segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Ministro da Saúde contra taxas moderadoras nos abortos por mera opção



Apesar das recomendações da comissão de saúde da Assembleia da República, com os votos favoráveis da coligação PSD-CDS/PP

Apesar da situação de quase insolvência do sistema nacional de saúde assim o exigir

Apesar de cada aborto por mera opção poder custar em média até 1.000 euros cada

Apesar das recomendações da Conselho Nacional de Ética e de vários especialistas médicos

....no sentido de se introduzirem taxas moderadoras às mulheres que praticam aborto por opção, em particular, no casos de repetição onde se verifica que a mulher em causa continua a não pratica um planeamento familiar responsável

... O Senhor Ministro da Saúde acha que deve ficar tudo na mesma !

Sobre as células estaminais adultas

Entrevista a Natalia López Moratalla, Professora Catedrática de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Navarra.

No dia 10 de Dezembro passado foi entregue o prémio Nobel de Medicina ao cientista japonês Shinya Yamanaka (Osaka, 1962) pelas suas investigações pioneiras com células-mãe adultas, juntamente com John B. Gurdon. Receberam o prémio Nobel "pela descoberta de que as células maduras se podem reprogramar para se converterem em pluri-potenciais", quer dizer, que a especialização das células é reversível, abrindo assim um campo importante de aplicações terapêuticas.

Natalia López Moratalla, Professora Catedrática de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade de Navarra, explica nesta entrevista a importância deste prémio e como, frente a uma parte da comunidade científica que apostava nas células-mãe embrionárias, as investigações de Yamanaka foram realizadas exclusivamente com células-mãe de adulto.


Por que razão é tão importante este Nobel?
Este Nobel é um grande contributo para a ciência e uma reviravolta numa área que tinha começado mal; por um lado, estava muito centrada em questões ideológicas a respeito da vida humana e, por outro era apresentada como uma solução-necessidade de utilizar embriões sobrantes de fecundação in vitro para curar doenças graves. 

(...)

E como conseguiu Yamanaka avançar com o seu projeto, acima dessas “pressões”?
Na minha opinião, a chave do êxito foi não se confrontar em discussões com os que investigam com células embrionárias. Ele constitui um marco que é: racionalidade, conhecimentos prévios e, como ponto de partida, nunca utilizar um embrião, nem sequer óvulos humanos para clonar. Entre outras coisas, uma vez declarou que a primeira vez que viu um embrião viu as suas filhas. Mas não se enreda em discussões. Há dois caminhos para obter células pluri-potenciais: destruindo embriões de poucos dias, ou programando células maduras retroativamente; Yamanaka prevê que este último é o caminho correto a seguir.

Esta descoberta fez com que se reescrevam livros e se abram novos campos à investigação, poder-se-ia dizer que pode implicar um volte face coperniano na história da medicina regenerativa, ou é demasiado presunçoso?
O campo de investigação que se abriu é para muitíssimos anos, para muitíssimos laboratórios: Chegou já o sonho dourado de ter modelos celulares de doenças humanas para que possam ser estudadas, testar fármacos, estudar tóxicos, etc. Além disso, volta a estar ao alcance da mão, em poucos anos, uma possível via de cura de doenças degenerativas ou de destruição de tecidos. Agora, em 2012, conseguiu – com os gâmetas obtidos por reprogramação retroativa e maturados in Vitro – o primeiro modelo para estudo da infertilidade e planear estratégias para a sua possível cura.

No entanto, fica ainda muito trabalho por fazer e nalguns casos será mais difícil do que noutros, mas é possível. Não sei se se poderá falar de volte face coperniano, mas é realmente uma referência para os cientistas. 

(...)

Desde que iniciou o seu trabalho foi literalmente assediado pelos que desejavam manter a utilidade das células embrionárias, como controlos imprescindíveis para as iPS (células-mãe pluri-potenciais induzidas). Yamanaka expressa nalguns dos seus artigos que se trata de um tema científico no qual há que deixar de fora a ideologia e a política. E resolve também esse ponto sem ceder no uso de embriões. A racionalidade científica é uma fonte de conhecimento. Não sei se ele tem ou não princípios religiosos, o que demonstrou ter é retidão e não em nome da religião, mas no da ética da investigação científica.

De facto a ciência pode chegar a certezas e dar o sentido biológico, natural de uma realidade ou de um processo. A racionalidade ética dá o sentido humano dos processos vitais do homem. A fé dá a razão última, o sentido pleno da vida e da dignidade humana. Esse caminho é de uma beleza excecional quando se percorre com a plena liberdade de quem procura a verdade.

Depois de todas as aberrações cometidas no século XX, as investigações de Yamanaka são um bom argumento para falar à comunidade científica de que nem tudo é lícito?
Com certeza. Quando se lançou a bomba atómica, Bohr (um dos pioneiros da energia nuclear) confessou que se tivesse pensado, nalgum momento, nas consequências das suas investigações, se tivesse sido mais prudente ao falar nas suas aulas, seguramente não teriam participado tantos dos seus discípulos no fabrico da bomba. Não se pode dizer: “eu investigo teoricamente e os biotecnólogos que utilizem as conclusões”. Não há uma linha de separação.

Num momento como o atual, em que o desprezo pelo embrião, pela vida nascente e pela transmissão da vida humana é tão forte, este é um testemunho que pode fazer refletir profundamente.
(...)

