quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Segredos de um casamento feliz e duradoiro


 
Um casal precisa ter objetivos vitais comuns.

Desde que nos unimos, iniciamos um mesmo projeto de vida que não segue adiante, se cada qual resolve ir por seu lado: a vida conjugal é uma canoa com dois remos.

Um casal precisa dividir momentos juntos, porque a voragem cotidiana pode criar uma certa distância, de maneira que aquilo que deveria ser tão perto, fica tão longe.

O zelo comum pela educação e formação dos filhos é um dos melhores termômetros do grau de amor conjugal.

Um casal deve fomentar o respeito mútuo, porque não há amor sem respeito; deve saber administrar o tempo livre;  deve repartir as tarefas domésticas de forma equitativa e zelar por uma boa comunicação, porque, além de saber escutar e falar, é preciso um esforço por entender e, muitas vezes, ceder.

Viver o espírito dessas pequenas coisas – o cuidado recíproco, esse estar pendente do outro ao longo dia – não é fácil, sobretudo numa sociedade que, cada vez mais, quer que vivamos para trabalhar e não trabalhar para vivermos.

Fonte: Portal da Família

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Formação de voluntários em Faro

O Núcleo de Faro do ISU – Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária - vem  por este meio divulgar o XVI Curso de Formação Geral para o Voluntariado.

Quando?

5 de Novembro a 8 de Dezembro

Terças e Quintas-feiras, das 20h00 às 22h30

(7 e 8 de Novembro de Dezembro fim-de-semana residencial)

 
 
Onde?

FARO - local a confirmar

Como?

Metodologia participativa

Temáticas:

SOLIDARIEDADE, DESIGUALDADES, PARTICIPAÇÃO E CIDADANIA, EXCLUSÃO SOCIAL, INTERCULTURALIDADE, DESENVOLVIMENTO e VOLUNTARIADO.

Para quem?

Todos os/as interessados/as na prática do voluntariado e reflexão sobre as temáticas relacionadas.

Todos os/as interessados/as na candidatura ao Projecto Nô Djunta Mon em São Tomé e Príncipe promovido pelo ISU em 2014 (o Curso de Formação Geral para o Voluntariado é pré-requisito para o mesmo).


 

inscreva-se até dia 29 de outubro

através do contacto 924033573 ou de isufaro@isu.pt

____________________________________________________
ISU Instituto de Solidariedade e Cooperação Universitária - Núcleo de Faro
Escola Superior de Educação e Comunicação
Gabinete nº 76
Universidade do Algarve - Campus da Penha
Estrada da Penha
8005-139 Faro
NIF: 502 690 453
Contactos: 289 800 100
96 7760304 l 963480748

sábado, 26 de outubro de 2013

O melhor sítio para se estar e se cultivar


Textos da 2ª quinzena de Outubro da nossa rúbrica na "Rádio Costa D'Oiro"


 

Dia 15 de  Outubro 2013- Terça Feira

 

      No dia 5 de Outubro teve lugar a Caminhada pela Vida, desde o Marquês de Pombal até ao Rossio, em Lisboa.

       Segunda Sofia Guedes, cerca de “80% dos participantes eram jovens, jovens que querem um futuro com esperança, que acreditam na vida e na família”.

       Foram cerca de 50 as pessoas que se juntaram neste evento. Não foram notícia, talvez porque a causa era incomodativa. Mas não podemos calar as vozes da vida, da esperança!

        Nestes tempos de crise e de pessimismo há que lutar por dar esperança aos jovens, defender a família e a vida.

        O bem e o mal estão em contínua luta, mas temos de ter a esperança de que o bem ganha sempre. Não valor mais alto do que o da vida. Temos de proteger a vida desde a conceção. Parabéns aos organizadores desta caminhada pela vida e a todos os participantes!

 

Dia 16 de Outubro de 2013- Quarta Feira

 

   Cuidado com a internet. Nunca é demais avisar os pais a manterem a vigilância aquando a navegação na internet pelos filhos e garantir que o fazem em segurança.

  Internet, facebook, youtube… A palavra de ordem parece ser a de estar sempre online e a expor tudo nas redes sociais. Cuidado.

  Ensine que nem tudo se pode expor. Advirta os seus filhos dos perigos do facebook, cuidado com fotos. Não publique fotos dos seus filhos, não dê indicação de dados pessoais. O facebook não um diário privado e muito menos público. Torne-se amigo dos seus filhos e ative as políticas de segurança par garantir maior confidencialidade

   

Dia 17 de Outubro de 2013- Quinta Feira

 

   Para quem tem filhos pequenos, a hora de sair de casa de manhã antes das aulas pode ser um drama. Pode parecer que corre tudo bem até à hora do pequeno almoço, mas depois aqueles minutos que deveriam ser rápidos antes da saída podem ser prolongados.. Ou falta um ganchinho no cabelo, ou ainda é preciso lavar os dentes..

  Mantenha a calma. Não eleve a voz com os seus filhos. Não os ponha nervosos e a ouvir gritos logo de manhã. Explique-lhe mais tarde o quão importante é despacharem-se e não perderem tempo para conseguirem chegar a horas.

