domingo, 12 de maio de 2013

Constitucional dá direito de recurso a mãe a quem foram retirados os filhos

Afinal, Liliana Melo, a mãe a quem há um ano o Tribunal de Sintra mandou retirar sete dos seus dez filhos, tendo em vista futura adopção, tem direito a apresentar recurso dessa decisão.

É esse o entendimento do Tribunal Constitucional (TC), num acórdão de sexta-feira. O que significa que o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) vai agora decidir se mantém a decisão dos juízes de Sintra, que no início deste ano foi muito debatida nos media, ou se o julgamento tem de ser repetido, como pretendem os pais das crianças.
Liliana, de 34 anos, cabo-verdiana a viver em Portugal há cerca de duas décadas, desempregada, viu, na tarde de 25 de Maio de 2012, o tribunal ordenar que lhe fossem retirados sete filhos (que tinham, então, entre seis meses e sete anos). Os juízes entenderam que, depois de sucessivos incumprimentos de várias medidas de protecção dos menores, as crianças estavam em perigo. A família era acompanhada desde 2007.
Outras duas filhas (de dez e 16 anos, ambas bem integradas na escola) poderiam ficar a viver com ela e deveriam ser alvo de acompanhamento psicológico, para melhor fazer face à partida dos irmãos. A mais velha, maior de idade, já se tinha autonomizado, pelo que não estava incluída no processo.
A decisão judicial foi lida numa tarde de sexta-feira, sem que Liliana tivesse advogado. E sem que tivesse tido acesso prévio às alegações do Ministério Público – foi notificada por telefone para ir a tribunal. E só na segunda-feira seguinte teve acesso ao texto onde se lia que os filhos iriam para uma ou várias instituições para virem a ser adoptados

Fonte: Público

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta senhora já ultrapassou a dezena de filhos, e é uma de várias esposas do mesmo homem. Já há netos. O Islão permite a poligamia e os muçulmanos vêm para a Europa procriar e viver à conta do contribuinte. Se os senhores são a favor da Vida (eu também sou) não deveriam pensar naqueles portugueses que querem ter UM filho e não podem, porque não têm dinheiro para o sustentar? Enquanto isso, pagamos todos para as equipas de futebol que estas pessoas dão à luz. E em breve não haverá portugueses nem europeus para serem pela vida!