Toda uma gama de falsos pressupostos criou a ideia geral de que o embrião humano não tem o caráter próprio do homem. Nunca uma ideologia tão falsa foi orquestrada desta forma universal. Nela se basearam modos de vida, conceitos de família, etc., que amparados pelas leis, querem apresentar a fé e a Igreja como inimigas do progresso. Creio que esta situação dá um valor único às posições deste grande Prémio Nobel.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Textos Rádio Costa D'Oiro de 18 a 31 de Dezembro


 

Dia 18 de Dezembro de 2012- Terça Feira

 

Todos os dias são bons dias para ajudar, para fazer a diferença na vida de alguém…

 

A Cáritas de Portimão está, neste momento, a precisar de calças de ganga de homem, tamanhos 38 a 42 e sapatos de homem, tamanhos 39 a 43.


Para jovens casais em dificuldades, são precisas fraldas, tamanho 5 (9 a 15 kilos) e roupas de inverno e verão para bébé


Se tiverem algumas destas 2 coisas, podem responder a este apelo para o e-mail algarve.vida@gmail.com ou dirigir-se diretamente à sede da Cáritas Portimão no antigo edifício da Caixa Agrícola.

 

Dia 19 de Dezembro de 2012- Quarta Feira

 

O que têm em comum os autores dos massacres de Sandy Hook e da ilha de Utoia, Adam Lanza e Anders Breivik?

Erm ambos filhos de pais divorciados, onde o pai pura e simplesmente se afastou da família, deixando os filhos aos cuidados solitários das suas mães.

Não quer isto dizer que ser filho de pais divorciados onde o pai desaparece seja condição para ser um futuro serial killer, mas a existência de famílias disfuncionais, onde a figura paterna é inexistente, contribuí bastante para resultados igualmente disfuncionais ao nível da inclusão social e do sucesso escolar.

Seria importante que quem é pai, assuma e tome consciência das responsabilidades daí decorrentes.

Os filhos agradecem

 

Dia 20 de Dezembro de 2012- Quinta Feira

 

Entre as competências que desenvolvemos, raramente está a arte de escutar.

Na regra de São Bento há uma expressão essencial se queremos perceber como se ativa uma escuta autêntica: «abre o ouvido do teu coração».

Quer dizer: a escuta não se faz apenas com o ouvido exterior, mas com o sentido do coração.

A escuta não é apenas a recolha do discurso verbal.

Antes de tudo é atitude, é confiar-lhe a nossa atenção, é disponibilidade para acolher o dito e o não dito, o sentimento de plenitude ou de frustração.

E fazer isto sem paternalismos e sem cair na tentação de se substituir ao outro.

Ouvir é oferecer um ombro, onde o outro possa colocar a mão, para rapidamente se levantar.

 

Dia 21 de Dezembro de 2012 - Sexta-Feira

 

Aonde quer que vamos estamos constantemente a construir lugares, ainda que por instantes.

O mais grave é que demasiadas vezes não acrescentamos nada a esse espaço; pelo contrário, levamos algo que não nos pertence.

A irritação à mesa do pequeno-almoço tira a alegria da família.

O condutor que atira a lata de cerveja pela janela tira uma pequena parte da beleza da vizinhança de alguém.

O gestor que não procura uma oportunidade para dizer «Excelente trabalho!» tira confiança ao seu trabalhador.

Todos estes gestos são feitos por boas pessoas como nós, que não se apercebem do que estão a fazer.

Temos de impedir que isto continue!

Há que aproveitar e usar o tempo que nos é dado para transformar cada momento e cada lugar em lugares de "beleza" que só se alcança se nos procurarmos nos outros e não se nos procurarmos apenas em nós próprios.

 

 

Dia 24 de Dezembro de 2012- Segunda Feira

 

O Ministério da Saúde de Angola tem, neste momento, em marcha uma campanha de prevenção do HIV/SIDA.

O original desta campanha é que não se reduz à ideia simplista do recurso ao preservativo como método totalmente eficaz de prevenção desta doença.

Os folhetos chamam à atenção para o facto das relações sexuais não terem de ser necessariamente o fim último do namoro e ainda para a importância da abstinência e da fidelidade como meio de prevenção da gravidez indesejada e das doenças sexualmente transmissíveis.

O folheto cita o ditado “quem tem pressa, tropeça” e chama a atenção para a importância de evitar a pressão da comunicação social e de associar as relações sexuais à responsabilidade de quem as pratica.

 



Dia 25 de Dezembro de 2012- Terça Feira

 

Alfred Delp escreveu no Natal de 1944 um texto sobre o Natal a 2 meses da sua execução por enforcamento por alegadamente ter estado envolvido na tentativa de assassinato de Hitler.Este texto é um misto de amargura pelo presente e esperança pelo futuro. Aqui ficam alguns excertos:

“Podemos questionar-nos sobre porque é que Deus nos enviou para este tempo,  porque é que Ele nos mantém no meio deste caos onde tudo parece sem esperança e negro (…)

A resposta para estas questões reside talvez no facto de termos vivido na terra num estado de segurança completamente falso e forjado (…)A grande questão do advento para nós consiste, é pois, a de saber se se saíremos destas convulsões com a firme determinação de que nos devemos erguer. Sim, ergueí-vos ! É altura de acordar do sono”.

Feliz Natal !

 

Dia 26 de Dezembro de 2012- Quarta-Feira

 

Pi é um adolescente indiano cujos pais são donos de um zoo e é, com os animais do zoo, que ele vai aprendendo as primeiras leis da vida.

Quando a viabilidade do zoo é ameaçada e a família decide partir para o Canadá, o barco em que seguem sofre uma violenta tempestade e naufraga. Em pleno Oceano Pacífico, Pi vive a mais temível e extraordinária experiência humana, entregue a Deus e ao seu discernimento, num bote onde couberam ainda uma zebra, uma hiena, um orangotango... e um portentoso tigre de Bengala...