 Garanta que têm roupa e mochilas organizadas e véspera e .. não esqueça, que uma boa dose de paciência ajuda sempre.
 

Dia 18 de Outubro de 2013- Sexta Feira

  

  A tão famosa Notre Dame de Paris faz este ano 850 anos! Para festejar e celebrar estão a dotar esta catedral de novos sinos

  Notre Dame começou a ser construída em 1163 e hoje, passados séculos, em tempos onde para muitos a fé está esquecida e outros não praticam, eis que esta lindíssima igreja, situada na ilha de Paris, é dotada com novos sinos.

  Cada sino, tem uma madrinha ou padrinho e tem gravada uma frase da oração do Angelus, essa oração a Nossa Senhora rezada ao meio dia e altura em que os sinos tocavam. Desde a revolução francesa que os sinos deixaram de tocar pois ficaram deteriorados. Pois eis que agora os franceses e todos os turistas que visitarem Notre Dame, os vão poder tornar a ouvir.
 

Dia   21 de Outubro de 2013- Segunda Feira

 

   Antoine de Saint Exupéry, autor do Principezinho, dizia que :” Aqueles que passam por nós não vão sós,. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.

   Pense nisto. Não somos indiferentes a niguém, e ninguém nos é indiferente. Por isso temos a responsabilidade de pensar na imagem e recordação que os outros guardam de nós, esse pouco de nós, que queremos deixar.

   Alegria. Alegria para tornar os outros alegres! Otimismo. Numa época tão pessimista, nem tudo está perdido, há sempre coisas boas a agradecer em cada dia que passa.

   

Dia  22 de Outubro de 2013- Terça Feira

 

  Num estudo recente feito em Inglaterra, chegou-se à conclusão de que a Grã Bretanha sofre de uma profunda crise familiar em que desapareceu praticamente o papel fundamental do pai.

 Esta crise não é novidade e provavelmente não se verifica só na Grã Bretanha.

  O que no entanto importa é que este efeito traz custos graves no desenvolvimento da sociedade. Com o aumento de família monoparentais, as crianças ficam sem referências masculinas e ficam mais vulneráveis e susceptíveis a fracassar a nível escolar, sofrer problemas  de auto estima e de comportamento. Outra consequência preocupante é o aumento das gravidezes juvenis que darão por sua vez, origem a futuras famílias frágeis.

 Temos de lutar pela família, célula base da sociedade! Todos os casais têm problemas, a vida não é cor de rosa para ninguém, mas os custos de um divórcio são bem superiores aos pequenos atritos que possam surgir. Conselho: acalmar-se quando vier a tempestade e fazer as pazes o quanto antes com o seu marido ou mulher.

  

Dia 23 de Outubro de 2013- Quarta Feira

 

    Um filme engraçado para uma ida ao cinema, ou para ver no aconchego do lar com pipocas, é o filme “Gru mal disposto 2”.

   A comédia continua e o ingrediente mais delicioso é o outrora vilão Gru, que se tornou num exemplar pai de família, começa a questionar-se se não estará na altura de encontrar uma mãe para as suas filhas adotadas.

  Vale a pena ver em família, pois trata-se de repensar nos valores familiares de uma forma leve mas profunda.

  

Dia 24 de Outubro de 2013- Quinta Feira

 

   Em Amsterdão , no país da Eutanásia, o principe Friso, irmão do Rei da Holanda, continua em coma profundo depois do acidente de esqui na Austria em 2012. As perspetivas de recuperação não são muitas.

   Assunto polémico no pais da eutanásia.. Será que para os príncipes a Eutanásia não se aplica? Vale a pena levar isto a consideração. Como se mede o valor da vida humana?   Pelo estatus, estrato social, ou simplesmente porque se trata de uma vida?

   Toda a vida humana é um milagre puro e um dom inigualável. Toda a vida humana merece o mesmo respeito, os mesmos cuidados médicos, quer se trate de um príncipe, ou de um sem-abrigo. Não temos o direito de tirar a vida a ninguém, já que também não a demos a ninguém. Podemos sim, dar-lhe melhores condições e fazer os possíveis para que sobreviva.

   

Dia  25 de Outubro de 2013- Sexta Feira

  

   Educar e ensinar para o casamento. Num recente estudo numa universidade do Minnesota, interrogou-se uma série de alunos sobre o casamento. As respostas foram variadas mas muitas muito pertinentes e inovadoras.

  Na escola ensina-se tudo: como não engravidar, como ter sexo seguro, o malefício das drogas, mas… ninguém fala de casamento. Ninguem nos explica nem prepara para o casamento.

  Já teve alguma conversa conversa familiar sobre o casamento? Há que ensinar ou relembrar estes conceitos base. O casamento é de um com uma para sempre para a criação e educação da prol. Para sempre! Para o bem e o mal, na saúde e na doença, na dor e na alegria. Para sempre! Este conceito de para sempre tem de ser afirmado.

