sábado, 13 de novembro de 2010

Apadrinhamento não incluí casais gay


O governo PS - através do seu ministro da presidência - um "dito" católico que fez campanha activa pela liberalização do aborto (!?), esclareceu que o apadrinhamento civil não abrange casais gay, à semelhança da adopção.

Agradece-se o esclarecimento, mas alguma da argumentação utilizada para justificar esta posição, não nos pode deixar de espantar.


Diz o iluminado ministro que esta posição "Não tem que ver com discriminação. Para haver discriminação tinha de haver um direito "


Então, segundo esta argumentação, as mulheres que antes da liberalização do aborto queriam abortar não estavam a ser discriminadas porque o direito ao aborto livre, antes, não existia.


E, seguindo o mesmo raciocínio, os gays e lésbicas que queriam casar, antes da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, também não estavam a ser discriminados, já que, segundo o Código Civil de então, esse direito não existia.


Será que as pessoas não se dão conta que as posições relativistas que adoptam, de acordo com critérios de mera oportunidade política e de engenharia social motivada por ideologias pseudo-modernas, só servem para as descredibilizar por completo ?


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