Nesse bote, este rapaz lança interrogações e reflexões sobre o sentido da vida e da existência. Reflexões que surgem de forma mais evidente ou subliminar na relação fabulosa de Pi com os animais e inevitavelmente nos momentos de maior tragédia e espanto, ante a experiência do desespero ou da solidão. Por vezes, na ausência de Deus, e por outras na sua magnânima presença.

Um filme a ver neste Natal.

 

Dia 27 de Dezembro  2012- Quinta-Feira

 

A ausência do pai na educação familiar sempre foi uma tradição. 

Mas além de física, a falta do pai é, hoje, sobretudo emotiva, cognitiva e espiritual. Tais privações influem em todos os filhos, mas as principais consequências negativas repercutem-se mais nos filhos varões.

Ora, o filho precisa integrar ambos os mundos – paterno e materno – para, depois, na maturidade, assumir e responder adequadamente às complexas contradições que o esperam e precisa relacionar-se com ambos, de maneira isolada e conjunta com ambos.

A ausência do pai na educação do filho varão é um fato de nefastos efeitos não somente para a sua identidade pessoal, mas com reflexos prejudiciais para a própria sociedade.

 

 

 

Dia 28 de Dezembro de 2012- Sexta-Feira

Jean Paul Sarte dizia que A “Felicidade não é fazer o que cada um quer, mas antes querer o que cada um faz"

Podemos dizer que há felicidade quando vivemos mais experiências e estados emocionais positivos do que negativos.

Mas um dos nossos maiores erros reside na ideia que a felicidade é sempre o resultado de uma coisa boa que nos acontece.

Embora isto seja verdade, também é verdade a relação inversa, isto é,  que a felicidade em si, por sua vez, também conduz a bons resultados.

O que a chamada “psicologia positiva”, que, em Portugal, tem vindo a ser promovida, entre outras pela Prof. Helena Águeda Araujo, tem vindo a alertar é que as pessoas mais optimistas e mais felizes vivem mais, gozam de melhor saúde, são mais produtivas, obtêm melhores resultados, desfrutam mais das suas relações e são mais generosas.

 

 

 

Dia 3 de Dezembro de 2012- Segunda-Feira

 

Os vídeos provam-no: o bebé, ainda na barriga da mãe, já boceja.

Em traços gerais, estas são as principais conclusões do estudo de uma equipa britânica, publicado recentmente numa revista científica

No total, os cientistas fizeram 58 ecografias, que permitiram distinguir entre um bocejo  a mera abertura da boca.

Segundo a cientista que liderou esta investigação, a frequência dos bocejos dos fetos no útero pode estar ligada à maturação do cérebro durante a gestação.
Esta é mais uma prova da existência de um vida que se vai já definindo muito antes do nascimento

sábado, 29 de dezembro de 2012

A ausência do "pai"

Uma sondagem feita recentemente no Reino Unido mostra que um pai é o 10º desejo que as crianças mais gostariam de ter no Natal.

Esta situação dramática é bem elucidativa do que se passa actualmente nas sociedades pós-modernas.

A imaturidade masculina, o excesso do proteccionismo materno, o medo de assumir compromissos e responsabilidades e a vontade de "viver a vida" só para si serão, talvez, 4 dos principais motivos que levam a esta ausência da figura do pai.

Para mais informações sobre este assunto, vejam aqui

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Sobre a evolução da gravidez

Um sensacional site sobre desenvolvimento embrionario e gravidez, aqui 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal !

 
 
A grandeza da humanidade determina-se essencialmente na relação com o sofrimento e com quem sofre. Isto vale tanto para o indivíduo como para a sociedade.
Uma sociedade que não consegue aceitar os que sofrem e não é capaz de contribuir, mediante a com-paixão, para fazer com que o sofrimento seja compartilhado e assumido mesmo interiormente é uma sociedade cruel e desumana.
A sociedade, porém, não pode aceitar os que sofrem e apoiá-los no seu sofrimento, se os próprios indivíduos não são capazes disso mesmo; e, por outro lado, o indivíduo não pode aceitar o sofrimento do outro, se ele pessoalmente não consegue encontrar no sofrimento um sentido, um caminho de purificação e de amadurecimento, um caminho de esperança.
Aceitar o outro que sofre significa, de facto, assumir de alguma forma o seu sofrimento, de tal modo que este se torna também meu. Mas, precisamente porque agora se tornou sofrimento compartilhado, no qual há a presença do outro, este sofrimento é penetrado pela luz do amor.
A palavra latina con-solatio, consolação, exprime isto mesmo de forma muito bela sugerindo um estar-com na solidão, que então deixa der ser solidão. Mas, a capacidade de aceitar o sofrimento por amor do bem, da verdade e da justiça é também constitutiva da grandeza da humanidade, porque se, em definitiva, o meu bem-estar, a minha incolumidade é mais importante do que a verdade e a justiça, então vigora o domínio do mais forte; então reinam a violência e a mentira.
A verdade e a justiça devem estar acima da minha comodidade e incolumidade física, senão a minha própria vida torna-se uma mentira.
E, por fim, também o « sim » ao amor é fonte de sofrimento, porque o amor exige sempre expropriações do meu eu, nas quais me deixo podar e ferir. O amor não pode de modo algum existir sem esta renúncia mesmo dolorosa a mim mesmo, senão torna-se puro egoísmo, anulando-se deste modo a si próprio enquanto tal

Papa Bento XVI
Ponto 38. Encíclica Spes Salvi (Salvos na Esperança)

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

ACASO no apoio aos idosos


Numa terra piscatória, a ACASO, Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão quer avançar com um novo projeto. Ao completar 80 anos, pretende ser mais do que uma instituição que apoia idosos, deficientes ou pessoas carenciadas. Pretende preservar a identidade e tradição de um concelho voltado para o mar, através da passagem do testemunho entre pescadores mais velhos e os jovens da comunidade.