 Não se trata de uma experiência com um produto descartável. Não somos descartáveis e não estamos à experiência.

 Eis algo que realmente se deveria ensinar em casa e nas escolas.

 
 

Dia 28 de Outubro de 2013- Segunda Feira

 

   Construtores de lar.

   Numa época de crise económica, mas sobretudo de crise de valores e de crise da família esta medida anunciada pelo governo para 2014 de se poder optar por trabalhar em part time paraque as mães possam dedicar mais tempo aos seus filhos é claro de louvar!

  É agora fundamente e essencial que se ponha em prática. Há que reconstruir os lares!

  Há que pensar seriamente se o facto da mãe ter de trabalhar fora de casa compensa ou não. Para as crianças é fundamental ter a mãe por perto, disponível para ir buscar à escola a horas decentes, estar em casa a acompanhar os trabalhos de casa, ouvir o que a criança tem para contar sobre o seu dia de escola, as experiências vividas.

 Esta medida traz também benefícios para o casal. Ao estar mais tempo em casa, a mãe tem tempo para deixar a casa organizada, os filhos com os trabalhos de casa feitos e banhos tomados para que quando o marido chegue a casa, encontre tudo a postos para um bom jantar em família com conversa amena e sem stress.

  As famílias têm este direito! Temos de reconstruir os lares.

 

terça-feira, 22 de outubro de 2013

APFN aprova medidas de apoio às famílias



APFN aplaude a aprovação pelo Parlamento, sem nenhum voto contra, de duas recomendações ao Governo que vêm trazer mais equidade e justiça para as famílias com mais filhos.  Foi hoje reconhecida por todos os partidos com assento parlamentar a crise demográfica profunda que o país atravessa. Após o debate que esta manhã teve lugar foram aprovadas, sem nenhum voto contra, duas recomendações ao Governo relativas ao IRS, introduzindo o princípio per capita nas principais rubricas do modelo de cálculo, e ao ISV, considerando a redução do imposto com o nascimento do 4º filho.  A Assembleia da República discutiu também o Projecto-Lei que prevê a diminuição do valor do IMI à medida que a dimensão da família aumenta, outra medida fundamental para diminuir a discriminação das famílias com mais filhos, tendo adiado a sua votação para daqui a 15 dias.
 

A APFN reitera que estas se tratam de medidas corajosas e fundamentais na conjuntura em que vivemos, num país que não renova as suas gerações há mais de 30 anos, o que originou um défice demográfico que hoje já ultrapassa um milhão e quatrocentas mil crianças e jovens.

 São medidas que combatem injustiças e demonstram um entendimento correto da realidade atual do nosso país. Não é aceitável que as famílias com filhos, garante do futuro e das reformas dos que hoje trabalham, continuem a ser as mais penalizadas.

A APFN agradece aos Deputados de todos os Grupos Parlamentares que apoiaram estas iniciativas que modernizam Portugal e dão um sinal positivo às famílias que tanto precisam. É necessário continuar a trabalhar para que estas medidas sejam definitivamente implementadas. A defesa da família, e com ela a defesa do futuro de Portugal, estão acima das divergências partidárias e beneficiam todos.
 


 
Lisboa, 18 de Outubro de 2013


Sobre a APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

A APFN foi formalmente constituída em 1999 e integra famílias com três ou mais filhos. Acredita e defende os valores da família, contando atualmente com mais de 10.000 associados. A APFN pretende, com a sua actividade, mudar as mentalidades e as políticas relativamente à família e  transformar o actual cenário de inverno demográfico que, se não for alterado, continuará a conduzir à insustentabilidade económica e social do país. A APFN acredita na família como a solução do futuro e enquanto resposta histórica em todos os momentos de crise. Está convicta que o país precisa de mais crianças e jovens mas também precisa que essas crianças e jovens possuam as competências suficientes para enfrentar os desafios do Futuro. O lema da APFN é “Apostar na Família é construir o Futuro”.

 

sábado, 19 de outubro de 2013

Teatro Infantil. D. Quixote


 
Para quem esteja ou passe por Lisboa com os seus filhos recomendo vivamente a peça de teatro D.Quixote, do Teatro Infantil de Lisboa, em cena até Junho de 2013, no Teatro Armando Cortez Em época de crise, é uma adaptação muito original, que apela à
necessidade do recurso à imaginação, ao sonho e à poesia como forma de sair do status quo de uma realidade nem sempre animadora.
Além da boa prestação dos atores que dão corpo a "Dulcineia" e "Dom Quixote", destaco a excelente interpretação de Paulo Neto, no convincente papel de "Sancho Pança" (fantástico a monólogo a 2 vozes que faz quase no fim da peça).
As canções estão bem concebidas. As da "Dulcineia" e a do "Sonho" são muito bonitas e têm uma letra muito oportuna.
Os cenários móveis que se vão alternando ao longo da peça estão muito bem pensados e a cena final, inesperada, é comovedora.
Parabéns aos atores, ao cenógrafo e a todos quantos trabalham nesta peça.
Numa altura em que todos malham em todos, gostei muito da mensagem positiva que transmite a miúdos e graúdos.
Por vezes, não faz nada mal e até é muito saudável lutar contra moinhos de vento.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

