sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A VIDA É MUITO PARA SER INSIGNIFICANTE


























































Governo intensifica política anti-natalista

Esta terça-feira, o Governo definiu o que entende como “rendimento médio do agregado familiar” através da publicação da Portaria 311-D/2011. Esta definição não leva em conta a existência de filhos no agregado familiar pelo que todas as famílias com filhos são prejudicadas. O prejuízo aumenta à medida que o número de filhos cresce.



A Portaria n.º 311-D/2011 não contempla a possibilidade de ainda haver famílias com filhos na regra do cálculo daquilo a que chama de “rendimento médio mensal do agregado familiar”. Ao não considerar que os filhos sejam considerados nesse cálculo, a Portaria prejudica fortemente as famílias com filhos. O prejuízo será tanto maior quanto maior for o número de filhos. Com a publicação desta Portaria, o Governo assume uma posição anti-natalista, contraria ao seu programa eleitoral e o seu programa de Governo.


Assim sendo, para este governo, os filhos, em vez de serem considerados como uma mais valia para o País, são acessórios dispensáveis. A APFN tem vindo a manifestar a necessidade de adopção de medidas de austeridade para neutralizar os efeitos da crise e permitir a recuperação do país. No entanto, a APFN protesta veementemente por essas medidas estarem a ser acompanhadas de uma política anti-natalista. As medidas agora adoptadas são, na prática, um reforço de um vasto conjunto de medidas anti-natalistas a que o País foi submetido nas últimas dezenas de anos.


Esta levou a que Portugal seja hoje o segundo pior país do mundo em termos de índice sintético da fecundidade (número de filhos por mulher em idade fértil). Portugal está bem abaixo da China que tem um índice de 1.6 – mesmo considerando a duríssima política de filho único. O baixíssimo índice sintético de fecundidade de Portugal corresponde a um défice anual de 60.000 nascimentos.


Esta situação está a provocar um gigantesco desequilíbrio demográfico, que será ainda mais agravado pela crescente saída para o estrangeiro de jovens portugueses qualificados.


Como é que será possível o País sobreviver a esta erosão? Como é que será possível resistir a uma fortíssima redução da sua população activa, quer pela sua saída do país, quer pelo reduzidíssimo número de nascimentos?


A APFN apela ao Governo para que acabe de vez com a adopção de medidas anti-natalistas e que desenvolva políticas que combatam a acentuada queda da natalidade. Portugal só será um país rico e recuperado da crise se tiver gente e para haver gente temos que salvaguardar as famílias que desejam ter filhos.


Neste contexto, a APFN recomenda que o Governo considere o rendimento per capita para a definição de todos os escalões de rendimento, à semelhança do adoptado para a atribuição das bolsas de estudo. A adopção desta medida, da maior justiça, terá um ínfimo impacto nos diversos orçamentos estatais uma vez que, como já se sabe do Censos de 2011, são cada vez em menor número o número de famílias com dois ou mais filhos, sendo residual as que têm quatro ou mais, razão pela qual o País está a caminho do colapso.




Lisboa, 29 de Dezembro de 2011
Comunicado da APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Holocausto da família