«Mar de Gerações» é uma reportagem de Maria Augusta Casaca, João Félix Pereira e Mésicles Helin na Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO), uma das dez instituições finalistas do Prémio Manuel António da Mota no Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações.


Os massacres como efeito das famílias destruídas

Afinal, não sou o único que acha que os massacres ocorridos nos Estados Unidos e também na Noruega estão intimamente relacionados com a crise da família e a destruição do casamento.

Vejam aqui este excelente artigo muito bem escrito e fundamentado.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Depois de ler permissivas do aborto...


Putin quer pelo menos três filhos por cada família russa


Presidente garante que vai arranjar condições para travar o envelhecimento do país.


O Presidente russo, Vladimir Putin, lançou um apelo aos russos para terem mais filhos, pelo menos três por família. Caso contrário, disse, o país poderá tornar-se incapaz de “preservar o seu território”.

“Penso que a norma na Rússia deveria passar a ser uma família com três filhos”, disse Putin no seu discurso anual à nação, acrescentando que, para que isso aconteça, “ainda há muito que fazer”.

“É preciso arranjar condições favoráveis, acima de tudo para as mulheres, de modo a que elas não tenham medo que o nascimento de um segundo ou um terceiro filho ponha um travão nas suas carreiras”, acrescentou o Presidente, que tem apenas dois filhos.

Para isso, as autoridades russas estão já a estudar meios de encorajar financeiramente as famílias que escolherem ter um terceiro filho e tencionam resolver rapidamente a questão da falta de creches infantis no país.

Segundo Vladimir Putin, os russos devem, a partir de agora, privilegiar as famílias numerosas, para evitar que a Rússia se transforme “num país pobre, envelhecido e incapaz de preservar a sua independência e mesmo o seu território”.

“Se a nação não for capaz de se preservar e de se reproduzir, (…) então nem sequer será necessário um inimigo exterior, já que tudo se desmoronará sozinho”, afirmou o Presidente russo. “Para que a Rússia seja soberana e forte, temos que ser mais numerosos.”

O país conta actualmente com cerca de 143 milhões de habitantes, tendo perdido mais de cinco milhões de habitantes desde a queda da União Soviética, em 1991. Os estudos prevêem um forte declínio demográfico, sendo que um relatório recente da agência de notação financeira Standard & Poor's aponta para a perda de 24 milhões de habitantes até 2050.

A acompanhar este apelo à reprodução, Putin também prometeu mais equidade social e garantiu que se vai empenhar em moralizar a vida económica na Rússia.

Entre outras medidas, Putin garantiu que o luxo vai passar a ser taxado e que as grandes empresas vão deixar de poder escapar impunemente ao fisco.



SEJA PARTE DA SOLUÇÃO– EVITE QUE MAIS UMA CRIANÇA SEJA INSTITUCIONALIZADA


Sabia que só em 2012 já evitámos a retirada de cerca de 235 crianças das suas famílias?

Sabia que a taxa de sucesso em 2011 foi de 77%?

Sabia que o que uma criança custa por ano no MDV é o mesmo do que custa por mês no
caso de estar institucionalizada?

.... Mais do que isso…
Sabia que, em 2013, esta resposta vai DIMININUIR MUITO a sua actuação no Porto e em
Setúbal?

São muitas as instituições e entidades públicas como CPCJ e Tribunais que reconhecem os resultados
do Projecto Família!

“O grande ponto do Projecto Família (o qual difere do trabalho de outras instituições) é a proximidade
das técnicas com os utentes do projecto, que promove uma verdadeira mudança/ transformação
na forma como se olha o Eu, a criança/filho(a), o conjuge, o outro, contribuindo decisivamente para
uma sociedade melhor e mais atenta” (D. CPCJ Moita)

“... Por favor continuem!” (M.ªO CPCJ Almada)
São támbem vários os reconhecimentos várias da qualidade do Projecto:
2011 - reconhecimento como iniciativa de elevado potencial de empreendedorismo social pelo IES -
Centro de Formação e Investigação em Empreendedorismo Social
2012 - atribuição de menção honrosa pelo Centro Distrital do Porto do ISS, IP no âmbito da iniciativa
de Boas Práticas

...Contamos consigo para manter este Projecto real!
Ajude e torne-se padrinho regular ou por um dia, escolhendo donativo regular OU pontual aqui.
Junte-se a um grupo de amigos, ou no seu trabalho e crie uma rede de apadrinhamento para uma
criança!

Se preferir contacte-nos:
Mariana Mira Delgado Email: gestao.lx@mdvida.pt Tlf.: 217994530
www.mdvida.pt

O Natal segundo Alfred Delp



            No Natal do ano passado, pela primeira vez, descobri a impressionante figura do alemão Alfred Delp. Ele foi envolvido na conspiração de Julho de 1994 na qual se atentou, sem sucesso, contra a vida de Hitler. Na realidade, ele não tinha nada a ver com o assunto, tendo-se limitado unicamente a participar em reuniões de reflexão sobre a doutrina social da Igreja, dos quais faziam parte alguma da elite católica alemã que, de facto (essa sim) esteve envolvida na tentativa de assassinato de Hitler. Apesar da sua inocência, Alfred Delp é encarcerado e torturado na famosa prisão de Plotzensee.

