terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Adira no Facebook Não mais abortos em clínicas privadas subsidiadas com os nossos impostos

http://www.facebook.com/events/200781403354281/#!/events/200781403354281/

Educar dos 0 aos 6


A Associação Família e Sociedade em parceria com os Colégios Fomento, está a organizar o Ciclo de Conferências em anexo.
Convidamos todos a estarem presentes, chamando a vossa atenção para a primeira Conferência já no próximo dia 11 de Fevereiro no Colégio Planalto, em Lisboa, às 16h.

A entrada é gratuita mas é necessário formalizar a inscrição por mail. Há babysiting gratuito, bastando indicar o número e idade das crianças.

Contamos com a vossa presença e divulgação!

Alexandra Chumbo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As preocupações de uma gravidez indesejada são, por regra, temporárias e conjunturais ao passo que o aborto é permanente e irreversível

Uma história verídica:
Um casal de namorados que optou pelo aborto porque ambos estavam desempregados, eram demasiado novos e nem casa própria tinham.
A rapariga fez o aborto.
Uns meses após o aborto, o namorado arranjou emprego num sítio estável e é hoje um quadro importante da empresa para a qual começou a trabalhar.
Ambos estão bem na vida.
O filho que abortaram é que já não volta mais.
A ferida manteve-se e criou novas feridas.
Hoje estão divorciados e mulher lamenta pelo filho que perdeu.

Mais um filme pró-vida: Doonby



http://www.doonbythemovie.com/

Do que uma distracção é capaz de fazer


O que uma distracção causada por uma noite supostamente romântica, uma aventura extra-matrimonial, com uma bela e atraente moldava pode provocar...
- 73 milhões de euros de prejuízos directos decorrentes dos danos causados no barco.
- 500 milhões de euros em indemnizações.
- 17 mortos e vários feridos.
- danos ambientais.
- danos psicológicos a centenas de pessoas.
- Vidas arruinadas para o resto, incluindo a do próprio capitão.
- Etc, etc.
Alguém escreveu um dia uma coisa parecida com isto "De que tu e eu sejamos fiéis (nas pequenas coisas) dependem muitas coisas grandes"

Como ajudar o seu filho a não ser ansioso

Quando critica uma criança com frequência por suas faltas, esta acaba sentindo-se culpada. Se torna medrosa ante as nova situações e se sente insegura em suas relações com os demais. Qualquer ameaça, critica pessoal ou sugestão desfavorável aumenta seus sentimentos de insegurança.

Em outras ocasiões, o medo ao fracasso não provém das altas expectativas dos pais, mas da própria criança; como quando deseja igualar os êxitos de seu irmão maior, ou parecer-se a seu pai.

Há crianças que podem ir muito bem ao colégio, mas o que lhes motiva é o medo ao fracasso em lugar da necessidade de êxito. Enquanto que o que motiva a criança não é o obter um êxito, mas o evitar a todo custo um fracasso, qualquer erro gerará uma notável dose de ansiedade.

PROBLEMAS FAMILIARES. Quando os pais têm problemas, discutem com frequência, têm problemas de trabalho ... as crianças podem desenvolver uma ansiedade intensa. Muitos pais pensam que seus filhos não se dão conta da existência destes problemas, já que procuram não discutir na sua presença. Deve ter em conta que seu filho tem uma espécie de “radar” e detecta facilmente qualquer problema.

AS RELAÇÕES COM OUTRAS CRIANÇAS: As relações com outras crianças podem ser, também, fonte de ansiedade. As ameaças por parte de um menino mais forte, as conversas dos companheiros, podem supor para algumas crianças uma ansiedade considerável.

INQUIETUDES SEXUAIS: Pode originar-se com frequência como consequência de cenas vistas na televisão de filmes visto às escondidas, de brincadeiras de caráter sexual de outras crianças. Os pais devem ter em conta que a melhor forma de prevenir este problema é conversando com os filhos e adiantando-se em tratar sobre os temas de educação sexual para ser os primeiros em estabelecer as idéias positivas.

PAIS INSEGUROS E ANSIOSOS: As crianças ansiosas costumam ter pais, e em especial MÃES, com altos níveis de ansiedade.

Os medos específico não se passa de pais para filhos, mas o que pode ocorrer é que a criança herde um SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO mais sensível à estimulação e, portanto, uma tendência à ansiedade, uma maior vulnerabilidade à ansiedade.

Mas, fundamentalmente, a ansiedade se transmite de pais para filhos através de seu comportamento. Quando os próprios pais são medrosos ou inseguros podem transmitir a criança seus medos. Se continuamente lhe advertimos possíveis perigos, se lhe superprotegemos e não lhe deixamos ser independentes, não é de estranhar que nosso filho se sinta inseguro e imite nosso comportamento .

LEMBRE QUE A ANSIEDADE É
CONTAGIOSA. MANTENHA A CALMA
E A SERENIDADE

Frequentemente, a ansiedade se disfarça em forma de mau humor, irritabilidade, comportamento agressivo, impulsividade e outras formas de má conduta.

Além disso, muitas crianças ocultam suas inquietudes por:

- Medo a que não se leve a sério.

- Medo a parecer bobas ou infantis ou covardes.

- Medo a que lhe repreenda, ridicularize ou humilhe.

Para averiguar com certeza o que é que está preocupando a seu filho deverá observar atentamente e aprender a escutar-lhe com uma mentalidade receptiva.

CADA CRIANÇA É DIFERENTE
CONHEÇA A SEU FILHO

Uma forma de identificar a causa das ansiedades de seu filho é que se proponha a levar um pequeno diário de seu comportamento. Não é necessário descrições longas e detalhadas. Basta que anote brevemente o que a criança fez durante o dia junto com qualquer sintoma de ansiedade: dor de barriga, perca de apetite, pesadelos, choro.

Dito em registro convém que se refira ao que ocorreu imediatamente antes e depois das manifestações de ansiedade.

Anote o que aconteceu justo antes de que seu filho mostrasse sintoma de ansiedade, o momento do dia, e o lugar onde esta se apresentou (antes da aula de ginástica, quando criticou, quando viu a determinado professor), assim como o ocorrido como consequência deste comportamento: se lhe castigou, se lhe permitiu sair com uma das suas ...

A cabo de uns dez dias releia todas as anotações e tente ver se há algo a fazer em comum: por exemplo, pode descobrir que seu filho tem dor de barriga cada vez que tem um jogo de futebol ou que fica de mau humor cada vez que tem uma festa; estas anotações lhe darão importantes pistas do que está acontecendo com a criança.

Também é fundamental que saiba ESCUTAR a seu filho: uma escuta atenta que lhe permita entender o que disse além daquilo que não disse resulta fundamental. Para isso, convém que tenha em conta as seguintes recomendações:

- DEIXE O QUE ESTÁ FAZENDO: As crianças nem sempre escolhem o momento mais oportuno em que querem ser escutadas. Se está na cozinha fazendo a torta para o jantar tem duas opções: ou deixar a torta e escutar-lhe atentamente ou dizer a seu filho que nesse momento não pode escutar-lhe com suficiente atenção e logo lhe chamará para conversar com ele. Mas NÃO FAÇA AS DUAS COISAS AO MESMO TEMPO.

- NÃO ESCUTE QUANDO ESTIVER ABORECIDA: Quando seu filho chega em casa com uma notificação do colégio por seu mau comportamento é provável que seu aborrecimento não lhe permita escutar as explicações que seu filho tenta dar-lhe. Não tente escutá-lo enquanto não tiver se acalmado e puder valorizar a situação de forma objetiva.

- NÃO ZOMBE nem ignore os argumentos de seu filho.

- ESCUTE POSITIVAMENTE. Isto implica que dever escutar com os olhos além de com os ouvidos. Reserve um tempo no qual possa prestar total atenção o qual seu filho quer contar-lhe. Uma boa hora costuma ser quando estão deitados na cama antes de dormir. Escute-lhe e trate de intervir o menos possível. Qualquer interrupção, sobretudo se for para criticar-lhe, fará com que a criança se retraia.

Anime seu filho para que fala com liberdade, sem dizer-lhe nada mas escutando-lhe com interesse. Ensine-lhe que não há nada de tão ruim que não possa contar. Peça exemplos concretos dos comportamentos que lhe causam ansiedade.

SABER ESCUTAR É IMPORTANTE
PARA CONHECER SEU FILHO

Como posso ajudar?

Se seu filho padece de algum tipo de ansiedade deve levá-lo a sério. Muitos pais dão pouca importância aos medos de seus filhos e pensam que se trata de algo que desaparecerá com a idade. Outros se aborrecem com seus filhos por considerá-los muito “moles” ou covardes.

Em primeiro lugar, mantenha-se tranquila e tenha confiança em si mesma. Lembre que a ansiedade pode ser contagiosa.

Brigar com a criança ou dizer-lhe que “deixe de comportar-se como uma boba”, não costuma dar resultado e frequentemente piora as coisas. Deixar passar um tempo tampouco costuma ser uma boa estratégia.

Para ajudar seu filho a esforce-se primeiro em compreender sua ansiedade e os desagradáveis sintomas mentais e físicos que o acompanham. A seguir deverá esforçar-se em averiguar por que seu filho está ansioso e ensinar-lhe alguns procedimentos para combater os sintomas físicos e mentais da ansiedade.

Também deverá melhorar sua auto-estima para ensinar-lhe a enfrentar-se à vida com mais confiança, segurança e boa adaptação.
UMA ALTA AUTOESTIMA É UM
BOM ANTÍDOTO CONTRA
A ANSIEDADE

Do mesmo modo, as situações familiares negativas para a criança e os conflitos familiares deverão solucionar-se para que a criança encontre em sua família um ambiente relaxante, e realizar as mudanças ambientais necessárias para eliminar as fontes de ansiedade e estress inecessárias.

Pode também proporcionar a seu filho algumas habilidades e recursos para que consiga enfrentar as situações conflitivas com maior confiança.
ENSINAR-LHE A RELAXAR-SE


Uma forma de ensinar seu filho a controlar seus medos e preocupações é ensinando-lhe a relaxar.

A relação é o antídoto natural do corpo contra a ansiedade. Existem muitas formas de aprender a relaxar-se, ainda que nem todas são fáceis de aplicar com crianças. Certamente, à maioria das crianças lhes encanta que lhes ensinem técnicas de relaxamento se lhes apresentam como um jogo divertido.

Fonte: Livro “Como resolver situações cotidianas de seus filhos de 6 a 12 anos” de TERESA ARTOLA GONZÁLEZ (Via Portal da Família)

Reverta IRS para associação "Emergência Social"



Este ano, ao preencher a sua declaração de IRS,reverta 0,5% do seu IRS a favor da Associação Emergência Social. Não só não paga nada por isso como ajuda a muitas famílias que se encontram em situações de emergência social .jovens, crianças e idosos que nas suas próprias casas sofrem de solidão, fome, do problema das driogas e da violência Ao preencher o anexo H da sua declaração de IRS, na opção “Instituições Particulares de Solidariedade ou Pessoas Colectivas de Utilidade Pública”, do quadro 9,coloque o número: 503 569 445 Desta forma e, sem qualquer encargo para si, 0,5% do seu IRS será doado pelo Estado à Associação Emergência Social.


--

Javier Calderón

217574649
http://www.emergenciasocial.org/


Emergência Social

"Criamos laços que mudam vidas!"


Rua do Lumiar, nº 78 1750-164 Lisboa. Portugal

217574645/217574649/217588816

domingo, 29 de janeiro de 2012

No Texas, mães que querem abortar terão que ver seus bebês antes



Uma corte federal de apelações no estado do Texas (Estados Unidos) sentenciou que as mães deverão ver seus bebês em uma ultrassonografia se quiserem submeter-se a um aborto.

Com esta lei, os médicos devem efetuar a ultrassonografia em uma mulher que quer abortar pelo menos 24 horas antes.

O doutor deve dar à mulher a oportunidade de ver os resultados e escutar o batimento do coração do coração de seus pequenos. Ele também deverá descrever o que a ultrassonografia revele.

Se um médico violar esta norma poderá ser multado com 10 mil dólares e perderá automaticamente sua licença. Entretanto as mulheres que demonstrem que foram vítimas de estupro, incesto ou tenham um bebê com má formação congênita, estarão eximidas da ultrassonografia.

o senador Dan Patrick, republicano de Houston (Texas), elogiou a norma que também conta com o apoio do governador Perry.

