século XXI, nossa cultura ainda coloca sob responsabilidade (quase que exclusiva) da mãe os cuidados com os filhos (é uma criança que faz birra? Que bate no amiguinho? Que vai mal na escola? “A culpa é da mãe”, não é assim que ouvimos comumente por aí?).
Mas como fica o papel do pai nessa história?
Pois um estudo recente mostrou que ele é fundamental na formação da personalidade da criança, e como ela desenvolverá diversas características até a idade adulta.
Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos EUA, demonstraram que crianças de todo o mundo tendem a responder da mesma forma quando são rejeitados por seus cuidadores, ou por pessoas a quem são apegadas emocionalmente. E quando essa rejeição é do pai, diferentemente do que muitas pessoas acreditam, ela causa marcas profundas.
Segundo os estudiosos, que avaliaram 36 trabalhos envolvendo mais de 10.000 pessoas, entre crianças e adultos, a rejeição paterna tem essa influência tão marcante porque, em primeiro lugar, é mais comum do que a materna. E também porque a figura do homem é associada a prestígio e poder – ou seja, para a criança, é como se ela tivesse sido esquecida ou preterida por alguém que todos consideram importante.
 
Agora vem a parte mais triste: o estudo mostrou que as crianças sentem a rejeição como se ela realmente fosse uma dor física. As partes do cérebro ativadas quando um pequenino se sente rejeitado são as mesmas que se tornam ativas quando ele se machuca, com uma diferença: a dor psicológica pode ser revivida por anos, levando à insegurança, hostilidade e tendência à agressividade.
A boa notícia é que um pai presente e carinhoso tem exatamente o efeito contrário na formação da personalidade do filho: o pequeno cresce feliz, seguro e capaz de estabelecer ligações afetivas muito mais facilmente na vida adulta.
Fonte: Mil dicas de mãe

domingo, 26 de julho de 2015

Portugal teve a 5ª maior perda de população do mundo

A perda de população em Portugal não surge só no ano passado.
O país surge entre as dez maiores perdas de população entre 2010 e 2014 (-1,7%), segundo o Banco Mundial. “Em Portugal há um declínio da população total devido à baixa fecundidade: os nascimentos são significativamente mais baixos que a mortalidade e o saldo migratório.
O saldo migratório é estimado como negativo neste período: em média, as pessoas estão a sair do país”, explica Kirill Andreev, demógrafo da Divisão de População das Nações Unidas e um dos responsáveis pelas projeções demográficas publicadas pela organização internacional.
A estimativa é que Portugal tenha 7,5 milhões de habitantes em 2100.
E porquê?
“A atual estrutura etária da população e o nível de fecundidade abaixo do nível necessário para a renovação das gerações [2,1 filhos por mulher] puxam a população para baixo”, alerta Andreev.
Maria Filomena Mendes completa o panorama demográfico. “Somos um país em acentuado declínio demográfico, temos uma queda acentuada da natalidade num quadro já anteriormente de declínio, o número de óbitos vem sendo superior ao número de nascimentos e também nos últimos anos a imigração diminuiu enquanto a emigração regista valores imprevisivelmente surpreendentes.”
E o que fazer para inverter a situação?
Para o demógrafo das Nações Unidas, o tempo necessário dependerá do "sucesso do governo português em recuperar a taxa de fecundidade do país para, no mínimo, o nível de renovação das gerações.
O envelhecimento da população continuará a aumentar no futuro, não vejo nenhuma forma de contrabalançar isso.
O governo terá de aumentar a idade da reforma para conseguir assegurar as finanças públicas, a segurança social e o sistema de saúde. A migração não vai ajudar a reverter essa tendência.”
Segundo Maria Filomena Mendes, inverter o saldo negativo da população “é difícil e praticamente impossível no curto prazo”.
Resta, por isso, “criar condições de atração de imigrantes e, simultaneamente, estancar a saída dos emigrantes (jovens, qualificados e em idade de casar e de ter filhos) – ou, aumentar de tal forma a imigração que compense as perdas devidas à emigração e à quebra da natalidade (neste caso, colmatando o défice entre nascimentos e óbitos).”