Os inícios do século XX ficaram marcados por uma luta terrível contra um dos valores civilizacionais mais importantes, a liberdade. O século XX termina no meio de uma luta terrível contra outro valor civilizacional essencial, a família. Em menos de cem anos, dois dos fundamentos mais preciosos da civilização foram fortemente atacados. A primeira dessas lutas, pela liberdade, teve o seu auge em meados do século e foi já, em grande medida, ganha. A outra, pela família, é a actual, ainda em pleno fragor com resultado incerto. O que está em causa, como antes, é a sobrevivência da sociedade livre e equilibrada. No princípio do século, as ideologias comunista e fascista, na frescura da sua novidade, apregoavam uma alternativa original para o falhado sistema político de então. Nazis e marxistas, desprezando a liberdade, defendiam o poder do Fuhrer, do Duce e a ditadura do proletariado. Inspiradas na pureza da raça ou na superioridade dos operários, as novidades tinham em comum desprezar as "democracias" velhas e obsoletas e apregoar o totalitarismo como a salvação. Hoje é difícil compreender como essas ideias, entretanto derrotadas, foram atraentes e credíveis durante tanto tempo. É difícil aceitar que a democracia, que conhecemos flexível e dinâmica, pudesse aparecer incapaz e desorientada aos nossos avós. Mas assim como não percebemos como é que tantas comunidades civilizadas cederam aos ataques à liberdade, daqui a umas décadas também será difícil compreender a forma como agora deixamos destruir a família. Considerar as terríveis tentações políticas antigas ajuda-nos a resistir às seduções que agora nos dominam. Aliás, a semelhança e o paralelo entre os dois combates é notável. A primeira semelhança está na dissimulação. Se virmos bem, ninguém hoje ataca a família. O que atacam é a opressão da mulher, a prisão cultural do matrimónio, o desprezo pela homossexualidade, os problemas do fosso das gerações. A solução proposta para esses dramas é o abandono da família chamada "tradicional", e a promoção de novas variantes familiares. Do mesmo modo, os comunistas e os nazis não atacavam a liberdade. O que eles queriam era acabar com a opressão dos operários, a rigidez social antiquada, o desprezo pela raça ariana, os problemas da desordem social. A solução para esses dramas era o abandono da democracia chamada "tradicional" e a promoção de novas variantes sociais. Muitos acreditaram nisso. Era indiscutível então que quer comunistas quer fascistas tinham razão em muitas das suas críticas. Mas isso não tornava bons os sistemas extremistas que defendiam. Também hoje, os problemas familiares são vários. E devemos preocupar-nos com eles e, sobretudo, com os muitos que sofrem em famílias destroçadas. Mas isso não quer dizer que se rejeite a família só porque algumas têm problemas. Não faz sentido, por exemplo, que, para mostrarmos o nosso carinho e apoio pelos cegos, tenhamos de dizer que a visão é coisa má. Os argumentos e os métodos usados antes contra a democracia também são semelhantes aos que hoje se utilizam contra a família. Até a inspiração filosófica é equivalente. Marxistas e hitlerianos consideravam-se defensores da verdadeira natureza humana, libertando-a dos tabus, complexos e invenções de milénios de degradação. Diziam eles que a força e a violência eram naturais ao homem, enquanto o artificialismo dos sistemas democráticos era evidente. Os que hoje defendem o amor livre, o divórcio, as uniões de facto e a homossexualidade também se arrogam a representação da natureza, contra a artificial "família tradicional". A família, que existe desde que o mundo é mundo, não lhes parece ser natural. Quem defende a fidelidade conjugal, o pudor ou a castidade é desprezado como ingénuo e sonhador. Exactamente como os defensores da democracia eram desprezados pelo realismo totalitário do princípio do século. Hoje muitos pensam que, nos hábitos sexuais, a raça humana é semelhante aos cães. Hitler e Lenine pensavam o mesmo. Quanto aos métodos usados, é difícil ser mais semelhante. Os meios de comunicação social têm papel privilegiado no combate contra a família, tal como com Goebbels e Estaline contra a liberdade. Telenovelas, revistas juvenis, publicidade, reportagens e opinião jornalística, filmes e séries apresentam com toda a normalidade o descontrolo sem freio do prazer sexual e recomendam-no como forma de vida. Na televisão, o corrente são as "famílias alternativas"; a família normal só aparece como curiosidade exótica. Se muitos apostam nas campanhas de intoxicação da opinião pública contra a família, outros preferem os mecanismos legais. Também, para matar a democracia, Hitler usou as eleições democráticas e Lenine os movimentos populares. Hoje utiliza-se o "planeamento familiar" para atacar a família, usa-se a "educação sexual" para distorcer os hábitos dos jovens, empregam-se as instituições de saúde para destruir a vida dos nascituros e os direitos humanos para legalizar o aborto. A ironia perversa não podia ser mais semelhante. O resultado das duas lutas começa também a parecer-se. Os ataques à liberdade criaram o pior morticínio de toda a História, a II Guerra Mundial, e o confronto mais estúpido de todos os tempos, a guerra fria. A luta contra a família ainda está longe do seu termo. Mas já há muitos que comparam as mortes de crianças inocentes nos abortos com o Holocausto e o Gulag. E, por outro lado, tal como o totalitarismo mostrou o valor da liberdade, também a instabilidade e o sofrimento causado pelas uniões de facto, casais homossexuais, mães de aluguer e aborto livre mostram à evidência a sabedoria e o equilíbrio da família tradicional. É muito difícil encontrar hoje defensores da família, tal como no início do século havia poucos combatentes da liberdade. O que há agora são muitos paladinos da democracia. Foi sempre muito fácil combater na guerra que já está ganha.