Patrick disse que esta legislação resulta "extremamente gratificante".

Em declarações ao Wall Street Journal, o senador disse que esta lei protege o "direito a saber" da mulher, de modo que ela possa ter "toda a informação que merece antes de tomar a decisão de dar fim a uma vida".

O aborto provocado é a eliminação ou assassinato de um ser humano dentro do ventre da mãe.

Fonte: ACI Digital

Pistas para a educação dos filhos


A família é a primeira escola de valores, é onde os filhos crescem motivados pelo amor porque são amados pelo que são. Na família é que se dá a formação da pessoa e o desenvolvimento da personalidade.

Os valores são adquiridos pelas vivências comuns, sendo importante os fatos e exemplos, mais do que as palavras.

É importante destacar que os pais, para formar seus filhos no desenvolvimento das virtudes humanas, precisam aproveitar os acontecimentos cotidianos da vida familiar promovendo os valores que querem que se vivam no lar.

Tendo em conta que cada família é diferente, e que cada filho e cada pai requer uma atenção diferente, vamos considerar com brevidade, um esquema de virtudes por idade, tendo em conta os traços estruturais das idades e a natureza das virtudes.

ATÉ OS 6 ANOS:

Antes da criança completar 7 anos ela possui apenas o uso da razão, sua aprendizagem realiza-se pela imitação e repetição, é fundamental o bom exemplo dos pais e educadores.

Devemos animá-los, a cumprir por amor, para ajudar seus pais e professores, e assim começar os primeiros passos com relação às virtudes da obediência, sinceridade e ordem.
Obediência:

Para que ocorra a obediência é necessário que a informação seja:

- Clara - a criança deve saber o que se espera dela
- No momento oportuno - não em momentos de irritação ou aborrecimentos
- Apoiada - com uma exigência serena, perseverante, amorosa e alegre
- Reconhecer seus esforços depois - terão mais interesse em obedecer

Uma aliada da obediência é a autoridade que quando exercitada ajuda na atuação ordenada. Quando pais e professores exigem algo, é necessário que se esforcem por exigir o cumprimento de tudo o que mandam e não retrocederem até que a criança tenha-o feito.

Quando existe o hábito da obediência, o exercício da autoridade se simplifica. Obedecer é uma necessidade de convivência – que isso fique claro aos filhos (pais obedecem leis, seus superiores, as regras sociais, etc.). Pessoas que obedecem livremente e porque querem, são mais livres e responsáveis.

AUTORIDADE E OBEDIÊNCIA REQUEREM UM CLIMA DE CONFIANÇA

Ordem:

A ordem é uma virtude que está na base de todas as demais virtudes humanas e lhes servem de apoio. Proporciona confiança, segurança e evita contratempos.
Saber organizar-se é algo que se aprende desde pequeno:

Regularidade nos horários de:
- sono
- alimentação
- higiene
- passeio
- organizar suas roupas
- guardar os brinquedos quando terminar de brincar

É importante lembrar que os pais e professores devem ser muito pacientes e perseverantes, sendo modelos de conduta ordenada (ordenar livros na biblioteca, ordenar e limpar a casa, ajudar os pais na arrumação da casa – armários, roupas, etc.)

CUIDADO: COM A MESMA FACILIDADE QUE IMITAM A ORDEM, IMITAM A DESORDEM
Sinceridade:

Desde pequenos, as crianças já distinguem entre verdade e mentira. Sabem que a mentira é algo que não deve ser feito e o motivo para que sejam sinceros é o fato de que seus pais e professores os amam e estarão sempre dispostos a corrigirem seus erros.

Com o uso da razão, começam a entender a importância da sinceridade e seu valor moral, que “é bom dizer a verdade”, esforçando-se para vivê-la mesmo que algumas vezes seja custoso.

Para desenvolver o hábito da sinceridade deve-se estimular as crianças para que contem coisas de sua vida diária. Se não há comunicação, não há como orientá-los.
O exemplo, dos pais e professores, é de fundamental importância pois a criança possui uma enorme facilidade de captar a sinceridade que seus pais e educadores demonstram.

A educação da sinceridade deve ter um enfoque positivo, além de descobrir e castigar possíveis mentiras, deve-se insistir no valor da sinceridade como algo próprio de crianças valentes e de elogiar os atos concretos de sinceridade.

Como trabalhar a sinceridade com as crianças:

- Pedir perdão quando se incomodou a alguém e compensar-lhe;
- Evitar os apelidos e os gestos que ferem;
- Evitar o ridículo aos demais;
- Falar confiadamente com seus pais e professores de suas preocupações;
- Não mentir nos jogos e não trapacear;
- Não acusar os colegas ou irmãos;
- Avisar-lhes para que possam retificar;
- Não falar mal do irmãos e colegas;
- Admitir o próprio erro ou equívoco sem ficar inventando desculpas.

REGRAS BÁSICAS PARA AJUDAR A VIVERMOS MELHOR

1) Fazer aos demais o que gostaríamos que fizessem para nós

2) Cuidar dos detalhes, das pequenas coisas – “Poderemos vencer grandes desafios se quisermos vencer os pequenos”.

SUGESTÕES DE ENCARGOS

Anos

Desde essa idade, podem se responsabilizar por...

1 – 2

Levar sua fralda ao cesto de lixo
Colocar no lugar seus brinquedos, seus sapatos...
Colocar a chupeta na boca do irmão...

2 – 3

Colocar ocasionalmente algumas coisas na mesa: tirar os guardanapos ou coisas pequenas
Ajudar em tarefas concretas, como: regar plantas e jardim, acompanhar a coleta de lixo...
Guardar seus brinquedos

3 – 5

Dispor sistematicamente coisas fáceis na mesa
Ser o responsável de ajudar e em alguns casos colocar a mesa
Cuidar de alguma coisas: flores, animais... (com lembretes e supervisão).
Ajudar a arrumar sua cama
Arrumar seus brinquedos

5 – 7

Ajudar na limpeza
Cuidar de algum animal
Tarefas domésticas simples: ordenar as cadeiras, varrer, tirar a mesa, recolher o lixo...
Colocar a roupa suja no cesto de roupas.
Vestir-se e banhar-se sozinho
Atender ao telefone e a porta
Ajudar a cuidar das plantas do jardim, vasos...
Lavar o quintal, carro...
Arrumar sua cama e quarto
Guardar seus brinquedos
Manter seu material escolar organizado
Passar o aspirador
Ajudar a cuidar de um irmão mais novo
Apagar as luzes quando necessário

Fonte:IDE - Instituto de Desenvolvimento da Educação

Publicado no Portal da Família em 24/01/2012

sábado, 28 de janeiro de 2012

O que é o casamento, segundo a ICAR ?


Uma parte significativa dos casamentos celebrados em Portugal, são-no sob a forma religiosa, e em particular, sob a forma de casamento católico.

Infelizmente também, uma parte significativa dos casamentos católicos são celebrados sem que os nubentes tenham efectivamente uma verdadeira percepção do seu significado e isso, muitas vezes, resulta em crises matrimoniais, quando não mesmo divórcios.

No caso do casamento católico latino, ele exprime-se através de um sacramento que é um sinal exterior no qual o ministro que o confere NÃO É O SACERDOTE, mas sim OS PRÓPRIOS CÔNJUGES (Ponto 1623 do Catecismo da Igreja Católica).

Ora, o facto de serem os próprios cônjuges os autores e sacerdotes do seu próprio sacramento tem consequências práticas no dia-a-dia muito importantes.

Senão vejamos:

Cardeal Ratzinger, hoje Bento XVI, diz o seguinte o que constitui o matrimônio é o amor pessoal dos cônjuges”, é o sinal do que foi prometido no altar. Mesmo porque “o rito é realizado uma só vez, no entanto o sacramento realiza-se no dia-a-dia, em cada momento da existência conjugal, em cada gesto de doação, de entrega, de modo especial no ato conjugal que é a mais intensa expressão do dom mutuo” (Fr. Raniero Cantalamessa, ofm, cap. apud revista “Orar” nº 32,Out-Dez, 2003, pág. 54).

Daí que se trata de um sacramento que não se esgota num acto, praticado algures atrás no tempo, no dia do casamento. Antes é algo de permanente, porquanto “permanece com eles” toda a vida, como ensinou o Vaticano II, seguindo o que Pio XI ensinara na “Casti Conubii” (nº 68; GS 48/351; Cat. Ig. Cat. 1642).
"Ora, o amor conjugal não é algo abstrato, puramente teórico, sem concretude.
Ao contrario é bem definido, bem particularizado, manifestando-se através de palavras, gestos e atos amorosos.
E cada palavra de carinho, gesto de apreço, ato de dedicação e entrega é manifestação do amor que une marido e mulher
" (Cfr. "Coerência com a arte do Matrimónio. Grupos de Estudo sobre a Espiritualidade Conjugal).
Portanto, o casamento concretiza-se, o sacramento realiza-se no dia a dia, em cada momento, em cada segundo de vida a 2.
Por isso, o argumento de que um casamento acaba quando acaba o amor, resulta desde logo de um ponto de partida errado.
Porque o casamento é e alimenta-se em si mesmo de amor. Sem amor não há sacramento e o amor, por sua vez, precisa de ser alimentado em todos os momentos da vida, na alegria ou na tristeza, na riqueza ou na pobreza, na saúde ou na doença,
Quem assume a vontade de se casar enquanto exteriorização e manifestação de um casamento, fá-lo (ou devia fazê-lo) na convicção de que se trata de um amor que tem de ser ganho no dia a dia e não de que um dia esse amor se poderá perder.


Em resumo:
Ao assumir o casamento como um sacramento, os cônjuges assumem também que esse sacramento precisa de se manifestar e de se vivificar de forma permanente até à morte, em atos diários e concretos.
Por outras palavras, quando realizo as lides domésticas, quando troco as fraldas do meu filho, quando dou um beijo de boa noite ou de boas vindas, quando desculpo uma má disposição ou um comentário mais desagradável, etc, etc, etc estou, de novo e de forma permanente, a casar-me.

Textos da Rádio Costa D'Oiro da 1ª quinzena de Janeiro




DIA 3 de Janeiro de 2012 – Terça-feira

A 28 de outubro de 2011, foi inaugurado na Eslováquia, o monumento ao menino não nascido, obra de um jovem escultor daquele país.
O monumento expressa não só o pesar e arrependimento das mães que abortaram, mas também o perdão e o amor do menino por nascer para com a sua mãe.
A cerimónia de inauguração contou com a presença do ministro da Saúde do País.
A ideia de construir um monumento aos bebés por nascer veio de grupo de mulheres jovens mães muito conscientes do valor de toda a vida humana e do mal que se inflige também à saúde da mulher.
Não se deve combater um mal, motivado pela inoportunidade de uma gravidez indesejada, com um mal ainda maior que resulte em aborto.
Na criança não nascida pode estar o futuro da humanidade.
Que o diga Steve Jobs, criador da Apple e do Ifone, fruto de uma gravidez indesejada e de uma mãe que optou por o dar para a adopção em vez de o abortar.


DIA 4 de Janeiro de 2012 – Quarta-feira

A comunicação no matrimônio é manter uma disposição pessoal de ajuda ao outro, de confiança em suas possibilidades, de interesse por sua melhora.
Se a comunicação conjugal é satisfatória toda a relação é vista com otimismo, visando o bem e o equilíbrio. Uma comunicação familiar plena é a base da felicidade familiar.
A harmonia conjugal permite uma adequada educação dos filhos na medida em que estes se vêem livres dos problemas e dificuldades dos pais, e se sentem guiados e amados por pais que caminham juntos.
A comunicação entre marido mulher necessita de naturalidade para dizer-se as coisas como são, com sinceridade. Requer espontaneidade, para fazê-lo com graça, sem carga dramática e deve ser simples, para evitar duplas interpretações.