Fonte: Expresso

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Mais uma prova da promiscuidade congénita dos gays

 
 
"Mais de metade dos participantes admitiu ter tido sexo com parceiros ocasionais no último ano e, neste tipo de relações, cerca de um terço não usou preservativo. A agravar, entre os que disseram ter utilizado este tipo de protecção, 85,6% admitiram não o ter feito de forma correcta.
Mesmo no contexto de uma relação estável, 16% afirmaram ter praticado penetração anal não protegida com parceiros que não sabiam se estavam infectados. Além disso, 82% reconheciam ter frequentado, nas últimas quatro semanas, “lugares de engate” onde homens se encontram para ter sexo.
Mas não é só a exposição ao VIH que preocupa os investigadores. Cerca de 30% dos inquiridos admitiram ainda não estar vacinados ou estar apenas parcialmente vacinados contra o vírus da hepatite B, outra infecção sexualmente transmissível.
Para Henrique Barros, estes resultados provam o “reassumir de um à vontade” nas relações sexuais desprotegidas que gerações anteriores evitavam, numa altura "em que viam os amigos a morrer à sua volta". Por isso, advoga, é preciso "repensar os modelos de prevenção""

Fonte: Público

É este o modelo de comportamento, o orgulho gay das paradas e das campanhas políticas e sociais que nos querem impingir a homossexualidade como algo de positivo e saudável ?

terça-feira, 16 de junho de 2015

Estado paga 45 abortos por dia, a 700 euros cada



CHOCANTE !!!
Num país em crise de natalidade profunda, onde o sistema de Segurança social corre riscos sérios de colapso pela redução do nº de contribuintes, onde existem listas de espera de casais que aguardam por uma criança para adoção, o Estado paga 45 abortos por dia, 45 vidas ceifadas diariamente, a 700 euros cada.
Quando é que esta chacina acaba ?
Quando é que se promove um efetivo e real planeamento familiar que evite esta chacina ?...
Quando é que se incentiva o casal que quer abortar, a dar para adoção ?
Quando é que se apoia verdadeiramente quem apenas aborta por motivos de natureza económica ?

«Interrupção voluntária da gravidez custou ao Estado mais de 11 milhões de euros em 2014. Oito mulheres abortaram mais de dez vezes.»
«Em Portugal forma realizados no último ano 16 589 abortos, 30 por cento dos quais em clínicas e hospitais privados. Por dia, de acordo com o Relatório dos Registos das Interrupções da Gravidez, há 45 mulheres que abortam. No total, os abortos custaram ao Estados 11,6 milhões de euros, uma média de 700 euros por cada interrupção voluntária.»

Fonte: Correio da Manhã

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A invasão ideológica do lobby gay