E é assim que, no Natal de 1944, preso, Delp escreve uma meditação sobre o Advento, preparação para o Natal. Aí defende que ter esperança não é só um mero wishful thinking, um acreditar num futuro positivo que gostaríamos muito que acontecesse mas que não sabemos, ao certo, se, de facto, acontecerá. Para Delp, ter esperança implica uma nova atitude que, já de per si, transforma o próprio presente. Como este texto, mantém hoje, em particular, nestes tempos de crise, uma enorme actualidade, aqui deixo alguns excertos mais significativos:

“Podemos questionar-nos sobre porque é que Deus nos enviou para este tempo, porque é que Ele enviou este vendaval sobre a terra, porque é que Ele nos mantém no meio deste caos onde tudo parece sem esperança e negro e porque é que não parece haver fim à vista para esta situação. A resposta para estas questões reside talvez no facto de termos vivido na terra num estado de segurança completamente falso e forjado (…) nós acreditámos realmente que podíamos, com o poder das nossas próprias mãos e braços, trazer as estrelas do céu até à terra e acender labaredas de eternidade no mundo.  (…).

A grande questão do advento para nós consiste, pois, em saber se se saíremos destas convulsões com esta firme determinação. Sim, ergueí-vos ! É altura de acordar do sono.

(….) De longe soam as primeiras notas das flautas e dos jovens que cantam, ainda que não discerníveis para nós como um canção ou melodia já acabada. Ainda está tudo muito longe e só agora foi anunciado e profetizado. Mas está já a acontecer. Isto é hoje. E amanhã os anjos contarão o que se passou em altas e rejubilantes vozes e nós saberemos isso e alegarar-nos-emos, se tivermos acreditado e confiado no Advento”.

Semanas após escrever este texto, a Gestapo propõe a Delp que, em troca da sua imediata libertação, aquele deveria assinar um documento onde renunciaria a todas as suas convicções. Alfred Delp recusa e, a 2 de Fevereiro de 1945, é executado por enforcamento.

Feliz Natal para todos !

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Defender o futuro, reduzindo a despesa

 
António Pinheiro Torres Público, 20/12/2012
 
Exmo. senhor Ministro das Finanças Até Janeiro de 2013 dará entrada na Assembleia da República uma petição intitulada Defender o Futuro onde os seus subscritores, com diversas personalidades da nossa vida política, social, cultural e económica, fazendo eco das posições do Presidente da República, propõem ao Parlamento a reavaliação das diversas leis "fracturantes" aprovadas no consulado do Governo de Sócrates.
São essas leis as da Procriação Artificial, do Aborto, do Divórcio, do Casamento entre pessoas do mesmo sexo, da mudança de sexo e do financiamento do ensino particular e cooperativo.
Uma vez reunidas 4000 assinaturas (faltam apenas cerca de 500 para que tal aconteça) a petição será obrigatoriamente apreciada em plenário da Assembleia da República e pode bem vir a originar (espera-se) um ou mais processos de revisão destas leis, ou da respectiva regulamentação. O que terá consequências também a nível redução da despesa do Estado. Assunto sabidamente do interesse de vossa excelência.
Na verdade e actualmente, sem que tal decorra forçosamente do resultado do referendo de 2007 (onde a pergunta formulada respeitava unicamente à despenalização até às 10 semanas de gestação), o aborto em Portugal é completamente gratuito e confere à mulher que aborta o direito a uma licença de parentalidade de 15 a 30 dias e ao pagamento do respectivo subsídio correspondente a 100% do vencimento. Acrescem ainda os custos com as grávidas das ilhas: o pagamento de custos do avião, do alojamento em Lisboa (até duas pessoas), táxi na cidade e acompanhamento de um técnico social. Ou seja, basta que se ponha fim, no todo ou em parte, a esta gratuidade e subsídios injustos para que dezenas de milhões de euros/ano sejam poupados ao Orçamento do Estado (na Saúde e na Segurança Social).
Por outro lado, na sequência das novas regras que regem o divórcio, muitas mulheres tem sido precipitadas, mercê da perda do direito de alimentos, em situações sociais que as empurram para o Rendimento Social de Inserção, sobrecarregando assim o já tão esgotado orçamento da Segurança Social.
Se os deputados entenderem (no que irão ao encontro do sentimento da comunidade jurídica) rever toda a nova legislação do divórcio que originou tantas e tantas situações de injustiça, pobreza e abandono, V. Exa. contará, também aqui, com uma significativa redução da despesa na Segurança Social.
Acresce que, mercê da lei da Procriação Artificial, e das regulamentações conexas, aumentam as situações em que os actos médicos implicados (altamente dispendiosos e de eficácia muito reduzida) beneficiam, em termos de custo e processos, de uma situação de vantagem em relação às pessoas em situação de doenças. O que, além de uma injustiça e desigualdade, constitui no orçamento da Saúde uma despesa na qual V. Exa. poderá contar com uma substancial redução de custos. Tudo de acordo com convenções internacionais a que o Estado português se obrigou, para protecção do embrião humano.
Começam hoje a ser reconhecidos os menores custos do ensino particular em comparação com o ensino estatal, pelo que, se os deputados entenderem que o serviço público de educação pode ser prestado por escolas estatais e não-estatais em pé de igualdade, e que às famílias deve ser dada a liberdade de escolha do ensino que pretendem para os seus filhos, da concessão desse serviço e da justiça e concorrência leal que daí resultará, poderá contar-se com uma muito significativa redução da despesa em Educação.
Existem outras consequências desta petição e dos resultados do trabalho de revisão das leis fracturantes a que os deputados serão chamados que não deixarão de ter outras consequências que interessam à missão política de V. Exa. e àqueles que um dia lhe sucederem nesse lugar.
Na verdade, se forem seguidas as cautelas e preocupações em tempo manifestadas pelo Presidente da República, da revisão destas leis resultará um país onde a responsabilidade será um valor socialmente reconhecido, a natalidade corresponderá ao desejo das famílias e às necessidades da sustentabilidade do Estado Social, o sistema de Educação poderá ajudar a gerações de portugueses mais preparados e as famílias poderão encontrar um ambiente mais propício ao respectivo desenvolvimento.
Tudo isso potenciando o crescimento do produto, a redução da despesa e a diminuição do défice. Isto é assunto de interesse maior de V. Exa. e de todos os portugueses em geral. Esperando ter assim correspondido ao seu apelo à participação da sociedade civil na tarefa de refundação do Estado, subscrevo-me, com os meus melhores cumprimentos, de V. Exa., muito atentamente.
 