João César das Neves, DN 2000.01.31

Divórcios aumentam, casamentos diminuem


No ano passado, o número de casamentos diminuiu, registando uma tendência contrária ao número de divórcios.

Segundo dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), o número de casamentos religiosos desceu 4,6 por cento (16.738) em relação ao ano anterior, enquanto os casamentos civis aumentaram (23.255) comparativamente a 2009.

O que também subiu foi a idade média do casamento: 34,1 anos para os homens (33,4 em 2009) e 31,6 anos para as mulheres (30,8 em 2009).

No que respeita aos divórcios, os números aumentaram: 27.556 casais divorciaram-se em 2010, mais 5,3 por cento do que no ano anterior.

Daqui

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Abortions to reduce multiple births on the rise

More than 100 unborn babies were aborted last year by women expecting twins, triplets or even quintuplets but who wanted to give birth to fewer children, official figures disclosed to The Telegraph show.

Ler mais aqui.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Imagem original: O pai José a tomar o papel da mãe Maria


No blogue do nosso amigo Wagner Moura, encontrei uma imagem muito original que nos dá uma perspectiva muito original do Natal que aqui reproduzo:

José a cuidar do menino, enquanto Maria dorme, numa perspectiva certamente não longe da verdade e que nos dá uma perspectiva interessante sobre a importância do papel do pai na maternidade.

Esta imagem infelizmente é um pouco o contrário do que vemos hoje, com muitos homens pais a fugirem das suas responsabilidades parentais ora falhando na presença junto dos filhos e da sua educação, ora falhando no contributo financeiro para o sustento dos seus filhos ora, inclusive, na forma como promovem uma verdadeira coação psicológica no sentido de obrigarem a mãe do seu filho a abortar.

Aqui fica esta beleza

A chave para uma nova visão da crise

"Uma vida sem reconhecimento é uma vida triste, difícil, que ignora o prazer e a beleza do dom, que acredita que tudo seja sempre devido, e antes de se alegrar pelo que possuí, vive na raiva por aquilo que pensa que lhe foi retirado.

(...)A nós foi-nos dada a alegria de poder dizer obrigado, de voltar a descobrir as palavras mágicas que tornam a vida mais leve, os gestos de fineza e de atenção que tornam a vida mais leve, os gestos de fineza e de atenção que ultrapassam as tensões mais duras e abre a janela do encontro"


D. José Cordeiro.
25 de Dezembro de 2011

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Espanha vai revogar lei da morte. E Portugal ?


O novo governo espanhol já anunciou que vai restringir a lei que legaliza o assassinato de seres humanos inocentes através do recurso aos serviços hospitalares públicos.

E Portugal ?

Para quando a revogação da actual lei que liberalizou o aborto- uma das mais extremistas, liberais e arbitrárias do mundo ?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

ASMAL- Associação de Saúde Mental do Algarve


A ASMAL - Associação de Saúde Mental do Algarve é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S), sem fins lucrativos, de utilidade pública, fundada em Janeiro de 1991 e com sede em Loulé.
Está oficialmente acreditada pela DGERT (ex-IQF) como Entidade Formadora.
É sócia fundadora da FNERDM - Federação Nacional de Entidades de Reabilitação de Doentes Mentais e integra o Conselho Regional de Saúde Mental do Algarve.

Objectivos a curto e médio prazo:
•Promover a saúde mental em todas as fases da vida;
•Oferecer maior diversidade e qualidade nos serviços prestados aos clientes;
•Melhorar a eficácia e eficiência ao nível da Intervenção Residencial;
•Criar novos núcleos da associação no Barlavento Algarvio;
•Aprofundar o trabalho em parceria e as redes sociais;
•Colaborar para a desmitificação social da doença mental;
•Conceber e desenvolver estudos e projectos no âmbito das valências da Organização;
•Reforçar a sustentabilidade financeira da Organização.

Em Espanha aborto e pílula do dia seguinte continuam a subir


Em Espanha o aborto e a pílula do dia seguinte continuam a aumentar e demonstram que a 1ª não é alternativa à 2ª.

Quanto às clínicas de aborto aumentam e prosperam.

