quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Tolerância Extrema


"Tribunal de Monção condena a sete anos de prisão mulher acusada de matar filha de dois anos"Frase soberba, note-se o politicamante correcto do "acusada de matar" ao invés do gramaticamente correcto - que matou. Pequenos eufemismos que revelam a grave tendência que uma sentença destas advoga, no sentido reaccionário de liberalizar o aborto por parte da mãe, até quem sabe à maioridade. Essa sim a verdadeira liberdade a dar à mulher. Sete anos, meus amigos, faz sentido.
Com a actual lei a probabilidade é que cumpra três, sim senhor. Uma pena talvez demasiado elevada, citando o advogado "uma pena para além dos cinco anos de prisão é mais do que exagerada", assim provavelmente cumpriria um ano e meio, esta pobre mulher que apenas matou a filha de dois anos ao pontapé após várias torturas. É legitimo defender que "as carências do seu agregado familiar, a sua imaturidade, os quatro filhos que tinha a seu cargo e a "ausência" do marido" são mais que justificações suficientes para se ter livrado daquele empecilho à sua liberdade, em consonância com a visão abortista da vida.
Esta vítima da sua própria condição, apenas eliminou um ser desprovido de razão para prosseguir com uma vida mais regalada, um direito que lhe custou a perseguição da justiça e a liberdade durante três anos. Quem sabe esta visionária não será vista no futuro como uma pioneira combatente dos direitos femininos.
Bem-haja!
Augusto Emílio

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