Dia 5 de Janeiro de 2012 – Quinta-feira

Dentro desse grande universo que compõe a comunicação conjugal, podem distinguir-se sete pilares fundamentais que são os seguintes.
1- Os valores: compartilha-se o íntimo e pessoal, as convicções profundas.
2- Os sentimentos e os afetos que compõem todas essas “pequenas grandes coisas” que se fazem aos que se amam
3- Os filhos e o lar: os filhos e o próprio lar, são temas obrigatórios de conversação entre os esposos
4- O trabalho profissional em que cada um deve manifestar interesse pela atividade do outro
5- A sexualidade que caminhará bem sempre que a vida de comunicação e relação estiver a funcionar
6- O pertencer à mesma família política de forma a garantira uma boa diplomacia e comunicação, evitando-se atritos desnecessários entre os esposos
7- O dinheiro e a economia doméstica onde se deve compartilhar tanto a escassez como a abundância.
A crise no matrimônio pode originar-se às vezes por uma comunicação defeituosa.
A própria crise em si supõe uma ruptura da comunicação. Esta ruptura se manifesta de forma aberta quando o trato e o diálogo deixam de existir. Ou pode aparecer de forma velada quando se continua a relação a base de monossílabos.
Em todo caso o que se pretende é que estes momentos de desacordo conjugal sejam transitórios e leves.

Dia 6 de Janeiro de 2012 – Sexta-feira

Na actividade profissional, mas sobretudo em família, por vezes, é bastante habitual que surjam litígios e conflitos entre o homem e a mulher.
Esses conflitos, sobretudo no caso do casamento, podem ter efeitos nefastos e acabar inclusive em divórcio.
Para prevenir esses conflitos, há que ter presente a forma de pensar e reagir do outro sexo.
Os homens serão mais básicos e actuam de forma mais condicionada enquanto as mulheres são mais sensíveis e susceptíveis.
Há atitudes que passam completamente ao lado dos homens e que, nas mulheres, são causa de transtorno e aborrecimento.
Por sua vez, as mulheres, muitas vezes, actuam na expectativa de uma reacção contrária àquela que elas próprias parecem consentir.
Por exemplo, uma mulher que diz que não é preciso que um familiar lhe dê boleia, na realidade, está na expectativa de receber essa boleia e se o familiar não lha der irá ficar ressentida e magoada.
Outra caracteristica complicada das mulheres é a sua imprevisibilidade. Actuam, por vezes, da forma que menos se esperava.
Em particular, os homens, e por maioria de razão, os maridos, devem estar particularmente atentos a estes sinais contraditórios na forma como se devem antecipar a certas situações, tomando a iniciativa de as executar, antes que a mulher os julgue e condene a posteriori pelas suas omissões.
A chave está no encontrar uma correcta complementaridade com vista a uma maior felicidade.

Dia 9 de Janeiro de 2012 – Segunda-feira

Durante os primeiros anos de vida, a relação com os filhos costuma ser tranqüila.
Os filhos ficam encantados por com seus pais, admiram-nos e contam-lhes tudo.
Por isso é a época ideal para concretizar uma sólida e aberta comunicação entre pais e filhos.
Para isso é conveniente fazer perguntas, dar-lhes a possibilidade de encontrarem soluções por si próprios, deixar-lhes falar tudo o que for necessário.
Com isso estamos a dar-lhes a oportunidade para que aprendam a expressar corretamente o que pensam e sentem e o aprendam a transmitir.
Devemos eliminar frases de carga negativa, pois isso destrói a possibilidade de uma comunicação positiva.
A serenidade e o afeto levam a criança a uma resposta apropriada, dando-lhes a oportunidade de serem verdadeiros e sinceros.
Por sua vez, os pais devem estar de acordo e ter o mesmo critério. Caso contrário os filhos desorientam-se ou interpretam mal o que lhes foi falado e o resultado é a falta de obediência.

Dia 10 de Janeiro de 2012 – Terça-feira

Para que a comunicação com os filhos não produza falhas na relação, os pais devem tentar ser justos num um tema tão complicado como o dos castigos.
Para que os castigos sejam eficazes educativamente e não deteriorem a comunicação são necessárias algumas condições:
Devem ser poucos: quando se castiga continuamente, perde-se a eficácia.
Curtos: é importante que a criança saiba o porquê de sua má atuação.
Proporcionados: o castigo deve ser imposto em função da falta cometida.
Educativos: pelo castigo a criança deve aprender a modificar sua conduta inadequada. Os melhores castigos são os que favorecem o hábito contrário.
Compreendidos: a criança precisa compreender o porquê do castigo.
Imediatos: o castigo deve ser aplicado logo após sua ação. Ele torna-se pouco eficaz quando deixado para o dia seguinte.
Avisados com antecedência: é mais eficaz que se explique, da primeira vez, por que é que a sua actuação está errada e se advirta que da próxima vez haverá um castigo.
Se o castigo cumpre as condições que repassamos, aplique-o.
Se suspendermos os castigos ante as súplicas dos filhos, eles acostumam-se mal e nunca aprendem a corrigir seus erros.


Dia 11 de Janeiro de 2012 – Quarta-feira

Para o casal, a chegada de um filho é sempre um misto de grande entusiasmo e ansiedade.
Porém, no caso de ser o 1º filho, há certos cuidados que devem ser adoptados sob pena do entusiasmo poder, mais tarde, vir a degenerar em angustia.
O choro do bébé, as noites mal dormidas, a dificuldade na alimentação, entre outras constituem uma série de situações novas que podem ser causa de grande stress e até nervosismo, podendo inclusive produzir mau estar no próprio relacionamento entre o casal.
Uma boa forma de prevenir estas situações de stress passa pela frequência de um curso de preparação para o parto.
Estes cursos podem ser frequentados quer em clínicas privadas, quer no próprio centro de saúde.
Não basta ter o enxoval do bébé. É necessário saber como actuar

Dia 12 de Janeiro de 2012 - Quinta-feira

Com a chegada da adolescência os filhos tendem a mostrar um sentido crítico em relação aos seus pais e, por isso, produzem-se alguns sinais de alarme que podem ser motivo de preocupação.
Ainda que possa parecer que os adolescentes são pouco receptivos, eles necessitam dos seus pais e de serem ouvidos para que possam encontrar a solução de problemas que os inquietam.
Se percebem que os seus pais têm interesse nos seus probelemas, animam-se em contar as suas confidências.
Pelo contrário, se os pais são como muros no qual rebatem as suas melhores tacadas, os adolescentes acabarão por procurar outro “local” para jogar.
Se o adolescente não conta as suas coisas, os pais devem perguntar-lhe e eles percebem se existe um interesse real ou se perguntamos apenas por mera rotina.
Para uma relação de amizade é necessário muito diálogo. Falar é coisa de dois. Quase sempre a conversação surgirá de forma espontânea e as reuniões de família são um bom momento para se criar um clima de maior crescimento, estabilidade e segurança para os filhos.

Dia 13 de Janeiro de 2012 – Sexta-feira

Se quisermos dar um valor verdadeiro aos esforços realizados em família devemos ter presentes os amigos dos nossos filhos.
O que os nossos filhos aprenderem de bom em nossa casa levarão para fora, “contagiarão” seus amigos e amigas e dar-se-á um efeito multiplicador na sociedade.
Pelo contrário, qualquer circunstância ou fato negativo que possa ser produzido por parte de um amigo deve ser, de imediato, esclarecido de forma a cortar pela raiz o que poderia chegar a ser um mal grave (por exemplo: roubos, beber escondido, fumar...).
Outro alternativa pode passar por convidar os amigos e os seus pais e aos filhos para que venham a nossa casa de forma a que conheçam e saibam como pensamos.
Conhecer os amigos dos nossos filhos é meio caminho andado para que possamos acompanhar melhor os nossos próprios filhos.

Dia 16 de Janeiro de 2013- Segunda Feira
O Núcleo regional de Faro da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral APPC tem uma valência denominada Centro de Apoio à Vida vocacionada para o apoio e acompanhamento de mulheres grávidas que se encontrem em situação de risco emocional ou social, residentes nos concelhos de Faro e Olhão, suas famílias e filhos recém-nascidos até um ano de vida.
Como principais actividades desta valência contam-se
•O Atendimento e acompanhamento individualizado;
• A Articulação com as redes de suporte social formal dos serviços locais;
•A Preparação para o parto;
◦A Sensibilização sobre planeamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis;
◦A Gestão doméstica.
•O Apoio na inserção escolar/profissional da grávida e da família;
•O Apoio na inserção da criança em equipamento sócio-educativo;
•E a ReConstrução do Projecto de Vida da grávida .
Para mais informações consulte o seu site em www.app-faro.org.pt

Pessoas diferentes

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Viva o Partido Comunista !


Para que o título deste post não comece por chocar os nossos leitores vou fazer um esclarecimento prévio.

Em Abril de 1997, o então Cardeal Ratzinger, actual Papa Bento XVI, numa entrevista, abordando a relação entre ética e política, mostrou-se pouco favorável aos partidos "ditos" cristãos e referiu a importância da transversalidade de certos temas de ética afectarem todos os partidos.
Por outras palavras, temas como estabilidade do matrimónio, bioética, liberdade de ensino, subsidariedade, etc. não devem ser exclusivo de partidos "cristãos", podem e devem ser também defendidos por outros partidos que não tenham génese cristã.
Exemplo disso é o que se passa na Suécia onde partidos que nada têm a ver com o cristianismo defendem de forma aguerrida o princípio da liberdade da educação- um dos temas mais caros à Doutrina Social de Igreja.
Quando questionado sobre se essa defesa da incidência transversal da Doutrina Social da Igreja poderia inclusivamente incluir os partidos de origem comunista, o então Cardeal Ratzinger respondeu que sim (Cfr. "O Sal da Terra"Lisboa. Multinova.1997 ou ainda de forma mais evidente a notícia do "Reppublica" de 2 de Abril de 1992, aqui).
Na altura, deu origem a alguma polémica e outros Bispos e o próprio Cardeal Ratzinger tiveram que esclarecer melhor o que, na realidade, foi afirmado sobre isso.

Eis que temos aqui o exemplo dessa transversalidade a propósito da Maternidade de Substituição, leia-se, "barrigas de aluguer":
- Uma excelente intervenção de Bernardino Soares não totalmente ortodoxa, é certo, mas na sua espinha dorsal em sintonia com aquilo que consideramos ser a aplicação de uma regra elementar de bom senso, isto é, que as barrigas de aluguer são um disparate, para não dizer uma aberração.
Aqui fica:

Plataforma Resistência Nacional: Acabar com a paternalização estatal



"Fora de cena o que não é de cena"

A Plataforma-RN apoia os professores que pedem "educação sexual fora da escola"!

A Portaria 196-A/2010 define a carga horária, os objectivos e a organização da educação sexual nas escolas o destino dado ao Currículo Nacional do Ensino Básico - Competências Essenciais.

O documento das competências essenciais foi removido com o Despacho 17169/2011. Faça-se o mesmo com a Portaria 196-A/2010. Poupam-se problemas. Poupa-se dinheiro.

Muitos pais podem não saber – nem pior nem melhor - educar matematicamente, mas todos os pais sabem – pior ou melhor - educar sexualmente.

A Plataforma apoia também os professores que pedem o fim da sobrecarga do preenchiemnto de planos curriculares de escolas, planos curriculares de turma, planos educativos individuais e planos de recuperação.

A Plataforma apoia também os professores que pedem o fim das reuniões intercalares, cuja "utilidade" é "fazer sociologia barata sobre a vida dos alunos.” (ProfBlog – 25 Dezembro 2011).


CARTA PARA ENTREGAR NA ESCOLA:

Assunto: Ano Lectivo ____ / _____.
__________________________________________, ___ Ano.
__________________________________________, ___ Ano.
__________________________________________, ___ Ano.

Exmo(a) Senhor(a)
De acordo com a Constituição Portuguesa (art.º 36, nº 5) "Os pais têm o direito e o dever de educação e manutenção dos filhos”.
A educação sexual dos nossos filhos (educandos) é da nossa competência e é algo que nós fazemos, como pais, desde o seu nascimento, de um modo natural, integrado, progressivo, completo e respeitando as exigências das suas necessidades concretas, do seu crescimento e da sua dignidade pessoal.
Neste sentido, para o ano lectivo em assunto, desde já informamos que não autorizamos a participação dos nossos filhos, cujos nomes acima se referem, em qualquer aula, acção ou aconselhamento relativo a “educação sexual”, sem o nosso acordo por escrito, atempadamente solicitado pela escola.
Sem outro assunto, apresentamos os nossos melhores cumprimentos,
De V. Exa.
Atenciosamente,




_______________________
Encarregado(a) de Educação




Pela Escola – recebido em: ___/ ___/ ______, ___________________________
Carimbo / Assinatura


Plataforma Resistência Nacional
www.plataforma-rn.org

Se não está interessado em receber mensagens da newsletter Plataforma RN, por favor clique aqui

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Faleceu o Padre Júlio Tropa


Faleceu hoje o Padre Júlio Tropa, um dos homens que mais fez, no Algarve, na área da acção social, em particular no apoio aos mais idosos e às crianças.