À distância vê-se melhor

Para avaliar bem um qualquer episódio da nossa vida é essencial que haja passado um período generoso de tempo que permita às superficialidades desvanecerem-se e ao essencial revelar-se.
Só a verdade perdura. Muitas coisas boas são, afinal, más... algumas más são, apesar de tudo, boas. Só o tempo revelará o verdadeiro valor de cada hora.
As paixões pequenas extinguem-se enquanto as verdadeiras se engrandecem. Aquilo que nos parece grande, quase sempre é, na verdade, pequeno... mas algumas coisas insignificantes são, na realidade, divinas.
Claro que para viver bem uma hora da vida, há que mergulhar nela sem a comparar com outra qualquer... boa ou má, entreguemo-nos à luta. Ainda que seja uma das piores horas, ainda que a vitória pareça impossível...
Importa viver na certeza que navegamos tempestades, por vezes subimos de forma magnífica, chegamos a voar, para depois, quase sempre, cair vertiginosamente... alguns aprendem a vencer estes mares, conquistando-os com a coragem de quem vive para além das dores... outros, lutam apenas para se manterem à superfície como se isso fosse uma grande vitória... outros ainda, desistem muito antes de terem molhado os pés...
Quanto ao futuro, vê-se melhor o que virá amanhã do que aquilo que poderá acontecer daqui a um ano... O depois longínquo presta-se a todas as utopias. Boas e más. Quase sempre quiméricas e nada úteis.
Difícil, mas decisivo para a felicidade, é encontrar em cada momento o lugar certo para onde dar o próximo passo... sem cuidar de entender...
As cruzes de hoje revelarão o seu sentido amanhã.
Um dia, compreenderemos tudo.

Por José Luís Nunes Martins
publicado em 12 Out 2013 no jornal "i"

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Textos da 1ª quinzena da rubrica "Algarve pela Vida" na rádio Costa D'Oiro


 
Textos “Algarve Pela Vida”

De 01 a 14 de Outubro de  2013

 

Dia 01  de Outubro de 2013- Terça Feira

 

  No próxima dia 5 de Outubro decorre mais uma Caminhada Pela Vida, em Lisboa, na véspera do Dia Nacional de Recolha de assinaturas nas paróquias portuguesas da Petição Um de Nós.

 Não falte! É às 15h desde o Marquês de Pombal até ao Rossio. Participe e convide a participar

 Vamos todos defender a Vida e o embrião humano no espaço da União Europeia!

 

 

Dia 02 de Setembro de 2013- Quarta Feira

 

No âmbito da defesa pela vida, vai decorrer a 2ª campanha 40 dias pela vida, em simultâneo com a campanha internacional 40 days for life, à porta da Clínica dos Arcos, em Lisboa, de 25 de Setembro a 3 de Novembro.

 É já depois de amanhã. Participa. Inscreve-te. Reze em frente à Clinica dos Arcos para que se acabe com o aborto. O aborto destroí não só a vida do bébé mas também a da mãe.

 Do ano passado há tantas histórias com finais felizes e tantos bebés salvos. Vamos salvar vidas!

 

Dia 03 de Setembro de 2013- Quinta Feira

 

 

Acontece, por vezes, que, à medida que os filhos crescem, desaparece das famílias a caixa dos brinquedos.

As casas tornam-se (um pouco) mais ordenadas, aderem a uma rotina perfeita que durante anos não tiveram, numa respeitabilidade estável segura de si. 

Há uma hora, porém, em que se percebe a falta que nos faz a caixa dos brinquedos.

É nessa caixa que estão as histórias disparatadas e sábias que contamos pela vida fora.

Nessa caixa está a arte de fazer tempo, de perdê-lo para que se torne mais nosso, permitindo a imaginação, o sentido lúdico, a alegria.

A caixa dos brinquedos não serve para nada, e por isso dá-nos razões para viver.

 

 

 

 

Dia 04 de Setembro de 2013- Sexta Feira

 

Na atualidade, por mais que se fale de altruísmo, de voluntariado, de humanização das relações, cada vez se «contabiliza» com maior veemência o que se dá.

As pessoas dão para que vejam que deram.

As pessoas dão, frequentemente, do que já não lhes faz falta.

As pessoas dão, com regularidade, daquilo que não presta.

Há que dar, também também que nos é importante e essencial.

E este dar não pode ser apenas o dar material. É também dedicação, tempo, interesse, disponibilidade, atenção ...

Em casa, no trabalho, na escolha, como estamos a dar ?

