quarta-feira, 15 de abril de 2009

Opções de Educação sexual: O caso da Carolina do Norte

A discussão acerca da implementação de educação sexual nas escolas começa a aquecer.

Em Portugal, para além da questão dos conteúdos programáticos, a discussão centra-se sobretudo na autorização dos pais à participação dos filhos nessas aulas.

Nos EUA, a discussão tem sido feito entre 2 opções: Educação Sexual limitando-se a explicar os métodos contraceptivos e a defesa da saúde ou promoção da abstinência sexual.

Em Portugal, ainda ninguém teve a coragem de propor que as escolas privadas que assim o entendam, e com o prévio consentimento dos pais, possam promover na área ou disciplina de educação sexual a abstinência sexual.

O estado da Carolina do Norte resolveu o problema dando a opção aos pais de escolher entre um curriculum pró-abstinência e um curriculum pró mera explicação e prevenção da sexualidade humana.

A questão, a meu ver, é mais complexa.
O ideal seria que a ES fosse dada pelos pais, em casa mas como isso em muitos casos não acontece, há que arranjar alternativas viáveis na escola e se há não acordo quanto ao conteúdo da programação uma vez que os gays e esquerdistas puxam para um lado e os "conservadores" puxam para o outro, então, que se arranje um meio-termo que a todos agrade.

O problema está depois na pessoa que irá coordenar a ES nas escolas que poderá desvirtuar ou influenciar a tendência dos programas.

Talvez fosse interessante escutar o que alguns professores têm feito no terreno nos últimos anos nesta matéria (para além da mera explicação de como é que se coloca o preservativo), pelas várias escolas do país, e a partir do particular para o geral e não do geral abstracto para o particular.

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