Aqui e aqui podem-se encontrar, além da sua biografia, algumas histórias sobre a sua vida frutuosa.
Destaco, entre muitos episódios, este:
"A autarquia, que lembra a atribuição ao falecido da Medalha de Mérito – Grau Ouro em 2002, recorda a “humildade” que caracterizava o sacerdote, a propósito da homenagem que lhe foi prestada em agosto passado pela Junta de Freguesia de Estoi.
Depois de teres feito o que devias fazer, considera-te servo inútil”, afirmou na altura, com base numa citação da Bíblia".
A sua dinâmica, a sua preocupação pela acção social, em geral, e pela situação de cada um em particular, o seu sorriso quase permanente, sempre a falar com todos com um sorriso nos lábios, com uma enorme mansidão e paz, mesmo nos momentos mais complicados.
Recordo também, com gratidão, o apoio que o Padre Júlio deu pela causa pró-vida, durante a campanha, a forma convicta como, em várias homilias, se dirigiu ao seu povo para defender a vida e ajudar-nos, a mim e ao João Lima, a recolher assinaturas para a constituição do nosso grupo cívico algarvio.
Hoje, há exactamente 3 anos atrás, o Padre Júlio Tropa (depois de já me ter casado há 10 anos atrás e de ter baptizado o meu 1º filho há 9 anos atrás) estava baptizar a minha filha, em Estói.
Agora, certamente do Céu irá velar pela sua obra social, mas também pelos muitos casais que casou, pelos muitos que baptizou e também pela causa pró-vida.
Aqui lhe deixo esta pequena homenagem em forma de uma música que diz muito sobre quem vai, mas, ao mesmo tempo fica connosco para sempre


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Material sobre Matrimónio e Defesa da Vida

Muito e bom material (ainda que em castelhano) sobre o tema "Matrimónio" e "Defesa da Vida" podem ser encontrados aqui e aqui.

FRANÇA: MARCHA PELA VIDA EM UM CONTEXTO PREOCUPANTE

Ver aqui.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

APPDA-Algarve necessita voluntários para as férias da Páscoa


A associação APPDA-Algarve (Associação Portuguesa para as Perturbações de Desenvolvimento e Autismo) necessita voluntários para ajudar nas suas férias desportivas da Páscoa e para apoio escolar nas áreas de inglês, Português, matemática, trabalhos manuais e expressão dramática.
Os potenciais voluntários podem inscrever-se através do e-mail info@appda-algarve.pt ao cuidado da Dra Sandra Rodrigues, assistente social desta instituição.

domingo, 22 de janeiro de 2012

A relação amorosa dos pais em primeiro lugar

"Sempre que namoramos mais um bocadinho, casamo-nos mais um pouco e sempre que deixamos de namorar, divorciamo-nos em suaves prestações”, concretizou a provocação, considerando o casamento tão sagrado como frágil.
“É uma experiência sagrada porque duas pessoas que decidem comungar-se é uma experiência tão preciosa que é sagrada, mas é frágil porque, às vezes, os pais estão tão preocupados com a educação dos filhos que se esquecem de namorar todos os dias”, lamentou, lembrando que “pais mal-amados tornam-se piores pais”. “É fundamental que a relação amorosa dos pais esteja em primeiro lugar, antes da relação dos pais com as crianças”"


Eduardo Sá
Faro, 13 de Janeiro de 2012
in Folha de Domingo

sábado, 21 de janeiro de 2012

OMS regista aumento dos casos de abortos clandestinos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) está preocupada com o aumento do número de casos de abortos clandestinos à escala global. O problema é particularmente sentido na América do Sul.

O editor da revista The Lancet encara como altamente perturbadores os números publicados esta quinta-feira pela revista, que dão conta de um aumento de cinco por cento nos abortos clandestinos, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento. Os dados referem-se a 13 anos, de 1995 para 2008.

A OMS disse que a taxa de aborto até desceu, mas as interrupções de gravidez sem assistência clínica, ou seja, clandestinas e inseguras, aumentaram de 44 para 49 por cento e 220 em cada cem mil mulheres acabaram mesmo por morrer, sobretudo no continente africano.

O maior número de abortos ilegais é registado na América Latina, seguida de perto pelas regiões africana e asiática.

Na Europa, há uma grande diferença entre os países ocidentais e a Europa de Leste, sendo a taxa de abortos no Leste quase quatro vezes mais alta.

Os investigadores da OMS lembram que o risco de morte é quase nulo se o aborto for feito em condições.

O director executivo da Associação para o Planeamento da Família considerou que estes dados são «preocupantes», porque revelam que «continuam a morrer algumas centenas de milhar de mulheres por causa do aborto clandestino».

Na opinião de Duarte Vilar, a situação de «crise global» pode traduzir-se, incluído em Portugal, numa «diminuição do acesso à contracepção e à educação para a saúde e educação sexual».

A situação melhorou em Portugal com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, mas Duarte Vilar alertou para aquilo que pode resultar da reformulação da educação sexual.

«Nós temos receios de que esta nova reorganização curricular que está em curso possa eventualmente ter impactos negativos, quer em termos de educação sexual nas escolas, quer em termos da educação para a saúde nas escolas como um todo. Se isso acontecer, Portugal está a ir ao contrário da tendência europeia», avisou.

Daqui.


Esperemos que a intenção de notícias como estas não seja a de incentivar a legalização do aborto, pura e simplesmente. É que o problema não está só no facto de o aborto ser clandestino (que não quer dizer sempre ser feito no país e "sem condições"). Legalizado ou não, o aborto tende sempre a ser praticado porque "considerado bom"... O ditado é velho: quem semeia ventos, colhe tempestades. O aborto continuará a existir... se considerarmos que é um recurso e uma legitimidade moral...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Não há colo como o da própria mãe que gerou o filho

Em Agosto de 2010 soube que estava à espera da minha filha.
À espera não, porque na verdade ela já lá estava bem presente, e na segunda ecografia, com 8 semanas e picos, o coraçãozinho da Pilar já era bem audível, para sorriso rasgado do Pai e lágrimas descontroladas da Mãe.
Durante 9 meses de enjoos, infecções sem fim, mais 26 quilos, noites sem dormir, dias inteiros só a dormir, aprendi a conviver com a minha bebé. Aprendi que sempre que ouvia os acordes de uma guitarra portuguesa, a Pilar saltava de alegria.
E por isso, ao longo de 9 meses, muitas guitarradas lhe foram dedicadas. Aprendi que, sempre que me virava para dormir do lado direito, subia escadas a correr ou me enervava, a Pilar dava pontapés de insatisfação e só eu sabia disso, eu, a sua Mãe. Geri toda a alimentação para que nada lhe fizesse mal, porque uma Mãe quer o melhor para os seus filhos.
A barriga cresceu, o resto também, e ao fim de 9 meses percebi a relação íntima que uma mulher tem com o seu útero. E depois de uma cesariana, ficaram ainda mais visíveis as marcas físicas da passagem do ser maravilhoso que é a nossa filha pelo meu corpo.
Meu corpo?
Meu não, dela, porque o meu útero foi feito para lá estarem os meus filhos, e o meu peito para os amamentar.
Nós mulheres, somos veículos de Vida. E quando a Pilar nasceu, acalmava-se quando a encostava ao meu coração, porque estes foram os batimentos que ela se habituou a ouvir.
A Pilar conhecia o meu cheiro e por isso, (e passados 8 meses ainda é assim), não há colo como o da Mãe.
E esta relação de cumplicidade, esta experiência, única e irrepetível, não se aluga, nem se compra. Assim como não se alugam e não se compram os bebés.
A partir do momento em que tratamos as crianças como meros objectos, coisas, para preencher um vazio numa relação, para completar a fotografia de família ou apenas porque lhes apetece ter algo para entreter, temos crianças adoptadas que são devolvidas às instituições porque, simplesmente, não tiveram boas notas, como se fossem cães que não tivessem atingido o objectivo dos seu treinadores.
Assim, hoje, por estas crianças, e pelas que não nasceram porque não lhes foi dada sequer a oportunidade de viver, chove no meu coração.
Catarina Nicolau Campos

Fraldas para o Algarve, precisam-se!

A Plataforma Algarve pela Vida, no âmbito do apoio a várias grávidas e mães do distrito do Algarve, lançou uma campanha de recolha de fraldas descartáveis para todas as etapas do crescimento, com particular destaque para as etapas de recém-nascidos, etapas 1 e 5.

Solicitamos às escolas e outras instituições que incentivem a generosidade dos pais e alunos, mobilizando-os para esta causa social de apoio aos que nascem e às suas famílias que precisam, em alguns casos, de forma desesperada da vossa ajuda.

Esta campanha abrange todos os concelhos do Algarve, uma vez que a Plataforma Algarve pela Vida encontra-se representada em todos eles, através de voluntários e amigos.Para mais informações sobre a forma de proceder à entrega destas fraldas, basta responder ao e-mail algarve.vida@gmail.com ou ao móvel 917138359.
Bem hajam !
Miguel Reis Cunha

Justiça brasileira reconhece estatuto do nascituro


Justiça brasileira reconhece estatuto do nascituro em processo por difamação em que um dos lesados era precisamente o nascituro.
Se o nascituro tem direito a ser indemnizado na sua honra, também tem direito à vida, pois não faz sentido ter direito ao menos (salvaguarda da sua honra) e não ter direito ao mais (salvaguarda da sua vida e do seu direito a nascer).

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Psicólogo Eduardo Sá contra as "Barrigas de Aluguer"

Barrigas de aluguer Ed Sá

Barrigas para alugar? Não obrigada...

A gravidez é sem dúvida um periodo diferente, diferente porque pode ser especial, pode ser bonito, mas também pode ser horrendo, pode despertar o lado mais belo e emotivo da mulher, mas também o seu lado mais neurótico. A mulher pode sentir-se a mais bela de sempre, ou a mais feia à face da terra! Seja como for é um periodo potencial crítico, envolto numa miscelânia de emoções, desejos e pensamentos, ansiedades e frustrações, prontas a fazer manifestações constantes, umas mais pacíficas, outras mais animadas. Tudo isto culpa do nosso lado “psi”, claro!
O nosso psíquico é uma coisa extraordinária, foge ao nosso controle como diz o povo “como o diabo foge da cruz” e apresenta-nos uma série de partidas ao longo da vida, mas mais ainda, ao longo destes períodos potenciais críticos como é o caso da gravidez. Eu que o diga, que já passei por 4 e mesmo com os conhecimentos técnicos “todos” e prevendo uma série de situações, não consegui escapar ao terrível “psíquico e seus fantasmas”.
Ora felizmente ainda somos todos seres humanos, e por isso limitados pela nossa humanidade. Faz parte desta mesma uma incapacidade em controlar muitas emoções, muitos pensamentos, muitos desejos, medos, angustias e sentimentos e por isso mesmo é diferente alugarmos a nossa casa de férias, o nosso carro, ou alugarmos a nossa barriga. Não é possível do ponto de vista mental este ser um aluguer pacífico, não é possível de forma serena para os egos dos envolvidos já para não falar nos “super-egos” de cada um.
É urgente todos descermos à terra e constatar que não há mecanismos de defesa que resistam a tamanha trapalhada.
Outros países já nos mostraram os acontecimentos consequentes desta prática assustadora, mães que alugam a sua barriga e depois sentem o filho como seu e não querem dá-lo, bebés que desenvolvem alguma deficiência e depois não são aceites por quem os encomendou por não virem “perfeitinhos”, estes são dois dos muitos exemplos de casos dramáticos das barrigas de aluguer.
Não menos importante a ter em conta é a saúde mental de quem decide alugar uma barriga, se há esta decisão há certamente uma incapacidade em ter filhos, um caso de infertilidade ou algo semelhante. Do ponto de vista psicológico é muito diferente não querer ter filhos, ou não poder ter filhos e mais uma vez fantasmas psíquicos vêem sem se esperar ter com quem, normalmente, já se encontra em grande sofrimento interno. Não é por se desejar muito ter um filho, que se aceita e ama pacificamente um que cresceu numa barriga de alguém que se contratou. Estes são processos muito complicados do ponto de vista psicológico e que têm muito de involuntário. Sem querer e sem esperar, quem decide alugar uma barriga, vai confrontar-se com pensamentos, frustrações, sentimentos e afins que não esperava.
Resta-me por último, mas não menos importante, referir o mais indefeso em todo o processo, no meio de tudo isto há um bebé, um novo ser que não pediu para nascer, que durante 9 meses convive com uma voz, partilha um espaço, sente muitas das sensações e emoções de alguém que vai simplesmente desaparecer naquele momento em que ele tanto precisa de ser amado e cuidado.