Ver mais aqui e aqui.

domingo, 18 de dezembro de 2011

sábado, 17 de dezembro de 2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Propostas de conciliação entre família e trabalho


Que “fórmulas” existem para ajudar também o colaborador a melhorar a questão da conciliação entre trabalho e família?
As entidades que pretendem comprometer-se com esta iniciativa “efr” devem trabalhar em cinco linhas:

Qualidade do emprego: são medidas que perseguem o fomento da estabilidade e redução da temporalidade, com o desenvolvimento de posições “flexi-seguras”, com programas específicos de compensações flexíveis e com programas de benefícios, pondo em marcha programas dirigidos a melhorar a saúde e o bem-estar pessoal.

Flexibilidade temporal e espacial: São medidas para conceder flexibilidade de horários laborais e distribuição da jornada de trabalho em outros períodos de tempo, o teletrabalho, licenças remuneradas, licenças sem vencimento mas com o posto de trabalho assegurado, entre outras.

Apoio à família dos colaboradores: incluem-se neste ponto as medidas concebidas para respeitar, facilitar e fomentar as relações dos colaboradores com o seu ambiente familiar. Estas medidas são dirigidas à maternidade, paternidade, ajuda a menores e a outros dependentes dos trabalhadores.

Desenvolvimento e competências profissionais: as medidas integrantes deste ponto são desenhadas para conceber carreiras profissionais de longo prazo que sejam compatíveis com a vida privada dos colaboradores.

Igualdade de oportunidades: são medidas pensadas para o contexto da diversidade com o fim de fomentar a igualdade de oportunidades e, em especial, as que estão relacionadas com o género, incapacidade, idade, raça, nacionalidade, entre outras, tendo sempre em conta a liderança e os estilos de gestão e a própria perspectiva do género.

Para finalizar e a título de exemplo, gostaríamos de enumerar algumas políticas “efr” que empresas certificadas têm vindo a colocar em marcha:
•Horários de trabalho contínuos, com saída às 16 horas;
•Horários “à medida”, nos quais, por exemplo os empregados decidem quando levar a cabo 40% desse horário, tendo que cumprir 60% do tempo em comum com os demais;
•Teletrabalho durante dois ou três dias por semana com os custos tecnológica a cargo da empresa;
•Teletrabalho diário para que uma parte da jornada laboral, por exemplo das 8h30 às 10h30, se realize a partir de casa.

Isabel Hidalgo, directora de comunicação da Fundação "Más Família"

Daqui

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Bébés prematuros sobrevivem

Madeline e Rumaisa nasceram com 280 e 260 gramas, respectivamente. Não eram maiores que um telemóvel e o parto foi de tal forma prematuro que poucos acreditaram que fosse possível sobreviverem. Contudo, apesar da pressa para nascer, não só resistiram como tiveram um desenvolvimento considerado normal pelos especialistas.

Fonte: Público

domingo, 11 de dezembro de 2011

APPC- Faro: Valência Centro de Apoio à vida

Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral
Centro de Apoio à Vida


É uma valência vocacionada para o apoio e acompanhamento de mulheres grávidas ou puérperas que se encontrem em situação de risco emocional ou social, residentes nos concelhos de Faro e Olhão, suas famílias e filhos recém-nascidos até um ano de vida.

Promovemos uma articulação com entidades locais, na criação de redes sociais de apoio, contribuindo para a capacitação e corresponsabilização da mulher / casal relativamente ao seu Projecto de Vida.

Objectivos:
•Proporcionar condições que favoreçam o normal desenvolvimento da gravidez;
•Contribuir para o exercício responsável da maternidade e da paternidade;
•Desenvolver suporte psicossocial de modo a promover as condições essenciais para o desenvolvimento harmonioso e integrado da mãe / criança;
•Intervir no contexto familiar promovendo a melhoria qualitativa das relações intra-familiares;
•Promover a aquisição de competências pessoais, profissionais e sociais, tendo em vista a respectiva inserção familiar, social e profissional.


Actividades:
•Atendimento e acompanhamento individualizado;
•Articulação com as redes de suporte social formal dos serviços locais;
•Avaliação multidisciplinar do funcionamento global da grávida / puérpera, da criança e da situação familiar;
•Implementação de programas de intervenção, nomeadamente:◦Programa de gravidez e maternidade;
◦Promoção de competências parentais;
◦Preparação para o parto;
◦Sensibilização sobre planeamento familiar e doenças sexualmente transmissíveis;
◦Gestão doméstica.