P.S.: Não é objecto desta petição a Lei de Promoção e Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, mas, ao abrigo desta lei, a Segurança Social tem retirado cada vez mais crianças às famílias, estando disposta a suportar custos elevadíssimos no acolhimento destas, quando, por um décimo da despesa, poderia ajudar essas mesmas famílias a criar essas crianças... Também aqui se poderia garantir mais e melhor Estado Social reduzindo os respectivos custos

Educar para a literacia financeira



Nos tempos que correm, é fundamental não repetir os erros do passado.
Ter literacia financeira, saber gerir um orçamento, realizar uma despesa, planificar uma actividade é indispensável.
Para isso, o Plano Nacional de Formação Financeira lançou o projecto TODOS CONTAM, onde se podem encontrar multíplas informações sobre decisões pessoais, familiares ou comerciais que impliquem a realização de despesas e sobre qual a melhor forma de actuar e gerir o orçamento.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sorrir perante o fim do mundo



A morte paira sobre nós a cada instante. Quase a podemos respirar. Muitos não se dão conta de que estamos sempre muito próximo do fim, que temos a morte por vizinha, íntima. Temem-se muitas coisas sem importância, ao mesmo tempo que se lida com a finitude como se ela fosse tão (im)possível quanto o prémio máximo de uma qualquer lotaria nacional. Mas a morte é uma certeza, absoluta e pessoal. Nenhuma vida será devidamente vivida se o sujeito não sentir que este mundo, tal como é possível para nós agora, pode acabar... já.
Para compreendermos a nossa vida devemos olhar para o nosso passado, mas, se a queremos viver devemos também olhar para diante, talvez com um sorriso, para o amanhã, que será hoje, já daqui a pouco.
Por vezes, perdemo-nos em grandes análises sobre sequências hipotéticas de momentos do nosso passado, a nada, nem a ninguém, isso traz algo de bom, por várias ordens de razões: não altera o que aconteceu; não é sequer plausível que as sequências de eventos que supomos encadeadas se passassem tal como as imaginamos; perde-se tempo... e perde-se sempre tanto tempo em coisas sem importância nenhuma.
Não importa adivinhar o que teria acontecido se isto, ou se aquilo... isso só perturba a vida que realmente interessa: a de hoje. Valerá a pena ter mil passados se, para isso, não se tiver presente nem futuro nenhum?
A vida de cada um é única e irrepetível. Temos, neste mundo, obrigatoriamente um princípio e um fim. O que se passa, ou não se passa, para além desse fim, talvez não deva ser motivo de preocupação inteligente – na medida em que não é nesse mundo que vivemos agora – e cabe a cada mundo as suas próprias preocupações. Faz sentido ser feliz aqui, porque está ao nosso alcance lutar por isso. Apesar de todas as duras tristezas que por vezes nos chovem sobre dos ombros, há uma força que nos anima e nos faz resistir, que nos dá esperança e nos faz sorrir. A força da vida cuja essência é a simples busca da felicidade. Uma fé que nos ilumina o caminho.
Morreremos todos, um a um. Sem grandes cerimónias, lógicas ou encenações. Naturalmente. Cumpre pois aproveitar a vida, mesmo quando chove... talvez nestas alturas de forma especial, celebrando os ombros fortes que temos, que somos e que mantemos erguidos apesar das pesadas penas da nossa circunstância. Os momentos mais difíceis, não se deve esperar que passem, deve-se, sim, caminhar para diante, com a certeza de que o nosso lugar não é à chuva.
Hoje, um sorriso. Gesto simples que permite que as alegrias mais fundas passem de um coração ao outro atravessando o ar deste mundo. Muitas vezes os homens escondem o seu sorriso, privando-se a si mesmos e aos outros de algo que faz... maravilhas. Por vezes é duro sorrir, mas o milagre da multiplicação da alegria funda vale todos os sacrifícios. O amor é o maior de todos os dons, capaz de se oferecer mesmo quando não o vemos ou sentimos. O verdadeiro dom, que só existe quando se dá. Capaz de se encontrar todo num simples sorriso.
Não percamos tempo em grande pensamentos sobre o que passou. Na verdade temos um, e um só, passado. Importa assumi-lo sem deixar as imaginações interpretar, justificar ou avaliar o que sucedeu. Estamos presentes, aqui, agora... teremos um número infinito de futuros possíveis e a morte como certeza absoluta. Não tem qualquer importância a posição onde o passado nos deixou ontem. Importa ser feliz, hoje.
Enquanto a morte não nos leva, devemos sorrir... ou por vontade ou por amor. Que a felicidade começa num sorriso.

José Luís Nunes Martins
Investigador
Fonte "i"

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

domingo, 16 de dezembro de 2012

Lar da Mãe reaberto !!!