Alexandra Chumbo
Psicóloga Clínica
Pós – Graduada em Psicologia da Gravidez e da Parentalidade
18 de Janeiro de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

De mais um possível disparate em resultado da barriga de aluguer


A Ana e o João são casados há dez anos.
Ela é advogada e ele engenheiro de telecomunicações.
Estão bem na vida e são felizes no casamento.
Como muitos outros casais o sonho da Ana e do João é ter um filho.
Como a Ana não consegue engravidar passou a ser acompanhada por médicos e o casal procura ter um filho através de técnicas de procriação medicamente assistida. Embora não ponham de parte a adopção a a Ana e o João sentem um apelo genético que os leva a tudo procurar para conseguir gerar um filho biológico.
Os médicos no entanto não têm duvidas, a Ana tem um problema no útero que impossibilita que qualquer gravidez vá avante. O problema no útero não permite que a Ana engravide e a solução estaria na possibilidade de uma outra mulher ceder o seu útero para a implantação de um óvulo já fecundado.
É aí que aparece a Maria, amiga da Ana desde os 11 anos a Maria tem dois filhos, acompanha a angústia do casal dos últimos anos e disponibiliza-se para substituir a Ana na gestação de um filho durante os nove meses da gravidez.
A Ana e o João não podem estar mais felizes, a Maria é a pessoa ideal É calma, responsável, não fuma, não bebe, tem uma vida calma e dois filhos amorosos.
O casal decide ir em frente com o projecto e é celebrado o contrato gratuito previsto na legislação aprovada em 2012 pelo parlamento.
Tudo corre bem, a gravidez é acompanhada de perto pelo casal e sobretudo pela Ana que diariamente passa horas com a sua amiga Maria.
Às nove semanas a Maria vai fazer uma ecografia de acompanhamento e o casal acompanha-a.
Sucede que a Maria a Ana e o João levam um murro no estomago quando se apercebem que o bébe, o seu bébe, tem uma deficiência evidente pois não tem uma das mãos e as medidas do corpo indiciam que pode ter mongolismo.
Os médicos não conseguem assegurar e aconselham a realização de mais testes que em relação ao mongolismo não são conclusivos. Na melhor das hipóteses o filho nascerá sem uma mão e, na pior, terá outras deficiências.
A Ana e o João estão confusos, de um momento para o outro o sonho passa a pesadelo. Depois de muito pensarem decidem realizar um aborto e avançar para um processo de adopção.
O problema é que a Maria não concorda com a decisão e tenta convencer os seus amigos a reverem a posição.
A relação entre os três degrada-de rapidamente e a Ana precisa de apoio psocilógico. O João não tem dúvidas de que a Maria não está a cumprir com o contrato e recorre aos Tribunais para interromper a gravidez.
Entretanto a gravidez avança e a Maria recusa-se a realizar qualquer aborto declarando, perante a posição dos progenitores, que assumirá o bébe que entretanto sente como sangue do seu sangue.
O assunto acaba nos Tribunais e divide a opinião pública.
Os Tribunais decidem que ninguém pode ser sujeita a um aborto contra a sua vontade. A Maria vê assim reconhecido o seu direito de não lhe ser imposto um aborto que poderia colocar em causa a sua integridade física.

Nota: Este post retrata uma situação totalmente possível e que não é sequer prevista nos projectos apresentados pelo BE, PS e, (pasme-se) PSD. Os projectos que foram apresentados não tratam minimamente o estatuto da mãe de substituição e são totalmente irresponsáveis podendo causar situações como a retratada ou muito piores.
Pedro Pestana Bastos
Advogado

sábado, 14 de janeiro de 2012

Barriga de aluguer

1 – Barriga de aluguer é a expressão corrente que identifica com precisão o que por vezes também se designa por “maternidade de substituição” (como faz a lei portuguesa) mas que em nosso entender não diz com clareza do que se trata.

2 – Trata-se na verdade de um processo de reprodução artificial em que uma mulher cede o seu útero para que nele seja implantado um óvulo já fecundado, comprometendo-se a gerar uma criança e a entregá-la no final da gestação, à dadora do óvulo ou a uma terceira pessoa que lhe encomenda tal gestação. Independentemente de haver ou não dinheiro envolvido neste processo o certo é que se trata de um contrato com direitos e encargos para ambas as partes. Por isso estamos perante um verdadeiro negócio, cujo objecto é uma criança.

3 – A literatura e o cinema estão cheios de “casos” que mostram a dramaticidade resultante de tais negócios. Mas não é só ficção. Países como os Estado Unidos da América têm já vastos e complexos casos judiciais trazidos a público, onde mães (de aluguer) na hora do parto dizem – este filho é meu – e não o entrego…; casais que confiantes em contratos muito bem elaborados por advogados, pagos a peso de ouro, se vêem chantageados no final para que lhes seja entregue aquela criança em quem tanta esperança depositaram; ou nascendo a criança com alguma doença ou malformação é rejeitada pelo casal, que não a reconhece como sendo “a encomendada”. Acrescem os relatos de mulheres que, por dificuldades económicas, vêem na “barriga de aluguer” uma fonte de receita – quase como uma profissão – obtida com o aluguer do seu útero. Muitos são os casos, e outros que a imaginação pode intuir.

4 – Se há uns anos atrás a expressão remetia para uma prática desumana e contra-natura a que a larga maioria da população se opunha, hoje a sensibilidade comum parece estar a mudar. Para isso, foi feito, tal como nas outras matérias da Bioética (aborto, eutanásia, etc.), um caminho que se pauta, como sempre, por clássicas abordagens.
Assim,
a) Começa por só se admitir nos casos extremos, de grande necessidade e raros. Um exemplo – só se admite se for para um casal cuja mulher teve um cancro no útero e por isso pede à irmã que a ajude... Como se uma lei fosse feita para os casos particulares, particularíssimos…
b) Depois, diz-se que ainda que moralmente censurável, ninguém é obrigado a recorrer a esta
técnica….
c) Em terceiro lugar destina-se “sempre” a pessoas muito infelizes que precisam do nosso apoio e
compreensão…
d) Em último lugar, “já se faz” porque não legalizar…
5 – Isto é, a abordagem nunca se faz pela essência da questão ética e ontológica mas por particulares muito particulares que ofuscam a questão.
Ora, o que está em questão na barriga de aluguer quanto a nós, são três dimensões que importa reflectir:
- Em primeiro lugar estamos a falar da gestação de um ser humano que tem direito a uma identidade genética (no sentido mais amplo e que recebe, por um lado os genes de duas pessoas e por outro a nutrição e comunicação vital intra-uterina (com consequências psíquicas) de uma outra pessoa, a mãe de substituição (quando a medicina hoje identifica como sendo de fundamental importância a transmissão de afectos, vivências, conhecimento e doenças, etc. nesta relação intra-uterina).
- Em segundo lugar, num tempo em que tanto se fala de Direitos da Mulher, de Dignidade da Mulher, perguntamo-nos porque se admite na lei, que uma mulher passe 9 meses a gerar uma criança, criando laços de afecto (corpo do meu corpo) e vivências, e no final lhe seja arrancado esse filho.
- Em terceiro lugar pensamos no adolescente que não sendo gerado pela mãe com quem vive, nem resulta do óvulo desta, vem a saber que geneticamente é filho de outra mulher (é filho de três mulheres – a que deu o óvulo, a que o gerou e a que socialmente é tida por mãe)… que questões de identidade se lhe colocam? Tem direito a conhecer as doenças hereditárias transmissíveis que aquela mãe genética tinha?
6 – Está no Parlamento uma Proposta de lei apresentada pelo Bloco de Esquerda que pretende fazer aquele “caminho” acima referido, “agora para alguns casos muito específicos … devemos ter “caridade”, etc., etc..
Hoje legisla-se para abrir a possibilidade da “barriga de aluguer” em alguns casos de altruísmo. Amanhã, se já se faz em certos casos (precedente) porque não admiti-lo sempre que uma pessoa o deseje (homossexuais inclusive)?
7 – Será esta mais uma das leis da “Ideologia de Género” que pretende desvincular a mulher da maternidade porque só assim, esta será mais livre e igual?Oxalá o legislador saiba qual a função da lei. Basta de leis que não respeitando a natureza humana tornam cada vez mais o homem escravo de si próprio, das ideologias e em última instância escravo do Poder.

Isilda Pegado
Advogada
Presidente Federação Portuguesa pela Vida

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Lógica das barrigas de aluguer dá em disparate

A lógica das barrigas de aluguer ou os bébés feitos pela vontade dos pais, com recurso a técnicas de procriação, dá nisto.

6,2% das mulheres engravidam por falha dos métodos contracetivos

Aqui

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Federação Portuguesa pela Vida contra barrigas de aluguer


Em comunicado, a FPV apresenta o seu “mais profundo protesto” contra “uma eventual legalização da chamada barriga de aluguer”, numa referência aos dois projectos de lei (BE e PS) que deverão ser debatidos e votados na próxima semana e visam a legalização da “maternidade de substituição” com causas clínicas.

“A barriga de aluguer é uma opção de bioética profundamente fracturante e que vai contra a sensibilidade genuína do povo português”, lê-se no comunicado.

Para a FPV, o projecto apresentado no Parlamento por um partido de fraca representatividade (BE) parece agora ser o cavalo de Tróia usado pelo Partido Socialista para minar a actual maioria, cujos deputados nos respectivos círculos eram conhecidos por levar ao Parlamento os valores da família e da dignidade humana”.

Além de questionar algumas “questões dramáticas” que alegadamente o tema levanta – como a decisão de quem é a mãe, se quem deu os genes, quem gerou a criança ou uma terceira pessoa -, a Federação pede “a defesa do bem comum” ao decisor político.

A FPV espera que “a responsabilidade de Estado a todos pedida leve à rejeição de qualquer iniciativa legislativa nesta matéria, que apenas serviria para aprofundar a crise económica e social que o nosso país atravessa”.

Fonte: Público

Sobre os casais que estão tão unidos que morrem, um, pouco tempo depois do outro


Aqui, um excelente texto sobre casais que desenvolvem uma relação tão visceralmente íntima que morrem um pouco tempo depois do outro

Os 2, tornam-se 1, 1 só corpo e 1 só carne:

The parties in a couple become to intertwined into each others’ lives that life without the other would be fundamentally different. Routines are gone. The simple presence of the beloved other is gone. The one who listened to your concerns and shared your joys is gone. The one who trusted you and whom you trusted more than anyone else is gone. The one who touched you just so is gone. The one who tapped into your spirit, brought you out of yourself, and saw with love into the depths of your being is gone. The one whom you would have done anything for is gone.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Barrigas de aluguer e filhos sem pai


O projecto de lei de alteração da regulação da procriação medicamente assistida apresentado pelo Bloco de Esquerda, e actualmente em discussão, pretende garantir o acesso a essa técnica a mulheres sós ou numa relação homossexual, independente do diagnóstico de infertilidade. Já foi saudado por representar uma quebra da «desigualdade arcaica que reduz as mulheres a apêndices dos homens» (São José Almeida in Público de 24/12/2011), isto é, a que exige necessariamente o contributo destes para a procriação.

O alcance antropológico da alteração proposta, que a torna mais uma etapa da agenda fracturante, merece atenção e aprofundamento.

Na verdade, não se verifica uma “desigualdade ancestral” a este respeito. A natureza colocou, neste aspecto, homens e mulheres em estrito pé de igualdade: as mulheres não procriam sem os homens, mas os homens também não procriam sem as mulheres. Ninguém é mãe sozinha e ninguém é pai sozinho. Não se trata de um desígnio a corrigir ou anular, como se não tivesse sentido. Cada um dos sexos não pode deixar de reconhecer, assim, a importância do outro. Assim se exprime a estrutural relacionalidade da pessoa humana, que se realiza na comunhão com o outro. Essa comunhão está na origem da vida a partir da unidade da diversidade mais elementar: a que distingue homens e mulheres. Da riqueza da dualidade sexual nasce a vida. Associar a geração da vida à comunhão e ao amor (a vida é fruto do amor e o do amor nasce a vida), e à riqueza da dualidade sexual, não é um “engano” da natureza, mas um desígnio maravilhoso a aceitar e acolher.