A pessoa é um todo, cujo funcionamento é à partida harmonioso entre as suas diferentes dimensões - corpo, afecto, espírito, etc. Como se pode conceber, seja cientificamente ou no senso-comum, que alguém viva num corpo masculino, dotado dum sistema afectivo-sexual obviamente formado e desenvolvido durante milhões de anos pelas espécies no sentido de permitir uma complementaridade que se completa no sistema afectivo-sexual feminino... para depois ser objecto dum deslocamento do destinatário natural desta corporeidade afectiva para outro destinatário, com perdas enormes em termos da riqueza inerente, e sem meios corporais para se realizar nessa orientação?
.
Há muitos e fáceis sinais que nos indicam por que não é bom, e que a Igreja desenvolve em reflexões profundíssimas, como por exemplo a Teologia do Corpo, de João Paulo II. O problema é que os desejos humanos se querem sobrepor a esses sinais, abafá-los e negá-los.
.
Quanto à perspectiva científica, realmente não existe um corpo de investigação credível para concluír aquilo que o Tiago diz. Para começar, existe uma imposição política e ideológica sobre a comunidade científica, em que nem sequer se permite experimentar científicamente hipóteses diferentes daquela que é veiculada pelo discurso dominante, coisa grave em termos da ciência - a falta de liberdade para a experimentação de hipóteses. Alguém confia num conhecimento científico baseado em hipóteses 99% formuladas segundo uma direcção, e apenas 1% formuladas noutra direcção? Que experimentação científica é esta?
.
O DSM (manual de diagnóstico clínico americano) legitimou a homossexualidade como não patológica 10 anos antes da CID (a sua congénere europeia). Por que razão este intervalo de 10 anos haveria de ser tão longo, se houvesse evidências científicas sobre isso? Por os europeus serem mais rigorosos que os americanos? Nem pensar. É porque os motivos dessa mudança não foram científicos mas ideológicos, e isto é fácil de desmontar por qualquer pessoa que tenha isenção científica. Isto mostra como a transformação das directrizes científicas foram feitas atropelando a ciência, e não através da ciência.
.
Há até um estudo australiano feito com milhares de gémeos idênticos – coisa normalmente respeitadíssima pela comunidade científica, um estudo com uma amostra tão grande, por ser muito fiável - que provam que não se nasce homossexual, e que são os factores pós-natais que explicam a homossexualidade (http://www.orthodoxytoday.org/.../identical-twin-studies.../). Sendo uma questão de factores pós-natais, isto inviabiliza o argumento de que a homossexualidade é uma predeterminação, e que essa predeterminação deve ser motivo da sua generalização como normativa.
.
Quanto ao facto de a OMS, ou outras, emitirem definições fixas sobre estes assuntos, lembro que as Nações Unidas têm uma campanha no sentido de transformar o aborto num direito humano e de impô-lo às sociedades do mundo inteiro. Pelo que me parece muito perigoso que nós, em Igreja, não filtremos estas directrizes, mesmo que venham de organismos com autoridade a nível mundial.
.
Para além de tudo isto, alguém católico acredita que alguma vez a Igreja irá considerar pertinente a parentalidade homossexual, dois pais ou duas mães, como equivalente à parentalidade heterossexual? Se não, então parece-me que a conclusão lógica é a de que a Igreja não considera nem a parentalidade homossexual, nem a família homossexual, nem a relação homossexual como uma coisa boa para as pessoas e para a realização da vocação humana, nem nunca poderia fazê-lo, porque tem razões teológicas e antropológicas fortes para isso. Parece-me que o que se passa é muito simples: uma grande campanha de condicionamento ideológico social que conseguiu afectar as representações que os cristãos têm, afastando-os da verdade. E um cristão, se aceitar a vocação de testemunha da verdade em que acredita, não pode senão ser claríssimo e afirmativo quanto a isto tudo, sem sacrificar isto a desejos de conciliação que impliquem a sua omissão