 

 

 

Dia 07 de Setembro de 2013- Segunda Feira

 

Neste novo ano letivo que, agora, se inicia seria bom pensarmos no que pode acontecer se mantivermos uma atitude passiva e pouco pró-ativa na nossa vida familiar, escolar ou profissional. Diz o poema de Mário Henrique Leiria

"Uma nêspera
Estava na cama
Deitada
Muito calada
A ver o que acontecia
Chegou uma Velha
E disse
Olha uma nêspera
E zás comeu-a...
É o que acontece
Às nêsperas
Que ficam deitadas
Caladas
A esperar o que acontece”



 

 

Dia 8 de Setembro de 2013- Terça Feira

 

O tempo livre é tempo de integração. De enriquecimento cultural, pessoal, afetivo. De exercitação do músculo da imaginação e da criatividade. De explicitação da vida interior.

Formar para o tempo livre é educar para a liberdade.

Não ter medo da interpelação do tempo nem fugir a enfrentar-se nesse espelho crítico que o tempo livre nos pode permitir.

Como estamos a aproveitar os nossos (quiçás poucos) tempos livres ?

 

 

Dia 9 de Setembro de 2013- Quarta Feira

 

Um Estudo da Universidade da Virgínia demonstra que é prejudicial para os bebés andarem a pernoitar em casas e em ambientes diferentes, nos casos de divórcio e guarda partilhada. Essa situação é ainda mais grave nos primeros meses e anos de vida. O bébé e a criança necessita de estabilidade. O viver diariamente as mesmas rotinas e o estar diariamente no mesmo sítio dá segurança à criança e ajuda-a a crescer sem medos ou anseios.

Seria bom que muitos dos pais tomassem conhecimento desta realidade.

 

Dia 10 de Setembro de 2013- Quinta Feira

 

Como diz José Luis Nunes Martins, a existência humana é, na sua essência, instável. Ser homem passa por viver ativamente. Assumir riscos. Saltar. Cair. Magoar-se. Sorrir. Voltar a arriscar. Enfrentar feras e esperas. Sem nunca abdicar de ser mais.
Quem não corre riscos, não vive. Ou melhor, tem uma vida estável mas que não tem valor algum... quantas preguiças e inércias se escondem por detrás de uma alegada necessidade de sossego?
A única estabilidade que interessa é a firme convicção de que a nossa vida implica um esforço constante para que nos mantenhamos de pé e... um pé diante do outro, a andar para diante... mesmo quando não se vê chão

 

Dia 11 de Setembro de 2013- Sexta Feira

 

Ángela Bachiller tornou-se há poucas semanas atrás a primeira vereadora com síndrome de Down a tomar posse na câmara municipal da cidade de Valladolid, em Espanha.
Segundo o jornal espanhol "El País", Bachiller trabalhava como auxiliar adminstrativa no Departamento de Assistência Social de Valladolid e substituirá Jesús García Galván, que é acusado de suborno num processo de licenciamento urbanístico.
A jovem de 29 anos foi candidata nas últimas eleições municipais e ficou como suplente, podendo substituir um dos vereadores caso algum contratempo acontecesse.
"Obrigado por tudo, obrigado por terem me dado confiança", disse, após jurar lealdade ao rei

Afinal, ser portador de síndrome de down não é necessariamente sinónimo de um não vida, mas de uma vida diferente que também, entre nós, pode ter o seu lugar próprio.

 

Dia 14 de Setembro de 2013- Segunda Feira

 

O Estudo, intitulado Aborto induzido no primeiro trimestre e o risco de transtorno mental e publicado no New England Journal of Medicine, examinou registros médicos dinamarqueses mantidos pelo governo, que registraram incidentes de abortos e aconselhamento psiquiátrico entre cidadãos. O estudo foi realizado durante os anos de 1995-2007.

Os autores descobriram que mulheres submetidas a abortos são quase três vezes mais propícias a procurarem ajuda psiquiátrica pela primeira vez durante os nove meses antes e durante os doze meses posteriores à prática do aborto do que mulheres que permitiram o nascimento do seu filho.

Em qualquer caso, abortar é e será sempre, para qualquer mulher, um choque que marca para toda a vida.

 

sábado, 12 de outubro de 2013

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Era uma vez



Era uma vez……uma semente que cresceu e depois se tornou uma flôr.

Era uma vez……um óvulo que foi fecundado e multiplicou-se e nasceu em flôr

Era uma vez……um pássaro que saíu do ninho, deu umas voltas pelo ar e voltou

Era uma vez……umas formigas que trabalharam e trabalham todos os dias sem parar

Era uma vez……uma criança que despertou de manhã e deu bom dia ao dia que nasceu

Era uma vez……um homem que acordou muito cedo e foi trabalhar

Era uma vez…uma senhora que cortava centenas de fatias de fiambre no supermercado

Era uma vez……uns senhores que, todos os dias, recolhiam o lixo dos contentores

Era uma vez……um cão que se deitava no colo do dono sempre que o via a chegar

Era uma vez……um cágado que se escondia debaixo da água do aquário

Era uma vez……uma avó que todos os dias levava o lanche ao neto depois da escola

Era uma vez……dois rapazes que trabalhavam durante a noite a fazer pão para vender