A alteração proposta pretende consagrar uma visão radicalmente diferente: a procriação como instrumento de realização de um projecto individual, e não relacional. O filho tende, assim, muito mais, a ser encarado como espelho do único progenitor, e já não como dom a acolher na sua alteridade e unicidade. Passa a ser visto como objecto de um direito que se reivindica. É o “direito à parentalidade” que está em jogo - afirma-se em defesa do projecto em discussão.

A procriação medicamente assistida tem sido encarada, à luz da lei vigente (que não deixa de ser também merecedora de críticas) como forma de suprir a infertilidade, não como alternativa à procriação natural. Não é (como, num plano semelhante, não o é a adopção) um instrumento de “experimentalismo social” ou de “engenharia social” ao serviço de “novas formas de família”. A criança gerada através de procriação medicamente assistida, como a criança adoptada, tem o direito a uma família como as outras, a uma família tanto quanto possível próxima da que tem origem na procriação natural.

Não se trata de impor um modelo de família ou uma forma de encarar a maternidade. Trata-se de dar primazia ao bem do filho, que não pode ser coisificado como objecto de um direito. Não há um direito ao filho; o filho é um dom. O bem do filho exige que ele seja fruto de uma relação, e não de um projecto individual. E exige que ele não seja intencionalmente privado de uma mãe ou de um pai. É ele que tem direito, não tanto a um progenitor indiferenciado (como pretende a ideologia do género, ao pretender que se fale em parentalidade), mas a uma mãe e a um pai.
Diz-se que interessa apenas a competência parental, e não o sexo dos progenitores. Mas a mais competente das mães nunca poderá substituir um pai, tal como o mais competente dos pais nunca poderá substituir a mãe; o que sempre afirmaram os estudos de psicologia do desenvolvimento infantil. Nenhum de nós tem como referência um progenitor indiferenciado, mas a sua mãe e o seu pai. E quem foi privado de alguma dessas referências não deixa de lamentar profundamente esse facto.

O que agora se propõe é que da procriação medicamente assistida nasçam crianças sem pai (sempre haverá um pai genético, necessariamente anónimo, mas apenas isso), já não por acidente inevitável, mas de forma intencional e programada. Numa fase seguinte, pretender-se-á que homens homossexuais possam recorrer à maternidade de substituição para que nasçam crianças sem mãe (o projecto em discussão ainda não dá essa passo, pois propõe a regulação dessa prática apenas como forma de suprir a infertilidade, mas tal passo já foi dado noutros países). Não me parece de saudar qualquer destas pretensões.

Pedro Vaz Patto

Juiz de Direito


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

GRATO—Grupo de Apoio aos Toxicodependentes

O GRATO—Grupo de Apoio aos Toxicodependentes é uma Instituição Particular de
Solidariedade Social fundada a 26 de Abril de 1995.
Importa salientar, que o
GRATO aquando da sua fundação tinha como objectivo principal a prestação de
serviços à comunidade na área da toxicodependência.
Actualmente, os serviços do
GRATO são muito mais alargados, não só apoiamos pessoas que estejam directa ou
indirectamente relacionadas com o problema da droga, bem como, temos como
objectivos a prestação de serviços à comunidade desfavorecida e excluída
socialmente.
O GRATO é uma porta aberta para todos aqueles que precisam de ajuda aos níveis
pessoal, social e profissional

Morada Av.ª Guanaré (Pavilhão) 8500—507 Portimão
Telefone Telf/Fax: 282 419 306
Telemóvel 969753177
E-mail gratoptm@gmail.com

sábado, 7 de janeiro de 2012

“Da Família que Temos – à Família que Queremos”

Da Família que Temos – à Família que Queremos”

Ciclo de Conferências no Centro Cultural Franciscano



“Políticas da Família numa Nação com Futuro”, é o tema da conferência com que Bagão Félix abrirá, a 20 de Janeiro, um ciclo sobre a Família, a ter lugar Centro Cultural Franciscano em Lisboa. O ex-ministro do Trabalho e Solidariedade Social e da Comissão Nacional ‘Justiça e Paz’, Bagão Félix tem vindo a debruçar-se, desde há muito, sobre temáticas relacionadas com Família e as ‘Políticas Públicas’ em Portugal, o que faz dele um dos nossos melhores interlocutores nesta área social. Por isso, a sua presença no CCF constitui um momento muito importante na abertura deste ciclo de conferências no Ano Internacional da Juventude e da Família.

“A Família que Temos – à Família que Queremos” constitui o mote para um atractivo programa de conferências que decorre ao longo três meses, juntando intervenientes das áreas sociais, educativas, da saúde e pastorais, juntando aqui outros especialistas que vão debruçar-se sobre todas estas problemáticas. Estas Conferências destinam-se a um público alargado que se interessa por esta temática, designadamente todos aqueles que na actual crise social podem e devem olhar a ‘Família’ como um pilar fundamental da sociedade, desde pais, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, agente da acção pastoral e formativa da Igreja e de obras sociais.

PROGRAMA DAS CONFERÊNCIAS:

1. Políticas da Família numa Nação com Futuro
20 de Janeiro
Dr. Bagão Félix

2. Novos Paradigmas de Família
03 de Fevereiro
Doutora Teresa L. Monteiro

3. Dinâmica Familiar: os Filhos, continuidade e inovação
24 de Fevereiro
Dra. Cristina Sá Carvalho

4. Projetos de Vida e Envelhecimento no Seio da Família
09 de Março
Profª Dra. Helena R. Pinto

5. Família: esteio de Amor incondicional
23 de Março
Luísa e Eng. A. Marques de Carvalho

6. A Família e a Saúde Mental
13 de Abril
Prof. Pedro Afonso

7. Que futuro para a Família
20 de
(painel)

Centro Cultural Franciscano – Lg. da Luz, 11 – 1600-498 LISBOA - ( 217140515 ccf.admin@portugalmail.pt

«não a revelou por ter «medo» que a família quisesse interromper a gravidez.»

A família de um bebé que nasceu no centro hospitalar da Cova da Beira, na Covilhã, acusa de negligência a médica que acompanhou a gravidez da mãe da criança. Sem que nada o fizesse prever e para choque da família, o menino nasceu sem um pé.


«O parteiro, quando a criança nasceu, perguntou à minha nora: já sabe do problema do seu filho, não sabe?», disse à TVI António Domingos, avô paterno da criança, garantir desconhecer a condição do neto. «Não estamos contra o hospital, simplesmente estamos contra a médica, porque nos poderia ter informado [do problema] da criança», acrescentou. «A minha filha está com uma depressão muito grande», disse João Domingos, avô materno.


Catherine Domingos, tia da criança, garantiu que a médica assumiu estar a par da condição do feto, mas que não a revelou por ter «medo» que a família quisesse interromper a gravidez.

Daqui.
Ver mais aqui.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Começar o ano com abraços de crianças

As crianças do Jardim-de-infância e ATL da Casa do Povo de Messines estão a distribuir abraços gratuitos em locais centrais de várias localidades do Algarve ao longo dos dias de hoje e amanhã, sendo que a primeira ação aconteceu esta manhã, em Faro, ao longo da Rua de Santo António.

O objetivo é assinalar o final da quadra festiva que encerra com o Dia de Reis, e a entrada do novo ano. A CPSBM quer desta forma endereçar os votos de um feliz ano e, numa conjuntura atual tão delicada para a sociedade portuguesa, mostrar simultaneamente que bastam pequenos gestos para que as pessoas se sintam felizes.


No sábado de manhã, a partir das 10H30, as crianças da Casa do Povo vão estar em simultâneo em Armação de Pêra, na zona pedonal junto à praia, e em Messines, na zona do mercado.

Fonte: Barlavento online

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

180 Movie

Aborto continua a ser utilizado como método contracetivo


Notícia, assim, o jornal regional "Mirante:

Mais uma vez confirma-se a razão dos que alertaram para o perigo do uso do aborto como método contraceptivo ao lado dos tradicionais métodos.
Na altura, diziam os adeptos do "sim" que não, nunca aconteceria.
Agora, são os próprios responsáveis hospitalares que lidam diariamente com estas situações e que praticam os abortos que admitem o recurso ao aborto como método contraceptivo.
Por outras palavras, faz-se sexo à toa e depois se se engravidar, não faz mal, sempre se pode recorrer ao aborto.
Uma inconsciência e sobretudo uma aberração que se conceba uma vida, em troca de uns minutos de prazer sexual, para depois, a seguir, condenar essa mesma vida por si concebida à morte.
A vida concebida acaba por servir como um "efeito colateral" do prazer sexual.
É como fazer um bolo de pão de ló com cobertura de chantilly, acabar por lamber o chantilly e depois deitar o bolo inteiro para o lixo.

Aborto aumenta hipóteses de cancro da mama

Um recente estudo demonstrou que o aborto aumenta nas mulheres o risco de câncer de mama em 193 por cento e, pelo contrário, as que levaram a término sua gravidez têm muito menor risco que aquelas que nunca estiveram grávidas.

Segundo uma nota publicada no jornal espanhol La Gazeta, este estudo feito no Irã se une a outros realizados nos Estados Unidos, China e Turquia; somando um total de cinco investigações que nos últimos 18 meses demonstraram que o aborto é uma das principais causa do câncer de mama.

De acordo à investigação uma primeira gravidez em idade tardia aumenta o risco de câncer de mama, enquanto que mulheres que tiveram várias gravidezes têm 91 por cento menos risco de ter câncer que aquelas que nunca estiveram grávidas.

O estudo revela ademais que cada novo nascimento reduz o risco de câncer de mama em 50 por cento.

Os investigadores Hajian-Tilaki K.O. e Kaveh-Ahangar T. da Universidade de Ciências Médicas de Babol realizaram este estudo comparativo com 200 mulheres, 100 delas com câncer de mama diagnosticado recentemente.

O estudo iraniano chegou pouco antes de que outra pesquisa de cientistas do Sri Lanka revelasse que as mulheres que tiveram um aborto no passado eram 242 por cento mais propensas a contrair câncer de mama.

Um estudo do ano 2007 realizado por Patrick Carroll do PAPRI(Pension and Population Research Institute) em Londres intitulado "A Epidemia do Câncer de Mama" também demonstrou que o aborto é a principal causa desta enfermidade.

O Journal of American Physicians and Surgeons (Revista de Médicos e Cirurgiões dos Estados Unidos) publicou nessa ocasião o estudo que explicava que em países com altos índices de aborto, como a Inglaterra e Gales, pode-se esperar uma alta incidência de câncer de mama.

Para ver este último estudo, em inglês, ingresse em: http://www.jpands.org/vol12no3/carroll.pdf

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mínimo Absoluto de Nascimentos em 2011

Em 2011, foram adoptadas diversas medidas que prejudicam especialmente as famílias com filhos a cargo e foi também atingido um mínimo absoluto de nascimentos em Portugal. Em 2012 faz 30 anos sobre o último ano em que houve renovação de gerações neste país. E agora? O que se segue? A APFN nunca se cansará de alertar para o facto de que esta situação é perfeitamente reversível.


Sem qualquer surpresa para a APFN, tudo indica que, em 2011, se terá obtido um novo mínimo absoluto de nascimentos em Portugal, fazendo com que estejamos a caminho de ultrapassar a Bósnia como o país do mundo com menor índice sintético de fecundidade (número de nascimentos por mulher em idade fértil).

Isto é resultado da forte política anti-natalista a que Portugal tem vindo a ser submetido, fortemente agravada nas duas últimas legislaturas e reforçadas pelo actual governo.