•Apoio na inserção escolar/profissional da grávida e da família;
•Apoio na inserção da criança em equipamento sócio-educativo;
•(Re) Construção do Projecto de Vida da grávida / puérpera.

Ver mais aqui

National Memorial for the Unborn



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Família e sociedade

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Monumento ao menino não nascido.


A 28 de outubro de 2011, foi inaugurado na Eslováquia, o monumento ao menino não nascido, obra de um jovem escultor daquele país. O monumento expressa não só o pesar e arrependimento das mães que abortaram, mas também o perdão e o amor do menino por nascer para com a sua mãe. A cerimónia de inauguração contou com a presença do ministro da Saúde do País. A ideia de construir um monumento aos bebés por nascer veio de grupo de mulheres jovens mães muito conscientes do valor de toda a vida humana e do mal que se inflige também à saúde da mulher.

Cláudio Anaia
www.relances.blogspot.com


Testemunhos de náufragos que lutaram pela vida

domingo, 4 de dezembro de 2011

sábado, 3 de dezembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Campanha ADAV-Leiria


Somos maiores quando ajudamos a crescer








Colabore na campanha de angariação de leite (pacotes grandes e pequenos) e cereais (papas, flocos, etc.) e artigos de higiene (fraldas, cremes, sabonetes, champôs, etc.)



De 1 a 23 de dezembro de 2011







Das 12h às 18h







Jardim Camões, Barraquinha n.º 3












segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Que bom não ter sido abortado !


Agradecimento


A Plataforma Algarve pela Vida agradece o apoio dado por várias pessoas e, em particular, o apoio que a Cártias Diocesana do Algarve, as associações ADAV-Leiria, Ajuda de Mãe, Ajuda de Berço, Ponto de Apoio à Vida e VivaháVida, da Peninsula de Setúbal, nos deram e nos continuam a dar, em favor do apoio a grávidas do distrito do Algarve.

A comunicação com os filhos adolescentes


Com a chegada da adolescência os filhos tendem a mostrar um sentido crítico com relação a seus pais e se produzem alguns sinais de alarme que podem preocupá-los.
Ainda que possa parecer que os adolescentes são pouco receptivos, necessitam de seus pais e de serem ouvidos para que possam encontrar a solução de problemas que os inquietam.

Necessitam ser ouvidos muito mais do que imaginamos. Se percebem nosso interesse, se animam em contar suas confidências. Se somos como muros no qual rebatem suas melhores tacadas, terminarão buscando outro “local” para jogar. Se ele não conta devemos perguntar sobre suas coisas e eles percebem se existe um interesse real ou se perguntamos apenas por rotina.

Para uma relação de amizade é necessário muito diálogo. Falar é coisa de dois. Quase sempre a conversação surgirá de forma espontânea. As reuniões de família são um bom momento para se criar um clima de maior crescimento, estabilidade e segurança para os filhos.

OS AMIGOS DOS FILHOS

Se quisermos dar um valor verdadeiro e completo aos esforços realizados em nossa família devemos ter presentes os amigos de nossos filhos. Primeiro porque o que nossos filhos aprendem de bom em casa o levarão para fora, “contagiarão” seus amigos e amigas e se dará um efeito multiplicador na sociedade. E, segundo, porque o negativo que nossos filhos vêem em seus amigos lhe parecerá chocante, e então nos ajudará a educar os filhos no verdadeiro sentido da amizade que comporta lealdade e generosidade.

Não devemos ter medo de falar claro aos filhos com respeito a uma amizade, atitude ou comportamento inconveniente. Faremos com prudência e carinho e sem ofender ao amigo ou amiga, mais sendo o suficientemente claros nos conceitos para que não fique nenhuma dúvida.

Temos que buscar qualquer circunstância ou fato negativo que possa ser produzido por parte de um amigo. Esclarecê-lo o quanto antes é a melhor forma de cortar pela raiz o que poderia chegar a ser um mal grave (por exemplo: roubos, beber escondido, fumar...)

Podemos convidar aos pais e aos filhos para que venham a nossa casa, para que nos conheçam e saibam como pensamos. É uma boa ocasião para ensinar com o exemplo como se realiza a vida de relação, o saber estar e o saber compartilhar.

