quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Aborto: os números falam ao contrário

A ideia e o argumento da legalização do aborto prendem-se com a ideia de reduzir a mortalidade da mulher que aborta clandestinamente. Não conheço os números em Portugal porque desde que José Sócrates chegou ao poder, o regime socratino transformou a transparência estatística em “translucidez opaca”, ou seja, dá a impressão de que passa alguma informação para o público, mas é só impressão ― só se publica nos "media" aquilo que a esquerda quer e como quer.

O país da América Latina com menos mulheres mortas devido à gravidez, é o Chile, que é conhecido pelas suas leis anti-aborto e pela protecção da maternidade. O país do sub-continente com mais mulheres mortas no processo de gravidez e/ou maternidade, é a Guiana, com uma taxa de mortalidade 30 vezes superior à do Chile; acontece que na Guiana não existe restrição legal ao aborto desde 1995.


A Nicarágua foi alvo, durante muitos anos, de um ataque feroz do lóbi abortista internacional. A Suécia cancelou a sua ajuda àquele país da América Central de 20 milhões de Euros anuais porque a Nicarágua se recusava a ceder às pressões abortistas, o que levou a que o país cedesse, e há três anos para cá, liberalizou o aborto. Recentemente, a Amnistia Internacional emitiu um relatório em que se dava conta de que a taxa de mortalidade maternal cresceu depois de que a Nicarágua liberalizou o aborto, apesar da negação dos "media" sobre os factos evidenciados pela Amnistia Internacional.


Na África do Sul, a taxa de mortalidade maternal subiu em 20% no período de 2005 / 2007, num país que tem uma lei abortista permissiva. Uma parte significativa das mortes são devidas a “complicações devidas ao aborto”, segundo o IPPF (International Planned Parenthood Federation). O país africano com menos mortes femininas são as Ilhas Maurícias, segundo relatório da Organização Mundial de Saúde de 2009. A legislação das Maurícias é a das mais proteccionistas em relação à maternidade e ao direito dos seres humanos não-nascidos no continente africano.

Países como a Etiópia cederam à pressão abortista internacional e legalizaram o aborto. O resultado é uma taxa de mortalidade da mulher 48 vezes superior à existente nas Maurícias.

No continente asiático, o Nepal liberalizou o aborto e tem a taxa de mortalidade feminina mais alta da sua região. Em contraponto, o Sri Lanka tem uma legislação mais proteccionista em relação à maternidade e tem por isso uma taxa de mortalidade feminina 14 vezes inferior à do Nepal.

Em todo o mundo, o país com a taxa de mortalidade feminina mais baixa é a Irlanda, uma nação que proíbe o aborto e cuja constituição explicitamente defende os direitos dos seres humanos não nascidos. Trata-se de um país civilizado.


Texto daqui.

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