Recordemos o verdadeiro desastre que foi este ano de 2011:

1 – Começou, ainda com o anterior governo, na desvalorização em 50% da contabilização dos dependentes no cálculo dos escalões do abono de família (cada filho passou a valer apenas por meia pessoa), o que fez com que as famílias fossem artificialmente “enriquecidas”, tendo a maior parte subido em um escalão e, muitas delas (as com maior número de filhos), subido em dois escalões;

2 – Redução nos valores do abono de família e eliminação de alguns dos escalões;

3 – Já com o actual governo, nenhuma das medidas anti-natalistas herdadas das anteriores legislaturas foi alterada ou revogada, ou seja, foram todas por ele confirmadas;

4 – Aumento brutal dos transportes públicos, não considerando o número de filhos na atribuição do “Passe Social +”;

5 – Eliminação da comparticipação nos passes dos transportes públicos para crianças e jovens;

6 – Aumento brutal do IVA na factura da EDP, um bem de primeira necessidade, e também aumento do preço base da electricidade;

7 – Brutal redução nas deduções ao IRS de despesas de educação e saúde com as crianças e os jovens a poderem deduzir, cada uma, apenas 10% do valor deduzido pelos adultos;

8 – Aumento, nalguns casos muito significativo, do IMI, continuando a não ser tido em conta a dimensão da família versus dimensão da casa (número de metros quadrados per capita);

9 – Aumento das taxas moderadoras no SNS sem entrar em linha de conta com o número de dependentes para o cálculo das famílias isentas.

Como se poderá constatar, os governos anteriores e o actual contribuíram, não só para que se atingisse este mínimo absoluto, como para que se tenha mantido a trajectória descendente do Índice Sintético de Fecundidade.

A APFN nunca se cansará de alertar para o facto de que esta situação é perfeitamente reversível, assim haja vontade política, que não tem havido. A razão é só uma: as famílias desejam ter bem mais filhos do que aqueles que estão a ter.

Basta, por exemplo, consultar-se os Relatórios de Sustentabilidade da Segurança Social que anexam os Orçamentos de Estado dos últimos anos para se verificar que, caso os números não tivessem continuado a descer, as reformas não teriam que baixar tão rápida e drasticamente.

Em 2012, “celebram-se” 30 anos sobre 1982, o último ano em que Portugal teve o necessário Índice Sintético de Fecundidade de 2.1. Nestas três dezenas de anos, este Índice não tem deixado de mergulhar.

Ao entrarmos em 2012, a APFN pergunta ao Primeiro-Ministro:

Como é? Vai continuar a fazer de conta que o número de nascimentos vai aumentar e, ao mesmo tempo, continuar a fazer recair sobre as famílias com filhos, de forma totalmente desproporcionada as indispensáveis medidas de austeridade ou, pelo contrário, adoptar políticas que tenham algo a ver com o anunciado no programa eleitoral, ao abrigo do qual foi eleito, e a ver com o seu programa de governo?

A APFN espera que este trigésimo aniversário seja adoptado pelo governo como o ano da indispensável mudança (já que o ano anterior não foi).
Lisboa, 31 de Dezembro de 2011


COMUNICADO APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

domingo, 1 de janeiro de 2012

Educar os jovens ao raciocínio argumentativo


Sem descuidar a educação afectiva, penso que educar os jovens a viver sob a orientação da razão poderia concretizar-se em três aspectos:

- Ajudá-los a pensar desde a sua realidade existencial. Trata-se de que, pouco a pouco, vão descobrindo os traços mais característicos da sua personalidade. Sobretudo, os seus pontos fortes para, a partir daí, abrir-lhes horizontes. Mas também as suas limitações, de modo a que aprendam e discernir as que se podem superar e as que convém aceitar pacificamente.

- Ajudá-los a interrogar-se sobre as causas do que se passa. Um reprovado isolado é um reprovado isolado. Mas cinco reprovados "de repente" já é outro cantar. E o mesmo pode dizer-se de uma larga temporada de maus modos ou de "tristeza infinita".

- Ajudá-los a valorizar a disciplina dos argumentos quando experimentem o divórcio entre o que gostariam de conseguir (metas e valores estáveis) e o puxão dos impulsos e os desejos do momento; disciplina que, a médio e largo prazo, se converte em fonte de virtude, liberdade autêntica e recompensas.

Juan Meseguer

Fonte: Aceprensa

Textos da Rádio Costa D'oiro de 16 de Outubro a 19 de Dezembro


3ª 16/11 – Definição - O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.
http://www.suapesquisa.com

4ª 17/11 – Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

5ª 18/11 – A APPDA-Algarve vai realizar uma Palestra dirigida a todos os profissionais que trabalham com crianças com Perturbações de Desenvolvimento e do Espectro do Autismo, familiares destas e todos os apaixonados pelo tema. A Palestra intitulada “Diagnóstico e intervenção no Autismo”, será realizada no dia 21 de Novembro pelas 19h na Escola Secundária Poeta António Aleixo, em Portimão que terá a presença do Dr. Nuno Lobo Antunes como orador.
As inscrições são limitadas ao número de lugares do auditório, podendo ser realizadas pessoalmente na sede da associação, através de e-mail (info@appda-algarve.pt), fax ou telefone 282 431 476 / 964 662 596 .
6ª 19/11 – Banco Alimentar
Decorrerá no último fim-de-semana de Novembro mais uma iniciativa do Banco Alimentar contra a fome.
Com a colaboração de todos será mais fácil obter os resultados que têm sido conquistados, sempre em crescimento, tanto em quantidades como em qualidade de produtos.
Esta é uma campanha, que envolve centenas de voluntários, só em Portimão, Lagoa e Monchique, dependendo igualmente destes alimentos centenas de pessoas nestes concelhos.
Para confirmar a sua disponibilidade na participação como voluntário deve efetuar o contacto para os seguintes números 917679728 e 917688793.
Alimente esta ideia!

2ª 22/11 – São já numerosos os pensadores que se debruçaram sobre a problemática educacional dos valores. Educar nos valores e para os valores - que homem e para que sociedade, para que mundo, para que futuro?
Estará cada um de nós a olhar apenas para si, ou para o outro também, tendo em conta as suas necessidades, virtudes e anseios?
Numa sociedade cada vez mais pautada pelo egoísmo e frieza de emoções, cabe a cada um refletir sobre os valores da Paz, do Amor e Justiça para todos.

3ª 23/11 – “Se queremos alcançar neste mundo a verdadeira paz e se temos de levar a cabo uma verdadeira guerra contra a guerra, teremos de começar pelas crianças; e não será necessário lutar se permitirmos que cresçam com a sua inocência natural; não teremos de transmitir resoluções insubstanciais e infrutíferas, mas iremos do amor para o amor e da paz para a paz, até que finalmente todos os cantos do mundo fiquem cobertos por essa paz e por esse amor pelo qual, consciente ou inconscientemente, o mundo inteiro clama.”Mohandas Gandhi, in 'The Words of Gandhi'

4ª 24/11 – Gonçalo M. Tavares, no seu livro "Uma Viagem à Índia" fala assim sobre o consumo:
“Ninguém se encosta a si próprio tão intensamente como quando sofre ou como quando entra num mercado de uma das nossas grandes cidades. O comércio é feito de uma linguagem inesgotável: sobra de um lado, falta de outro. O consumo, por mais que o repitam, não é invenção do capitalismo: os deuses formaram homens incompletos, com estômago, frio e vaidade, como queriam outro resultado?”

5ª 25/11 – Nas palavras da psicóloga Alexandra Chumbo, educar é sem dúvida ajudar a moldar uma personalidade, ajudar a enfrentar todas as dificuldades começando pelas dificuldades internas – as nossas limitações.
Sabemos que a educação começa com o nascimento do filho, que não termina nunca (por muito assustador que possa parecer!) e que não é da exclusiva responsabilidade dos pais – embora sejam estes os primeiros e principais educadores.
A educação é sempre um processo único, singular e personalizado, que não tem pausas nem férias e que exige dos pais uma comunicação constante de valores que se vivem pessoalmente. Se pensarmos bem, estamos sempre a educar os nossos filhos, estamos sempre a ser exemplo para eles, quando estamos a falar com eles (…) quando cozinhamos, quando conduzimos, quando falamos com um adulto na sua frente seja qual for a temática… As crianças precisam de modelos e geralmente gostam de imitar os pais e fazer como eles fazem. Logo, há que cuidarmos bem todas as nossas atitudes e discurso.

6ª 26/10 – Banco Alimentar
Decorrerá no último fim-de-semana de Novembro mais uma iniciativa do Banco Alimentar contra a fome.
Com a colaboração de todos será mais fácil obter os resultados que têm sido conquistados, sempre em crescimento, tanto em quantidades como em qualidade de produtos.
Esta é uma campanha, que envolve centenas de voluntários, só em Portimão, Lagoa e Monchique, dependendo igualmente destes alimentos centenas de pessoas nestes concelhos.
Para confirmar a sua disponibilidade na participação como voluntário deve efetuar o contacto para os seguintes números 917679728 e 917688793.
Alimente esta ideia!

2ª 29/11 – Quando nos debruçamos a pensar sobre a educação dos nossos filhos, pensamos claro está nas virtudes humanas, fala-se tanto na crise económica, mas o que realmente vivemos neste momento é uma grande crise de valores, valores humanos que nos permitem a todos vivermos mais felizes como pessoas e socialmente mais completos. Valores como a humildade, a generosidade, a obediência, a amizade, a audácia, a justiça, a paciência e a sinceridade entre tantos outros, são de extrema importância na educação das crianças e na formação do seu carácter.
Educar é partilhar vivências onde cada um serve de exemplo ao próximo.

3ª 30/11 - A Delegação de Portimão da Cruz Vermelha Portuguesa em pareceria com o Continente SA, vai promover uma acção em que se solicita a colaboração dos Srs. Voluntários para em espaço cedido pelo continente, fazer os embrulhos de Natal.
Ao aderir a esta iniciativa estará a colaborar com a Cruz Vermelha Portuguesa ajudando a Delegação local a chegar mais longe no auxílio prestado à Comunidade.
Os dias em que são necessários voluntários são:
Dezembro: Dias 1,3,4,8,10,11,17,18,19 e 24
Os horários em que poderá colaborar:
9 h- 12 h 12 h - 15 h 15 h- 18 h 18 h-21 h 21 h- 23 h


DIA 29 de Novembro de 2011 – Terça-feira

A Plataforma Algarve pela Vida, em particular, neste tempo de crise tem andado a acompanhar e apoiar várias grávidas e jovens mães que atravessam dificuldades do ponto de vista pessoal, familiar, social ou profissional.
Assim, apelávamos à generosidade dos nossos ouvintes no sentido de nos oferecerem alguns bens necessários a esse apoio:
- Camisas de dormir.
- Roupa de bébé entre os 0 e os 12 meses.
- Mantas de bébé.
- Meias e sapatinhos de bébé entre os 0 aos 12 meses.
Quem puder ajudar, poderá fazê-lo através do nosso e-mail algarve.vida@gmail ou deixando os bens na sede desta rádio ao cuidado da nossa colaboradora Carla Almeida.
Bem Hajam!


DIA 30 de Novembro de 2011 – Quarta-feira

"É importante facilitar a confiança com os filhos e que estes encontrem sempre os pais disponíveis para lhes dedicarem tempo.
Os jovens – mesmo os que parecem mais indóceis e desprendidos – desejam sempre essa aproximação, essa fraternidade com os pais. O segredo costuma estar na confiança.
Que os pais saibam educar num clima de familiaridade, que nunca dêem a impressão de que desconfiam, que dêem liberdade e que ensinem a administrá-la com responsabilidade pessoal.
A confiança que se põe nos filhos faz com que eles próprios se envergonhem de terem abusado, e se corrijam.
Pelo contrário, se não têm liberdade, se vêem que não se confia neles, sentir-se-ão levados a enganar sempre.
Embora haja idades mais difíceis do que outras para conseguir essa proximidade, os pais não devem afrouxar no seu entusiasmo por chegarem a ser amigos dos filhos; amigos a quem se confiam as inquietações, a quem se consulta sobre os problemas, de quem se espera uma ajuda eficaz e amável.
Tudo isto requer que os pais encontrem tempo para estar com os filhos e um tempo que seja “de qualidade”; o filho deve perceber que as suas coisas nos interessam mais do que o resto das nossas ocupações


Dia 1 de Dezembro de 2011 – Quinta-feira

A ideia, quantas vezes difundida de forma exaustiva e insistentemente por entidades públicas e privadas de que o preservativo é uma espécie de Santo Graal que resolve e previne plenamente quer as gravidezes indesejadas, quer as doenças sexualmente transmissíveis, é um logro total.
Num recente estudo, realizado em Espanha, e divulgado pelo Jornal de esquerda “El País” 73,4% das mulheres que manteve uma relação com o preservativo relatam situações em que o preservativo ou se rompeu ou se soltou a meio da relação.
Por outro lado, cerca de 16% das mulheres diz que, por regra, ainda que usem o preservativo como método de contracepção, reconhecem a existência de situações em que, pelo menos uma vez não o fizeram.
O preservativo está, pois, longe de ser 100% eficaz e inclusive, quando falha, é em muitas situações, causa de abortos e infecções.
Só uma sexualidade responsável e consciente é que constituí a verdadeira fonte de prevenção.