Fonte: IDE - Instituto de Desenvolvimento da Educação


Publicado no Portal da Família em 25/11/2011

O amor é um Êxtase de libertação

"(...) o amor é «êxtase»; êxtase, não no sentido de um instante de inebriamento, mas como caminho, como êxodo permanente do eu fechado em si mesmo para a sua libertação no dom de si e, precisamente dessa forma, para o reencontro de si mesmo".
Bento XVI
"Deus Caritas est". Ponto 6, último parágrafo

domingo, 27 de novembro de 2011

A comunicação com os filhos pequenos

Durante os primeiros anos de vida, a relação com os filhos costuma ser tranqüila. A eles lhes encanta estar com seus pais, os admiram e lhes contam tudo. Por isso é a época ideal para concretizar uma sólida comunicação com eles. Uma comunicação aberta entre pais e filhos.

Para isso é conveniente fazer perguntas, dar-lhes a possibilidade de que encontrem soluções por si próprios, deixar-lhes falar tudo o que for necessário. Com isso estamos dando-lhes a oportunidade para que aprendam a expressar corretamente o que pensam e sentem e o aprendam a transmitir.

Devemos eliminar frases de carga negativa, pois destrói a possibilidade de uma comunicação positiva. No entanto a serenidade e o afeto levam a criança a uma resposta apropriada, damos a chance de ser sinceros.

Lembre-se: Os pais devem estar de acordo e ter o mesmo critério. Do contrário os filhos se desorientam, ou interpretam mal o que lhes foi falado e o resultado é a falta de obediência.

OS CASTIGOS

Para que a comunicação com os filhos não produza falhas na relação, os pais devem tentar ser justos em um tema tão complicado como o dos castigos. Para que os castigos sejam eficazes educativamente e não deteriorem a comunicação são necessárias algumas condições:

Poucos: quando se castiga continuamente, perde-se a eficácia.

Curtos: é importante que a criança saiba o porquê de sua má atuação.

Proporcionados: o castigo deve ser imposto em função da falta cometida.

Educativos: pelo castigo a criança aprende a modificar sua conduta inadequada. Os melhores castigos são os que favorecem o hábito contrário.

Compreendidos: a criança precisa compreender o porquê do castigo.

Imediatos: o castigo deve ser aplicado logo após sua ação. Ele torna-se pouco eficaz quando deixado para o dia seguinte.

Avisados com antecedência: é mais eficaz que a primeira vez argumente por que isso está errado e se advirta que da próxima vez haverá um castigo.

Cuidado! Se o castigo cumpre as condições que repassamos, aplique-o. Se suspendamos os castigos ante as súplicas dos filhos, eles acostumam mal e não aprendem a corrigir seus erros.

Fonte: IDE - Instituto de Desenvolvimento da Educação


Publicado no Portal da Família em 25/11/2011

sábado, 26 de novembro de 2011

Casar ou juntar-se ?


Nossa cultura não entende o matrimônio: contempla-o com uma simples cerimônia (quanto mais luxuosa e extravagante, melhor), um contrato rescindível, um compromisso...

Algo que, sem ser falso, torna-se demasiado pobre.

Em sua essência mais íntima, as bodas constituem uma expressão refinada de liberdade e amor. É, sim, um ato profundíssimo, inigualável, pelo qual duas pessoas se entregam plenamente e decidem se amar por toda a vida.

Vela a pena dedicar toda a vida a amar cada vez melhor e mais intensamente, porque só para isso viemos a este mundo.

Daí que, na realidade, essa seja a única coisa que merece nossa dedicação: tudo o mais deveria ser apenas um meio para consegui-lo; “Ao entardecer de nossa existência – repetia são João da Cruz – seremos julgados pelo amor”.

Pois bem, quando me caso, estabeleço as condições para me consagrar sem reservas à tarefa de amar.

Quando me junto, porém, tudo se torna inseguro: a relação pode se romper a qualquer momento. Não tenho certeza de que o outro vai se esforçar seriamente em me amar, em dividir as alegrias e superar os atritos e conflitos do trato quotidiano: por que haveria eu de fazê-lo?
Ante as dificuldades que com certeza surgirão, a tentação de abandonar a empresa se apresenta muito imediata, uma vez que nada impede esta deserção.

A simples convivência cria um clima psíquico que faz perigar o objetivo fundamental e entusiasmante do matrimônio: aumentar, intensificar e melhorar o amor e, com ele, a felicidade.


Os papéis, o reconhecimento social não são de modo algum o importante; mas com relação à confirmação externa da mútua entrega, tornam-se imprescindíveis.

