segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Todos os dias ressuscitamos, de novo


Dormir bem evita depressões, aumento de peso, reforça o sistema imunitário, fortalece a memória e previne situações de hipertensão arterial e de doenças cardiovasculares.

Porém, numa das fases do nosso sono diário o estado do nosso organismo aproxima-se, em parte, ao do estado de coma e, como tal, ao estado da morte.


Senão vejamos.

No sono profundo, também denominado de fase 3:

- O cérebro reduz as suas funções quase ao mínimo, actuando com uma enorme lentidão.

- As frequências cardíacas e respiratórias baixam.

- As temperaturas do corpo baixam drasticamente.

- O corpo entra, em geral, em modo demo e a actividade metabólica é reduzida.



Neste sentido, podemos dizer que sempre que dormimos, morremos um pouco ou, melhor dito, deixamos morrer um pouco de nós e, por isso, sempre que acordamos, de novo, pela manhã, como que ressuscitamos, rejuvenescidos e prontos para mais um dia.

Talvez por isso é que Fernando Pessoa diga, no seu Livro do Desassossego que "Tudo o que dorme é criança, de novo"

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