sexta-feira, 22 de abril de 2011

Educação sexual deve construir competências

Finalmente, ao nível de comportamentos sexuais há uma necessidade de intervenção precoce junto dos adolescentes mais novos, que tipicamente não têm ainda uma actividade sexual genital, e são os que estão potencialmente mais em risco de virem a ter relações desprotegidas.

A informação não gera doenças sexualmente transmissíveis, nem gravidez indesejada. A ignorância sim. Por isso a hipocrisia a este nível prefigura um crime de saúde pública, qualquer que seja o partido ou o grupo religioso a subscrevê-lo. Mas a informação por si só não basta, deve servir para construir competências que permitam negociar, recusar, conversar, tornando-se útil na altura certa.

Margarida Gaspar de Matos

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