Era uma vez……um estudante que estudou e tirou boas notas

Era uma vez…….um grupo de amigos que, à noite, levava café quente a um mendigo

Era uma vez……um doente terminal que despediu-se dos seus e partiu a sorrir

Era uma vez……um par de dançarinos que foram campões nacionais de dança

Era uma vez……uma árvore que é das mais antigas do nosso país e do mundo

Era uma vez……uma flôr que cheira bem

Era uma vez……uma abelha que procurava algo junto a uma pequeno caixote

Era uma vez…….o céu que fez desenhos bonitos com as nuvens

Era uma vez……uma lua com cara de pessoa

Era uma vez…….o mar onde brilha o sol

Era uma vez…….uma menina que abraçou um senhor que lhe levou roupa e comida

Era uma vez……..um pai que levou uma flor à mulher que acabou de ser mãe

Era uma vez…….um recém-nascido que apertou com as suas mãos o mindinho da mãe

Era uma vez…….um pássaro que cantava a meio do dia

Era uma vez……..um homem que se lançou ao mar vestido num dia de calor e voltou

Era uma vez…….uns pescadores que colheram as redes cheias de peixes

Era uma vez…….um agricultor que lutou com abelhas para apanhar uma melancia doce

Era uma vez…….alguém que despiu um sobreiro e o deu a outro alguém para se vestir

Era uma vez…….um menino a brincar num escorrega

Era uma vez…….duas inglesas a saborearem um chá

Era uma vez…….duas cegonhas a fazerem um ninho no cimo de uma chaminé

Era uma vez……..pessoas a andar ao fim de dia, com roupas de ginástica

Era uma vez…….um pai que ensinou o filho a apertar os sapatos

Era uma vez…….alguém que agradeceu, de manhã, ao sol por ter nascido

Era uma vez…….2 que se casaram e morreram abraçados

Era uma vez…….um rapaz que tirava fotografias às coisas bonitas

Era uma vez…….uma sala da creche em que todos parecem-se com bonecos de peluche

Era uma vez…….uma cara cheia de rugas, cabelos brancos e histórias para contar

Era uma vez…….uns cantores que cantavam para outros os ouvirem

Era uma vez……alguém que lavou a cara e os dentes e fez a barba

Era uma vez……uma mulher-a-dias que se despedia com um “Deus o acompanhe”

Era uma vez, um país, um mundo onde tudo aquilo que é normal, habitual, natural, bom não é contado, nem é noticiado e, no entanto, tudo isto acontece perto de nós, na nossa vila ou ao nosso redor só que ninguém conta “Era uma vez” porque muito simplesmente não há tempo para nada e um dia o tempo foi-se, vai-se e não volta mais.

Era uma vez…….. o que estava à minha frente

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

APFN apoia iniciativa parlamentar em favor das famílias numerosas




A APFN aplaude a iniciativa do Grupo Parlamentar do PSD de apresentar no Parlamento um conjunto de medidas que vêm trazer mais equidade e justiça para as famílias com filhos. 
 
 



São medidas corajosas na conjuntura em que vivemos. Medidas que combatem injustiças e demonstram um entendimento correto da realidade atual do nosso país. Portugal atravessa uma crise demográfica profunda e paradoxalmente são muitas vezes as famílias com filhos, o garante do futuro e das reformas dos que hoje trabalham, que são mais penalizadas.

 

Estas medidas incluem um Projeto de Lei e duas Recomendações ao Governo para introduzir a dimensão da família no cálculo de impostos em áreas nas quais até agora esta não era tida em conta, dando por isso origem a penalizações injustas para as famílias portuguesas:

  

IMI – Atualmente, o cálculo do valor deste imposto para uma determinada casa não considera o número de pessoas que lá vivem. Uma família maior precisa de uma casa maior e atualmente essa casa, por ser maior, é taxada como um luxo;

IRS – Para uma justa tributação acreditamos que não se deverá olhar apenas para o rendimento mas também para o número de pessoas que dele vivem.  Faz pouco sentido que a taxa de IRS não diminua quando aumenta o número de dependentes. E menos sentido ainda faz que apenas seja possível deduzir no imposto 30 euros/mês por cada dependente, um valor muito distante das reais necessidades básicas de cada filho;

ISV – Uma família com quatro ou mais filhos tem obrigatoriamente que ser transportada num veículo com mais de 5 lugares. A própria lei assim o exige como medida de precaução e segurança. O cálculo do imposto assume que esses veículos, que por serem maiores têm necessariamente mais cilindrada, são também um luxo. Transportar os filhos em segurança e, assim, cumprir uma imposição legal traz desta forma um encargo desproporcionado para as famílias numerosas.

As famílias portuguesas querem ter mais filhos e medidas como estas constituem grandes avanços no respeito pelas famílias e na criação de condições para que todas possam ter os filhos que desejam ter sem as penalizações injustas que hoje existem.

 

As famílias portuguesas irão responder de forma muito positiva a iniciativas como esta, com as quais vão deixando de ser penalizadas por ter filhos. Ganham as famílias, ganha a economia, ganha o país e ganhamos todos!

