terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Juntos pela Vida diz que mulheres estão a ser mal informadas

Um ano depois do referendo ao aborto, o movimento Juntos Pela Vida, que fez campanha pelo "não", diz que as mulheres que recorrem à interrupção voluntária da gravidez estão a ser mal informadas sobre as consequências da decisão e os riscos de correm.

António Pinheiro Torres, secretário-geral do movimento Juntos pela Vida, garante que a informação distribuída aos médicos tem já entre 10 a 20 anos e está profundamente desactualizada.


O responsável sublinha que «a circular da Direcção-Geral de Saúde, a bibliografia que é citada tem entre 10 a 20 anos».


«Desde essa altura já foram publicados, em revistas científicas, cerca de 534 estudos que falam nas consequências do aborto para a saúde física e psicológica da mulher», adianta Pinheiro Torres.
Por isso, continua o responsável, «é possível, no Serviço Nacional de Saúde, que as pessoas façam um aborto sem saber naquilo que se vão meter».


A Associação Juntos pela Vida defende ainda que o aborto em Portugal apresenta valores elevados, embora o Governo tenha ontem anunciado que em seis meses houve 6000 abortos, representando cerca de metade das previsões do executivo.


«O aborto em Portugal não é raro, em termos práticos significa 1.000 abortos por mês, 33 por dia, um por hora. Isto para nós é uma mortandade trágica e é um atentado à dignidade de uma sociedade e à dignidade da mulher», defendeu o secretário-geral do movimento.




Notícia daqui.

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