Quatro alunos do quarto e último ano do curso (noturno) de Assessoria de Administração da Universidade do Algarve desenvolveram um projeto, no âmbito da disciplina de Relações Públicas, que deixou a Cáritas Diocesana do Algarve capacitada para reassumir a valência do ‘Lar da Mãe’ que há três anos deixou de poder funcionar devido ao avançado estado de degradação do edifício.
Os trabalhadores-estudantes levaram a cabo, de setembro até agora, a recuperação da casa, inaugurada em 2003 para acolher mulheres grávidas em risco, que incluiu a sua limpeza, reboco de paredes, restauro de portas, arranjo de canalização, pintura e decoração, entre outros trabalhos.

Os alunos mobilizaram alguns familiares e amigos e conseguiram também o apoio de sete empresas patrocinadoras que, para além de oferecerem os materiais de construção e de decoração e as ferramentas, ainda disponibilizaram alguns profissionais para ajudarem na obra. Os trabalhos foram feitos aos fins-de-semana, uma vez que os alunos trabalham durante a semana e têm aulas em período pós-laboral, das 19.30h às 24h.

A professora Maria Helena Nunes, que coordenou o trabalho de curso, todos os anos letivos promove cerca de 30 iniciativas de cariz social como esta. Docente da disciplina de Relações Públicas, que é transversal também aos cursos de Gestão, Turismo e Marketing, procura incutir nos alunos a importância do apoio social. “Penso que as relações públicas têm uma responsabilidade social. Qualquer evento deve ter uma vertente social e é essa vertente que eu tento que eles revelem nos seus trabalhos”, sustentou ao Folha do Domingo, acrescentando que este foi o terceiro projeto desenvolvido com a Cáritas algarvia.

Esta noite, na reabertura oficial do ‘Lar da Mãe’ com um beberete organizado pelos alunos, o presidente da Cáritas do Algarve sublinhou estar “profundamente grato” pelo trabalho dos estudantes. “Foi um trabalho de grande importância porque se não tivéssemos esta ajuda nem saberíamos quando é que reabriríamos a casa, uma vez que a prioridade está a ser a ajuda aos carenciados que aumentam todos os dias”, frisou Carlos de Oliveira.

Aquele responsável considerou ainda que aquele gesto poderá ser incentivador para outros interessados em colaborar com a instituição. “Esta instituição vive muito daquilo que os outros conseguem fazer por ela, para que ela possa fazer por outros”, frisou.

Desde a abertura até ao encerramento, o ‘Lar da Mãe’ acolheu nove grávidas de diversas nacionalidades. Pouco a pouco, a casa, a funcionar no edifício-sede da Cáritas do Algarve – um palacete do século XIX –, começou a degradar-se devido aos repassos do telhado. Agora a instituição volta a poder dar resposta aos três ou quatro pedidos de acolhimento que são feitos todos os anos por outras instituições de solidariedade social.

Com capacidade para a acolher três grávidas em risco em simultâneo, a Cáritas aceita apenas mulheres com idade superior a 18 anos. “Se tiver em idade escolar, vai para escola. Se não tiver em idade escolar, colabora no Centro Infantil, no voluntariado ou no Refeitório Social”, explicou Carlos de Oliveira, acrescentando que a mãe permanece na casa desde a fase de gestação até quatro meses após o nascimento do bebé.
Samuel Mendonça

O que é que os massacres de Newtown e Utoya têm em comum ?


O que têm em comum os autores dos massacres de Sandy Hook e da ilha de Utoia, Adam Lanza e Anders Breivik?


Não quer isto dizer que ser filho de pais divorciados onde o pai desaparece seja condição para ser um futuro serial killer, mas a existência de famílias disfuncionais, onde a figura paterna é inexistente, contribuí bastante para resultados igualmente disfuncionais ao nível da inclusão social e do sucesso escolar.
 
Este texto recorda-nos isto e curiosamente termina assim:
"A ausência do pai na educação do filho varão é um fato injustificado cientificamente e de nefastos efeitos não somente para ele, mas com reflexos prejudiciais para a sociedade também"

Seria importante que quem é pai, assuma e tome consciência das responsabilidades daí decorrentes.

Os filhos (e a sociedade) agradecem !

sábado, 15 de dezembro de 2012

Massacre de Newtown



 
Interessante ver que normalmente os jornalistas conseguem manter aquilo a que tecnicamente se chama "distanciamento psicológico" mas, no final, desta entrevista a reacção de um dos jornalistas com mais experiência e competência dos EUA é impressionante, a forma como se acaba literalmente por envolver e abraçar pela objecto da notícia e da entrevista que estava a realizar...

Textos de 4 a 17 de Dezembro


Mahatma Gandhi – 17Dez

"Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.
Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes.
Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.
Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores.
Mantenha seus valores positivos, porque seus valores... Tornam-se seu destino."