É verdade que, à vista do exposto, muitos se perguntam: como posso eu me comprometer a algo para toda a vida, se não sei o que me espera?
Como posso ter certeza de que escolhi bem meu par?

Ao que acrescento que para isso aí está o namoro, um período muito bom, que oferece a oportunidade de conhecimento mútuo e de começar a entrever como será a vida em comum.

Depois, se sou como devo, já sei suficientemente o que acontecerá quando me casar: sei, na realidade, que vou colocar todo o esforço para amar a outra pessoa e procurar que ela seja muito feliz.
E se tiver sido um propósito sério, se tivermos sido prudentes e nos conhecemos o bastante, isso será compartilhado pelo futuro cônjuge: o amor chama o amor. Podemos, portanto, ter certeza de que vamos tentar por todos os meios. E então, é muito difícil, quase impossível, que o matrimônio fracasse.

Por outro lado, está estatisticamente comprovado que a convivência antes do matrimônio nunca produz efeitos benéficos: nunca!

Por exemplo:

a) os divórcios são muito mais frequentes entre os que conviveram antes de contrair matrimônio;

b) as atitudes dos jovens que começam a ter trato íntimo pioraram notavelmente e a olhos vistos, desde este momento; tornam-se mais possessivos, mais ciumentos e controladores, mais desconfiados e resmungões, inclusive mais desagradáveis.


O namoro um tanto “avançado” –, não só não proporciona dados confiáveis sobre seu futuro, mas que em muitos casos até os mascara.

Por isso, diante de uma opinião muito difundida, caberia afirmar que ”viver (e deitar-se) juntos” é a melhor maneira de não saber em absoluto como vai agir a outra pessoa durante o casamento.

De facto, é fácil darmo-nos conta de que a situação que se cria em tais circunstâncias é absolutamente artificial... e muito diferente do que será a vida em comum, dia a dia – não apenas “noite a noite” –, quando ambos estiverem casados.


Tomás Melendo Granados

Catedrático de Filosofia (Metafísica)

Diretor dos Estudos Universitários em ciência para a Família - Universidade de Málaga

www.masterenfamilias.com

A comunicação entre o casal


A comunicação no matrimônio é manter uma disposição pessoal de ajuda ao outro, de confiança em suas possibilidades, de interesse por sua melhora. Se a comunicação conjugal é satisfatória toda a relação é vista com otimismo, visando o bem e o equilíbrio. Uma comunicação familiar plena é a base da felicidade familiar. A harmonia conjugal permite uma adequada educação dos filhos na medida em que estes se vêem livres dos problemas e dificuldades dos pais, e se sentem guiados e amados por pais que caminham juntos.

A comunicação entre marido mulher necessita de naturalidade para dizer-se as coisas como são, com sinceridade. Requer espontaneidade, para fazê-lo com graça, sem carga dramática. Deve ser simples, para evitar duplas interpretações. Dentro desse grande universo que compõe a comunicação conjugal, podem distinguir-se sete pilares fundamentais. Todos e cada um devem ocupar um tempo e um lugar na convivência diária do casal e em sua comunicação.

OS SETE PILARES DA COMUNICAÇÃO DO CASAL

1- Os valores: compartilha-se o íntimo e pessoal, as convicções profundas.
2- Os sentimentos e os afetos: todas essas “pequenas grandes coisas” que se contam os que se amam
3- Os filhos e o lar: os filhos e o próprio lar, são temas obrigatórios de conversação entre os esposos
4- O trabalho profissional: esse interesse pela atividade do outro
5- A sexualidade: caminhará bem quando a vida de comunicação e relação funciona
6- A família política (parentes): com boa diplomacia se garante a comunicação e se impedem atritos desnecessários entre os esposos
7- O dinheiro e a economia doméstica: deve-se compartilhar tanto a escassez como a abundância.

A crise no matrimônio pode originar-se às vezes por uma comunicação defeituosa. A própria crise em si supõe uma ruptura da comunicação. Esta ruptura se manifesta de forma aberta quando o trato e o diálogo deixam de existir. Ou pode aparecer de forma velada quando se continua a relação a base de monossílabos. Em todo caso o que se pretende é que estes momentos de desacordo conjugal sejam transitórios e leves, graças à boa vontade dos cônjuges.

