segunda-feira, 9 de março de 2009

Congresso da Maternidade

Gentil Martins, médico pediatra, lamenta a pouca tradução que o I Congresso teve na opinião pública. “Não estiveram cá televisões que poderiam traduzir o impacto social que estas questões merecem”. O médico explica que “só a comunicação social pode alterar alguma coisa. Se a sociedade estiver calada, o poder político faz todos os disparates que quiser sem se preocupar. Só quando sentir uma reacção efectiva é que os poderes políticos se questionam”.

Gentil Martins foi um dos intervenientes no I Congresso da Maternidade. “A vida humana merece todo o respeito e não percebo como os políticos a esquecem. A declaração dos direitos humanos parece letra morta”, afirma à Agência ECCLESIA.

O médico pediatra afirma não se poder “continuar no caminho que temos tomado” e refere que “se enche a boca para falar de liberdade e depois tira-se a liberdade às pessoas. Criticava-se a ditadura e agora cria-se uma nova ditadura, porque isto não é liberdade”.

“Ser verdadeiramente livre é outra coisa. Implica querer educar os meus filhos como eu entender, ir ao médico que eu quiser, entre muitas outras questões”.

Gentil Martins refere ainda que equiparar um casamento homossexual ao casamento entre um homem e uma mulher a “é um grande disparate, quer em termos biológicos como também científicos. A sociedade só se desenvolve havendo um homem e uma mulher. A própria criança depende da estabilidade de pai e mãe”.

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