 

Don’t Worry, Be Happy - Bobby McFerrin – 14 Dez

Aqui está uma pequena canção que escrevi

Podes cantá-la nota por nota

Não te preocupes, sê feliz

Em todas as vidas existem problemas

Mas enquanto te preocupas, só os duplicas

Não te preocupes, sê feliz agora

Não tens um lugar para deitar a tua cabeça

Alguém levou a tua cama

O teu senhorio diz que o aluguer está atrasado

Ele terá que entrar em litígio

Não te preocupes, sê feliz

Olha para mim, Eu sou feliz

Deixa-me dar-te o meu número de telefone

Quando te preocupares, liga-me e eu faço-te feliz

Não tens dinheiro, nem estilo

Não tens uma miúda para te fazer sorrir

Não te preocupes, sê feliz

Porque quando te preocupas, a tua cara fica franzida

E isso deixa todos em baixo

Não te preocupes, não faças isso, sê feliz

Deixa um sorriso na tua face

Não deixes todos em baixo

Não te preocupes

Seja o que for, vai passar

Eu não estou preocupado, eu estou feliz

 

 

Realização – Paulo Coelho – 13Dez

"Escreve. Seja uma carta, um diário ou umas notas enquanto falas ao telefone, mas escreve. Procura desnudar a tua alma por escrito, ainda que ninguém leia; ou, o que é pior, que alguém acabe por ler o que não querias. O simples acto de escrever ajuda-nos a organizar o pensamento e a ver com mais clareza o que nos rodeia. Um papel e uma caneta fazem milagres, curam dores, consolidam sonhos, levam e trazem a esperança perdida. As palavras têm poder."

 

Crescimento Interior – Paulo Coelho – 12Dez

Um dos mais poderosos exercícios de crescimento interior consiste em prestar atenção às coisas que fazemos automaticamente, como respirar, piscar os olhos ou reparar em tudo à nossa volta.

Sempre que fazemos isso permitimos que o nosso cérebro trabalhe com mais liberdade, sem a interferência dos nossos desejos. Dessa maneira, certos problemas, que pareciam insolúveis acabam por ser resolvidos; certas dores que julgávamos insuperáveis, acabam por dissipar-se sem esforço.

É preciso estar atento, deixar que as coisas mudem. Se manténs o que é velho, o novo não tem espeço para se manifestar.

 

Paciência – Lenine (11Dez)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não pára

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
E o mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é tempo que lhe falta para perceber
Será que temos esse tempo para perder
E quem quer saber
A vida é tão rara, tão rara

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára, a vida não pára não


Amizades virtuais – 10Dez

Como custa sair de casa para visitar um amigo, costumamos procurar alternativas para encontrar a felicidade.

E aí passam a ocupar o tempo diversões que nunca substituirão a alegria de uma amizade: a televisão, os videojogos, os smartphones, a internet etc.

Nesse sentido, não é preciso dizer que ter mil e trezentos amigos no Facebook não quer dizer praticamente nada. Será que poderemos contar com esses mil e trezentos amigos numa hora de aperto?

Além disso, sabemos que a amizade virtual está longe de ser uma verdadeira amizade.

 

Gota de Lágrima – Massive Attack – 07Dez

Amar, amar é um verbo

Amar é uma palavra em movimento

Destemido em minha respiração

Impulsão gentil

Mexe comigo e deixa-me mais leve

Destemido em minha respiração

 

Gota de lágrima no fogo

Destemida em minha respiração

 

Noite, noite da matéria

Flores negras desfloram

Destemidas em minha respiração

Flores negras desfloram

Destemidas em minha respiração

 

Gota de lágrima no fogo

Destemida em minha respiração

 

A água é meu olho

Espelho mais fiel

Destemido em minha respiração

Gota de lágrima no fogo da confissão

Destemida em minha respiração

Espelho mais fiel

Destemido em minha respiração

 

Gota de lágrima no fogo

Destemida em minha respiração

 

Tu estás a tropeçar um pouco




Num Mundo Melhor – Susanne Bier – 06Dez

Num Mundo melhor, filme da realizadora dinamarquesa Susanne Bier, conta uma história que faz um paralelo constante entre a realidade dinamarquesa e a africana, onde a mais simples desavença pode gerar uma guerra, seja no meio do deserto africano ou dentro de uma escola de elite europeia.

Anton é um médico que divide o seu tempo entre a sua casa, numa cidade idílica da Dinamarca, onde lida com os problemas do seu casamento e com seu filho mais velho, que sofre de bullying na escola e o seu trabalho num campo de refugiados em África, a cuidar de mulheres brutalmente violadas por um criminoso local.

Nestes dois mundos tão distintos enfrentam-se conflitos que levam a escolhas difíceis entre a vingança e o perdão.

Este drama dinamarquês foi o vencedor do Óscar para Melhor Filme Estrangeiro em 2011.


 

 

 

Dia Perfeito – Lou Reed – 05Dez

Um dia simplesmente perfeito

Beber sangria no parque

E mais tarde, quando escurecer

Vamos para casa

 

Um dia simplesmente perfeito

Dar comida aos animais no zoológico

E mais tarde ver um filme também

E depois vamos para casa

 

É um dia tão perfeito

Fico feliz por o ter passado contigo

Um dia tão perfeito

Continuas a apoiar-me

 

Um dia simplesmente perfeito

Os problemas todos deixados de lado

Passar o fim-de-semana sozinhos

É tão divertido

 

Um dia simplesmente perfeito

Fizeste-me esquecer de mim mesmo

Eu achei que era outra pessoa

Uma pessoa boa

 

 

É um dia tão perfeito

Fico feliz por o ter passado contigo

Um dia tão perfeito

Continuas a apoiar-me

 

Só vais colher aquilo que plantas

 

 

Apelo Caritas - 04Dez

Todos os dias são bons dias para ajudar, para fazer a diferença na vida de alguém…

A Cáritas de Portimão está, neste momento, a precisar de calças de ganga de homem, tamanhos 38 a 42 e sapatos de homem, tamanhos 39 a 43.

Há ainda um casal de cabo-verdiano, que vive em Almancil, cuja mãe está desempregada e têm uma menina com 1 ano meio. São precisas fraldas, tamanho 5 (9 a 15 kilos) e roupas de inverno e verão para esta menina

Se tiverem algumas destas 2 coisas, podem responder a este apelo para o e-mail algarve.vida@gmail.com