 

A APFN apela aos Deputados de todos os Grupos Parlamentares que apoiem estas iniciativas que modernizam Portugal e dão um sinal positivo às famílias que tanto precisam. A defesa da família, e com ela a defesa do futuro de Portugal, estão acima das divergências partidárias e beneficiam todos.

 
Lisboa, 7 de Outubro de 2013

Sobre a APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

A APFN foi formalmente constituída em 1999 e integra famílias com três ou mais filhos. Acredita e defende os valores da família, contando atualmente com mais de 10.000 associados. A APFN pretende, com a sua actividade, mudar as mentalidades e as políticas relativamente à família e  transformar o actual cenário de inverno demográfico que, se não for alterado, continuará a conduzir à insustentabilidade económica e social do país. A APFN acredita na família como a solução do futuro e enquanto resposta histórica em todos os momentos de crise. Está convicta que o país precisa de mais crianças e jovens mas também precisa que essas crianças e jovens possuam as competências suficientes para enfrentar os desafios do Futuro. O lema da APFN é “Apostar na Família é construir o Futuro”.

 

 

GABINETE DE APOIO À IMPRENSA:

IUPI COMUNICAÇÃO

Constança Ferreira | tlm: 91 748 64 68 | constancaferreira@iupi.com.pt |

Dina Deus                 | tlf:   21 435 88 54 | dinadeus@iupi.com.pt  |

 

Para mais informações

Consulte: www.apfn.com.pt

 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Casar ou juntar-se ?

O aumento do número de casais que coabitam pode fazer-nos pensar que casar ou não casar é indiferente. Porém, esta suposição não é corroborada por alguns estudos recentes sobre casais. Recentemente, a Rand Corporation lançou um estudo intitulado “Intensidade da Coabitação e do Casamento: Consolidação, Intimidade e Compromisso”, de Michael Pollard e Kathleen M. Harris. Os dois pesquisadores estudaram várias fontes de dados sobre os casais unidos em matrimónio e sobre os que coabitam sem estar casados.


No que toca à consolidação, o estudo revela que apenas 16,1% das mulheres que coabitam afirmam ter contas bancárias conjuntas com o parceiro, em contraste com 68,5% das mulheres que coabitaram antes de se casar e com 72,1% das mulheres casadas que não coabitaram antes do casamento.

Apenas 40,1% das mulheres que coabitam afirmam ter adquirido em conjunto com o parceiro bens ou serviços superiores a 500 dólares (400 euros), contra mais de 80% das mulheres casadas (com ou sem coabitação precedente).

No âmbito da intimidade, o relatório encontra resultados semelhantes: os parceiros que coabitam relatam níveis significativamente mais baixos de intimidade em comparação com os casais unidos em matrimónio. Em relação ao compromisso, os parceiros que coabitam também atingem níveis mais baixos que os casados. Nas uniões livres, há muito menos certeza sobre a duração do relacionamento e, portanto, o nível de compromisso é menor, em particular por parte dos homens. "Vistos em conjunto, os resultados indicam uma nítida diferença de intensidade da relação entre a coabitação e o casamento", conclui o estudo.

A Fundação Inglesa do Casamento (England’s Marriage Foundation) também observa uma diferença substancial entre os parceiros casados e os que apenas coabitam. No estudo de Harry Benson publicado em 22 de maio, chamado “O Mito das Relações Estáveis ​​de Longo Prazo Fora do Casamento”, a Fundação demonstra que os parceiros não casados raramente conseguem garantir um lar sólido e estável para os filhos.

O relatório afirma que 45% dos adolescentes entre 13 e 15 anos não vivem com ambos os pais. Dos adolescentes que ainda vivem numa família unida, 93% têm os pais casados. "De acordo com o que é mostrado pelo relatório, o governo tem ignorado a forte correlação entre o estado marital e a ruptura familiar. O governo dá prioridade as ‘relações estáveis ​​e duradouras’ ao desenvolver documentos de política familiar", declara a Fundação em comunicado de imprensa.

"A desagregação da família custa mais que o orçamento de Defesa inteiro, além de causar um dano social imensurável. Deveria ser claramente do interesse do Governo e de quem paga impostos fazer um esforço para reduzir esta tendência devastadora", ressalta o autor do estudo.

A remoção do casamento dos documentos do programa de Governo é incompatível com as evidências, diz o relatório. "Um grande número de factores mostra que os pais casados ​​tendem a ser mais estáveis ​​que os pais solteiros", prossegue o estudo. Um relatório posterior, feito pela mesma Fundação, mostra que os índices de divórcio não são condicionados pela situação económica.

Alguns analistas argumentam que há mais rupturas matrimoniais durante as crises económicas, devido às pressões financeiras. Outros, observa o relatório, afirmam que a crise económica provoca menos divórcios, porque os casais evitam os custos de separar-se e ter que comprar uma segunda casa. De acordo com a pesquisa “Não É Questão de Economia: Outro Mito sobre o Divórcio Cai por Terra”, nenhuma das duas posições é confirmada pelos acontecimentos dos últimos anos.