Dia 2 de Dezembro de 2011 – Sexta-feira

Numa entrevista, há umas semanas atrás, a Dra Galriça Neto, especialista em cuidados paliativos, diz o seguinte:
Nunca estive a morrer, portanto tenho essa reserva. Mas mais do que medo de morrer tenho medo de não ser capaz de viver bem.
Quando as pessoas não querem falar ou pensar na morte não percebem que perdem uma oportunidade para distinguirem entre o que é fundamental e o que é acessório.
E diz mais
“Tenho lidado com milhares de pessoas em fim da vida e o que elas dizem é: “Se eu soubesse o que sei hoje, tinha feito as coisas de outra maneira.”
Esta médica disse também, em entrevista, que teria menos medo de morrer se tiver acesso a cuidados paliativos.
E concluí :
tenho uma vida melhor por trabalhar em cuidados paliativos. A noção de que um dia vou morrer ajuda-me a acumular património.

Dia 5 de Dezembro de 2011 – Segunda-feira

Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Quanto silêncio
Como os queremos!
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!

Vinicius de Moraes "Antologia Poética"

Dia 6 de Dezembro de 2011 – Terça-feira

O Tribunal Europeu, em recente acórdão, entendeu que a Convenção Europeia dos Direitos do Homem defende que o conceito de embrião humano deve ser entendido em sentido lato.
Neste sentido, o Tribunal de Justiça considera que qualquer óvulo humano deve, desde a fase da sua fecundação, ser considerado um embrião humano quando essa fecundação for susceptível de desencadear o processo de desenvolvimento de um ser humano.
Além disso, o óvulo humano não fecundado, no qual foi implantado o núcleo de uma célula humana amadurecida,
e o óvulo humano não fecundado que foi estimulado para começar a dividir-se a desenvolver-se, através da partenogénese, também devem ser qualificados de embrião humano” e, por isso, tem inegável dignididade jurídica.
Esta decisão é muito importante pois além de fazer alinhar a realidade biológica com a correspondente eficácia jurídica, deixa claro que quando se aborta efectivamente elimina-se, ainda que em formação, uma vida humana.


Dia 7 de Dezembro de 2011 – Quarta-feira

Há umas semanas atrás, o bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, lamentou o estilo e a agitação diária da vida contemporânea e alertou que o mais importante da existência é a caridade e a atenção que se deve prestar uns aos outros.
“Só é possível vivermos esta dimensão fraterna do amor e da caridade se nos conhecermos, abrirmos e formos ao encontro das necessidades dos outros”, lembrou o prelado, advertindo para “um dos males da sociedade de hoje”.
“Cada vez vivemos mais em solidão.
Parece que não temos tempo para nada.
Andamos a fugir uns dos outros.
Até há gente que morre e ninguém dá por isso.
Não temos tempo uns para os outros.
Se não temos tempo para estar uns com os outros como podemos partilhar a vida uns dos outros e pôr em prática o mandamento da caridade?”,


Dia 8 de Dezembro de 2011 - Quinta-feira

Há 2 meses atrás na China, aconteceu uma coisa horrorosa e que mostra bem a que ponto pode uma sociedade chegar.
Uma criança de dois anos foi atropelada duas vezes seguidas numa estrada perto da loja do pai.
As imagens do incidente ficaram registadas nas câmaras de vigilância de um estabelecimento que ficava perto do local do atropelamento e chocaram o mundo, já que 18 pessoas (sim, ouviram bem 18 pessoas) passaram pela menina, que estava deitada no chão coberta de sangue, sem prestarem qualquer auxílio.
Nenhum dos condutores que a atropelou parou e várias pessoas passaram ao lado do corpo olhando e seguindo em frente.
Só uma empregada da limpeza que veio trazer o lixo da loja é que socorreu a menina
Infelizmente, a menina veio a falecer.
Um jornal chinês denunciava, uns dias depois, que “um egoísmo sem escrúpulos está a crescer na China”.
O mesmo jornal defende que, “nos últimos anos, o egoísmo tem sido largamente tolerado e até cultivado por alguns chineses, sendo mesmo visto como um instrumento ideológico para quebrar os valores tradicionais.
“Esta sociedade está gravemente doente. Mesmo os cães e os gatos não deveriam ser tratados assim”, lê-se num deles.que daí possam resultar.


Dia 9 de Dezembro de 2011 – Sexta-feira

Um recente comunicado do laboratório da Bayer, admite e confessa que todas as pílulas de controlo de natalidade, têm associado um risco aumentado de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral ou ataque cardíaco.
Esta informação emitida por um dos laboratórios mais conceituados em termos farmacológicos é uma admissão daquilo que já se sabia.
As pilulas contraceptivas apesar de muito difundidas e usadas produzem efeitos secundários ao organismo feminino.
Por outras palavras, enganar o organismo humano, de forma a que não seja fecundo, não é um fénomeno inócuo e traz consequências negativas para a saúde da mulher.
Consulte o seu médico, mas sobretudo pense na sua sáude.


Dia 12 de Dezembro de 2011- Segunda Feira


Entre défices e dívidas, pouco se fala do que será, porventura, o maior défice que germina lentamente: o de natalidade.
Dele resultará um dos maiores problemas que legaremos aos vindouros: a insustentabilidade do actual modelo social público.
Foram agora conhecidos os dados mundiais sobre a taxa de fecundidade da mulher. Portugal ocupa a penúltima posição: 1,3 filhos por mulher. Em todo o mundo, pior só a Bósnia!
Se ao défice de natalidade (nascem 100.000 crianças quando precisaríamos, no mínimo, de 160.000), juntarmos o progresso assinalável da esperança de vida, constatamos o rápido envelhecimento da população: em 1970 havia 34 pessoas com mais de 65 anos de idade por cada 100 crianças e jovens. Agora aproximamo-nos de 120 velhos por cada 100 crianças!
As escolas fecham e os lares não chegam
O Estado Social só sobreviverá com uma primavera demográfica.
Nós por cá andamos mais entretidos com a espuma do dia e a promoção de políticas anti-natalistas. Entretanto, a ameaça avança. Silenciosamente .


Dia 13 de Dezembro de 2011- Terça Feira

Portugal, apesar de ser o sétimo país mais envelhecido do mundo, ainda não acordou para a vida.
O Orçamento de Estado de 2012 mantém uma política fiscal que discrimina o casamento e os filhos.
Com os cortes nas deduções fiscais ter filhos passou a ser um privilégio apenas acessível a gente rica ou irresponsável. O aborto continua a ser subsidiado pelos nossos impostos, através do Serviço Nacional de Saúde e os apoios à IVG são mais generosos do que os subsídios à maternidade ou adopção.
Ao mesmo tempo, fechamos escolas primárias e maternidades no interior. Se continuarmos a ignorar o problema, o envelhecimento vai acentuar a grave crise social que já vivemos. Sem esquecer as contas do SNS.
Com menos população activa a segurança social será ainda menos sustentável.
Estamos tão cegos pelos défices de curto prazo que não percebemos a vaga de fundo que nos ameaça. Mais do que o ouro do Banco de Portugal a população é o nosso mais precioso activo.
Conseguirá um país de velhos pagar as suas dívidas?


Dia 14 de Dezembro de 2011- Quarta Feira

Um jornal diário de 17 de Outubro de 2011 noticiava que no ano de 2010 foram institucionalizadas 9136 crianças e no ano de 2009, 12579 crianças.
Por ano nascem, em números redondos, 100.000 crianças. Contas feitas temos que, cerca de 10% das nossas crianças são privadas da sua família natural nos primeiros tempos de vida.
Porque é que 10% da população infantil até aos 3 anos, está institucionalizada?
Certo é também o custo humano da institucionalização que provoca nestas crianças carências, atrasos no desenvolvimento e incapacidades que num futuro se manifestarão.
A aberração desta solução começa nos custos:
- O custo económico da institucionalização que numa IPSS ronda, por criança, os 2.700,00€ (dois mil e setecentos euros) por mês
- Numa instituição do Estado cifra-se nos 12.000,00€ (doze mil euros) por mês.
- enquanto na casa, com a sua família natural, uma criança de 2 anos despenderá não mais de 300,00€ a 400,00€ por mês…
Porque é que o Estado em vez de gastar dinheiro a tirar os filhos das suas famílias e a interná-los em instituiçõe, não aposta, antes, na ajuda às famílias para criar os seus próprios filhos ?

Dia 15 de Dezembro de 2011- Quinta Feira

Segundo um estudo da Associação para o Planeamento Famíliar PF "93,3 por cento (dos estudantes universitários) sabe que o preservativo é a melhor forma de evitar as infecções sexualmente transmissíveis e a maioria (mais de 90 por cento) revela um nível de conhecimento elevado em relação às formas como estas doenças se transmitem".
Não obstante 93,3% dos estudantes universitários revelar que tem um bom conhecimento nestas matérias o presidente daquela associação diz que a sua associação vai lançar uma campanha junto daqueles que será "uma tentativa para aumentar os conhecimentos dos estudantes universitários em matéria de contracepção”
Mas então, se o estudo concluí qe eles sabem, porquê fazer uma tentativa para aumenta ainda mais os conhecimentos em matéria de contracepção ???
Se eu quiser ganhar dinheiro, basta que eu saiba que tenho que trabalhar ?
Será o mero conhecimento desta realidade suficiente para que eu ganhe mais dinheiro ?
Ou, pelo contrário, para que eu ganhe mais dinheiro, ainda que eu saiba que tenho de trabalhar mais, de facto, eu trabalho mesmo mais e, por isso, ganho mais dinheiro ?
Por outras palavras, mais um erro de estratégia:
- O conhecimento só condiciona a acção se for levado à prática e, por sua vez, só se leva à prática um conhecimento se a vontade actuar em conformidade.
Educar a vontade (e não só o conhecimento) é coisa que a alguns parecem esquercer

Dia 16 de Dezembro de 2011- Sexta Feira

Para alguns o divórcio será a libertação de um casamento que só traz infelicidade. Mas o divórcio traz outros efeitos.
Um estudo recente concluíu que o divórcio
- Existem evidências claras de que os pais são menos propensos a ter relacionamentos de alta qualidade com seus filhos.
- Crianças com pais divorciados ou não casados são mais susceptíveis a serem pobres.
- A mortalidade infantil é maior e, em média, as crianças têm pior estado de saúde em comparação aos colegas que têm pais casados.
- Adolescentes de famílias com pais divorciados são mais propensos ao abuso de drogas ou álcool, de entrar em conflito com a lei, e viver uma gravidez na adolescência.
- Crianças que vivem em lares com homens sem laços familiares correm maior risco de abuso físico ou sexual.
- Divórcios aumentam o risco de fracasso escolar e diminui a possibilidade de obter um bom emprego.
-Filhos de pais divorciados têm 50% a mais de chance de um dia terem seus casamentos fracassados.
- Aumenta a instestabilidade psíquica das crianças
.


Dia 19 de Dezembro de 2011- Segunda Feira
Em recente pesquisa foi demonstrado que 40% dos casais americanos já decididos pelo divórcio dizem que, um ou ambos, estão interessados na possibilidade de uma reconciliação.
Infelizmente, afirmam os autores, os juízes e advogados de divórcios, normalmente, não fazem qualquer tentativa para promover a reconciliação, concentrando-se antes numa resolução rápida para o processo.
Entre as evidências contidas no relatório, estava o resultado de uma amostra de 2.484 pais divorciados que demonstrava que cerca de um em cada quatro pais acredita que seu casamento ainda poderia ser salvo.
O relatório sugeriu um período mínimo de um ano a partir da data de apresentação do divórcio até que ele entre em vigor.Este adiamento poderia dar tempo ao casal para reconsiderar a decisão de se separar.
Afinal de contas, muitos estados têm um período de espera para se casar, a fim de desencorajar as decisões impulsivas.
Além disso, às vezes, a decisão de divorciar é feita em um momento de crise emocional, e uma pessoa em tal estado não pode pensar sobre as consequências do divórcio a longo prazo.
Junto com um período de espera é fundamental oferecer serviços para promover a reconciliação e a mediação familiar.
No Algarve esses serviços existem, são gratuítos e podem ser marcados através de qualquer centro de saúde.