sábado, 20 de fevereiro de 2010

Família tradicional versus família biparental estável


O jornal "Público", com a sua nova orientação editorial pós-José Fernandes, publicou ontem um artigo que tenta relativizar, senão mesmo desqualificar, a manifestação de hoje, em Lisboa, a favor da Família.


Refere que a família biparental heterossexual casada e com filhos é apenas uma das várias formas de família, tentando ainda associá-la ao modelo de família tradicional do Estado Novo de Salazar.


Que existem, na sociedade portuguesa, outras formas de família, disso ninguém duvida.


E também não é isso que está em causa na manifestação de hoje.


O que está em causa é a proclamação da família biparental heterossexual casada e com filhos como o modelo por excelência, aquele que melhores resultados obtem em termos de integração social e até económica dos seus membros e, em particular, dos seus filhos.


Este modelo que hoje, nas ruas de Lisboa, proclamamos nada tem a ver com o conceito de "família tradicional" Salazarento.


Trata-se de um conceito novo onde o pai assume um papel mais activo, onde o casal tenta conjugar e conciliar as obrigações do trabalho com as da família, onde se repudia a violência doméstica, onde se promove uma parentalidade responsável, onde ambos os casais tentam ter um papel activo e presente na educação dos filhos, onde se procura privilegiar o diálogo e a cedência mútua como forma de superação das diferenças de personalidade.


É claramente o melhor modelo e o que apresenta resultados de maior eficácia.

Por isso mesmo, o Estado deveria defendê-lo e promovê-lo e não esvaziá-lo misturando-o com outras realidades sociais, como acontece actualmente.

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