Sal do Mar

domingo, 31 de maio de 2015

Atriz suicida-se traumatizada com aborto

SYDNEY, 03 Mar. 14 / 03:48 am (ACI/EWTN Noticias).- La actriz australiana Charlotte Dawson, que se suicidó hace una semana en su departamento, había revelado previamente que la profunda depresión que sufría estaba relacionada con haberse sometido a un aborto, hace 15 años.
En su libro autobiográfico “Air Kiss & Tell”, publicado en 2012, Charlotte relató las circunstancias que la llevaron al aborto, su sensación de abandono por parte de su entonces esposo, el nadador olímpico Scott Miller, y la profunda depresión a la que se vio arrastrada.
En su libro, la actriz recordó que ella “sabía que estaba embarazada; no necesité hacerme la prueba, yo podía sentirlo”.
“Era la más brillante pero terrible sensación y la prueba, como esperaba, lo confirmó”, dijo.
“Íbamos a tener un bebé. Yo iba a ser realmente una madre. Si hubo espacio para tener mariposas en mi estómago, me imagino que podía habérmelas arreglado para eso también”.
Sin embargo, recordó Charlotte, “sentí algo de duda en Scott. Mi fecha de parto chocaría con los Juegos Olímpicos de 2000m y esto era muy preocupante. Todo lo que Scott había hecho llevaba a este momento, y nada podía oponerse en su camino, así que decidimos que abortaríamos al niño y trataríamos de nuevo luego”.
Como un lamento, Charlotte escribió que “¿quién necesita un feto desarrollándose cuando se ofrecía una medalla de oro, eh?”.
“Por dentro yo estaba en un caos total. Quería el bebé. ¿Cuánto tendríamos que esperar? ¿había siquiera alguna garantía de que quedaría embarazada otra vez? Por supuesto, acepté sin cuestionar que las Olimpiadas eran la prioridad número uno de Scott”, tal como él y otras personas interesadas le dijeron.
Charlotte se encontró sola en la clínica donde se sometió al aborto, pues Scott, su esposo, “me acompañó a la clínica local, pero no pudo lidiar con la atmósfera, así que me dejó ahí sola”.
“Yo estaba luchando con la decisión e intentando no parecer emocional o angustiada al respecto, para que Scott pudiera mantener su enfoque. Estaba tratando de entrenarme a mí misma para pensar en mi bebé como un inconveniente, como un estornudo en una transmisión televisiva. Era difícil”.
Luego, recordó Charlotte, “tuve que reconciliarme con la responsabilidad personal de tener un aborto. ¿Debería sentir culpa y vergüenza? Estaba enfrentando mi idea de que la maternidad era un tiempo sencillo y feliz, especialmente para los recién casados”.
“Consideré la posibilidad de que podría acabar siendo una mujer sin hijos, lo que era un prospecto frustrante y desmoralizador para mí, por lo mucho que quería ser una madre. ¿Qué pasaba si no podía tener otro hijo? ¿Qué si arruinaba mi única oportunidad de maternidad por sacrificar esta?”.
Contrario a lo que aseguran quienes promueven el aborto como una experiencia liberadora para la mujer, en el caso de Charlotte, la muerte de su bebé “fue un tiempo horrible, triste para mí, pero tuve que seguir recordando lo que tenía. Tenía un esposo y estábamos construyendo una vida y un hogar juntos”.
“Quería nuestro bebé, pero me sentía codiciosa, como si ya tuviera mucho, que el aborto era un compromiso que debía hacer”, recordó.
“A pesar de lo valiente que trataba de ser, y de lo mucho que trataba de reasegurarme a mí misma que lo que estaba haciendo era lo correcto, aún así era un momento desgarrador”.
Y al volver a casa tras someterse al aborto, escribió la actriz australiana, “sentí que algo había cambiado. Sentí un cambio. Quizás era hormonal, pero sentí los primeros matices de lo que ahora puedo identificar como mi primera experiencia con la depresión”.
“Debería haber comprado un sofá especialmente para el cuco de la depresión en ese momento. Si hubiera sabido que me iba a visitar tan a menudo, al menos hubiera tenido un lugar para sentarse, el bastardo”, dijo.
A pesar de sacrificar a su bebé en favor de la carrera deportiva de su esposo, Charlotte se encontró con la noticia de que este le había sido infiel con una nadadora.
Además, su participación en las olimpiadas se vio frustrada por la revelación de que consumía sustancias prohibidas para mejorar su rendimiento. No fue siquiera incluido en el equipo para las Olimpiadas de Sydney.
Al enterarse de la infidelidad de su esposo, la depresión de Charlotte se incrementó intensamente.
“Si comencé a sentir punzadas de depresión tras el aborto, el impacto de recibir estas noticias apenas a los seis meses de matrimonio fueron mucho para soportar. Algo dentro de mí se rompió completamente ese domingo, algo que no se puede reparar, algo que nunca ha vuelto”.
“Alrededor de este tiempo aprendí el gentil arfe de ahogar las penas con montones de vino”, escribió.
El síndrome post-aborto
El síndrome post aborto ha sido ha sido comparado con los traumas que enfrentan los soldados al retornar del campo de batalla.
En 2011, el Dr. Ernesto Beruti, especialista en clínica obstétrica y ex jefe de la Maternidad del hospital Rawson (Argentina), aseguró que "ante la tragedia del aborto siempre hay dos víctimas: la primera es el niño por nacer, que pierde el derecho más importante que tenemos todos los seres humanos, que es el derecho a la vida; la segunda es la mujer, que muchas veces lo hace por presión del entorno, del marido, de la familia, y muchas veces padece el síndrome postaborto, un calvario que le destroza el alma y la acompaña el resto de su vida".
“Es más fácil que una mujer se saque un hijo del vientre a que se lo saque de su cabeza y de su corazón", lamentó