Desde os anos 1970, os índices de divórcio sempre giraram em torno de 10% do padrão dos anos anteriores. Em três períodos de crise económica, desde 1979, os números do divórcio aumentaram em dois casos e diminuíram no outro, diz o estudo, permitindo crer que o casamento é mais forte que o dinheiro.


John Flynn, LC in Zenit

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Classdojo



Já há muito que defendo uma maior interação entre ensino escolar e internet.
Hoje, em dia, os miúdos detestam ter que ouvir falar alguém, o que eles dizem ser o blá, blá..
Este ano, o meu filho está encantado com uma nova ferramenta que está a ser utilizada na aula de português, chamada "Class Dojo" e que, até agora, está a ter um enorme sucesso.


Parabéns à profª de português !

domingo, 6 de outubro de 2013

A censura em favor de um cultura de morte

José Ribeiro e Castro

Hoje, estive na Caminhada pela Vida, organizada em apoio da Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS. Vi, portanto, com os meus olhos. Ninguém me contou. Vi.

Entre o Marquês de Pombal e o Rossio, em Lisboa, desfilaram mil a duas mil pessoas. Afirmaram o direito à vida e promoveram em Portugal uma petição dirigida à Comissão Europeia, que, para ser válida e eficaz, tem de reunir um milhão de subscritores nos 28 países da União Europeia até 1 de Novembro próximo. O ambiente foi de festa e alegria, com muitos, muitos jovens a participar. Houve um pequeno comício no final, no Rossio. As imagens falam por si. (ver aqui)

E, amanhã, domingo, 6 de Outubro, decorre em todo o país o dia nacional de recolha de assinaturas na petição UM DE NÓS, como aí foi anunciado e promovido.

Estive a ver o Telejornal da RTP-1. Nem uma notícia, nem um segundo de atenção.

Fui espreitando o que se passaria no Jornal da Noite da SIC e no Jornal das 8 da TVI. Confirmei, depois, com amigos. Idem. Nem um segundo. Nada.

Silêncio. Omissão. Ocultação. Censura. Para quem se informa pela televisão, nada aconteceu.

Receio que, na imprensa, o mesmo irá acontecer. A agência Lusa fez uma notícia pelos mínimos, tendo deflaccionado os participantes para 500 pessoas, número que depois é replicado por todos os outros.  Ainda assim, obrigado Lusa! Pois quase que aposto que essa notícia não sairá em nenhum jornal. Apenas a RR - Rádio Renascença lá esteve e tem reportado alguma coisa. No mais, é o férreo império da Censura.

E, todavia, vi nos telejornais:
  • Longas reportagens sobre a "manifestação" e provocações do movimento Que Se Lixe a Troika, que, na Praça do Município, não juntou mais de 20 pessoas! (Também o vi com os meus olhos, pois também lá estive, de manhã, nas cerimónias do 5 de Outubro, onde isto aconteceu.)
  • A reportagem de uma manifestação com 100 pessoas em homenagem aos bombeiros, que se desenrolou do Marquês de Pombal para a Assembleia da República. (Também apoio a indignação pela muito baixa participação nesta outra manifestação, merecidíssima, mas que pouca divulgação tivera.)
No processo de desenvolvimento da Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, dei também duas conferências de imprensa na Assembleia da República com os meus colegas deputados Carina Oliveira e António Proa. Numa, só houve notícia da RR e da Lusa. Noutra, apenas da Lusa. Mais nada em sítio algum!

Semanas antes, os promotores da Iniciativa em Portugal fizeram uma apresentação à imprensa na sede da Comissão Europeia, em Lisboa, no Edifício Jean Monet. Nem uma só notícia.

Para a censura estabelecida, a ordem é esconder do público e da opinião pública que:
  • Estão em marcha as Iniciativas de Cidadania Europeia, uma inovação do Tratado de Lisboa que obriga a Comissão Europeia a agir no sentido pedido por 1 milhão de cidadãos de toda a União Europeia.
  • A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, lançada em Maio de 2012, vai ser a segunda a atingir esse objectivo, difícil e exigente. (A outra que o conseguiu anteriormente foi uma sobre o direito à água.)
  • A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, apesar dos boicotes e da censura, não só atingiu já a exigência de 1 milhão de assinaturas, como já superou o objectivo seguinte de alcançar 1 milhão e 200 mil em toda a U.E., trabalhando agora por chegar ao milhão e meio até ao final deste mês.
  • A Iniciativa de Cidadania Europeia UM DE NÓS, apesar dos boicotes e da censura, já conseguiu recolher 17.500 subscritores em Portugal.
  • A Caminhada pela Vida fez desfilar em Lisboa 1.000 a 2.000 pessoas, com uma impressionante participação de jovens.
  • Amanhã, domingo, 6 de Outubro, será o dia nacional de recolha de assinaturas na petição UM DE NÓS.
  • Este  dia nacional de recolha de assinaturas tem o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa.
É tudo isto que a Censura abafa e cala. Os menos de vinte estroinas do Que Se Lixe a Troika é que são notícia e longa notícia