IDE - Instituto de Desenvolvimento da Educação


Publicado no Portal da Família em 25/11/2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Recolha do Banco Alimentar contra a Fome este fim de semana



"Cá em casa, cortamos o cabelo uns aos outros"

São uma família numerosa e têm um orçamento para gerir. Quatro filhos, e contas para pagar. Estão habituados a poupar, e garantem que se "encontra a felicidade em ter menos". Veja aqui o vídeo.


Fonte: DN Negócios

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Desafio: Investir mais tempo com os filhos

APFN APRESENTOU AO GOVERNO PROPOSTA DE ALTERAÇÃO AO ORÇAMENTO DE ESTADO COM IMPACTO NEUTRO


NOTA DE IMPRENSA


Na sequência das medidas recentemente tomadas no âmbito da crise e da

Proposta de Orçamento de Estado para 2012 que prevê um agravamento fiscal superior para as famílias com filhos a cargo

Lisboa, 23 de Novembro de 2011 – A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas entregou na passada semana ao Governo uma proposta de alteração ao Orçamento de Estado com impacto neutro.

Tendo presente o facto de as famílias com filhos a cargo serem aquelas que, por possuirem um nível de despesas essenciais mais signifcativo nos seus orçamentos, e, por isso, muito menor capacidade de reduzir despesas a APFN pretende que sejam tomadas medidas construidas especificamente para estas famílias, por forma a garantir a equidade e justiça no esforço solicitado para enfrentar a actual crise.

Num parecer realizado por esta Associação à proposta de Orçamento de Estado para 2012 são destacados os seguintes aspectos:

O IRS ao continuar a não ter em devida conta a dimensão e as necessidades das famílias viola principios Constitucionalmente consagrados;

· As alterações que constam na Proposta de OE para 2012 fazem com que, para duas famílias com o mesmo rendimento, o potencial de imposto a pagar aumente em termos absolutos e relativos muito mais consideravelmente para as famílias com filhos a cargo, tanto mais quanto maior o número de filhos – por exemplo para uma família com 6 filhos a cargo, caso possua rendimentos que a enquadrem entre o 3º e o 6º escalão, poderá chegar a atingir um agravamento fiscal superior a 5.000,00 euros, enquanto que, para o mesmo rendimento e para uma família sem filhos a cargo, o agravamento potencial não ultrapassará os 2.700,00 euros;

· Todas as recentes medidas tomadas, nomeadamente, aumento do custo dos serviços e do IVA em bens essenciais como a electricidade, aumentos dos transportes e fim da comparticipação do estado nos passes, alterações nas taxas moderadoras e nos custos com a saúde, supressão dos subsidios de férias e de Natal dos funcionários públicos, etc, têm um impacto muito superior nas famílias com filhos a cargo.

Com base nestas evidências a APFN propõe uma alteração nos valores das deduções personalizantes: diminuição de 10% nas deduções personalizantes dos contribuintes e aumento de 40% nas deduções personalizantes dos dependentes.

Esta proposta foi construida a partir do estudo das deduções personalizantes liquidadas no ano de 2009, últimos dados publicados e disponíveis para tratamento e, segundo esta Associação, se esta alteração tivesse sido introduzida em 2009 o valor de deduções liquidadas teriam sido exactamente o mesmo do que foi e, tendo em conta que, o número de dependentes a cargo está a diminuir face ao número de contribuintes, não existe qualquer risco de que esta alteração contribua para um agravamento da despesa do Estado. A Associação acrescenta que se trata de uma diminuição mínima nas deduções dos sujeitos passivos e uma pequena folga para as famílias com filhos a cargo que não é minimamente suficiente para compensar estas famílias do agravamento fiscal previsto neste OE mas que seria um sinal possível de uma verdadeira preocupação com a equidade e justiça na distribuição dos esforços da crise.

Sobre a APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

Formada em 1999, a APFN é constituída por grupos de casais, com três ou mais filhos. Acredita nos valores da família, defende o direito à vida desde a sua concepção e sente a necessidade de apoiar as famílias numerosas, contando actualmente com mais de 10.000 sócios. A APFN pretende, com a sua actividade, mudar as mentalidades e as políticas relativamente à família e transformar o actual cenário que, se não for alterado, conduz à insustentabilidade económica e social. A APFN acredita na família como a solução do futuro e enquanto resposta histórica em todos os momentos de crise. O lema da APFN é apostar na família é construir o Futuro.

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