domingo, 2 de dezembro de 2007

Famílias numerosas em Estrasburgo


No próximo dia 12 de Dezembro, pelas 14:00, vai realizar-se em Estrasburgo uma sessão especial do Intergrupo da Família e Protecção da Criança do Parlamento Europeu, a propósito do Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades e sob o tema "O desafio demográfico", com o objectivo de discutir a situação das famílias numerosas na Europa.

Nessa sessão, será apresentado um trabalho efectuado pela ELFAC - Confederação Europeia de Famílias Numerosas como contributo para um melhor entendimento da verdadeira dimensão do problema demográfico e razões para o sucesso de alguns países a par com um crescente insucesso noutros.

Recorde-se que a ELFAC foi formalmente constituída em Março de 2004, por ocasião do II Congresso Europeu de Famílias Numerosas, realizado em Lisboa, tendo sido eleita uma direcção provisória constituída pelo presidente Fernando Castro (Portugal), vice-presidente Laszlo Marki (Hungria), secretário Raul Sanchez (Espanha) e vogais Nell Coumans (Holanda) e Leonids Mucenieks (Letónia). A direcção foi recentemente reeleita na Assembleia-Geral que se realizou em Outubro em Budapeste, tendo sido reforçada pelos vogais Samaras Paraskevas (Chipre) e Fabrizio Maroncelli (Itália).

Recorde-se, ainda, que a ELFAC foi recebida em Bruxelas em Fevereiro do ano passado pelo Dr. Durão Barroso, Presidente da Comissão Europeia, alguns comissários europeus e vários eurodeputados a fim de se apresentar e sensibilizar estas entidades para as dificuldades que lhes são impostas nalguns países europeus, curiosamente naqueles em que é mais acentuada a crise demográfica.

A ELFAC espera que, na sequência desta sessão, as entidades europeias passem a ter um maior sucesso nas medidas a serem recomendadas aos estados membros, sobretudo aos que continuam a ter baixas taxas de natalidade e, ainda por cima decrescentes, como é o caso de Portugal.

Como é evidente, até pelo resultado obtido nos países que têm obtido maior sucesso, o desafio demográfico só é vencido através de fortes apoios às famílias com três ou mais filhos, crescentes em função do número de filhos, porque são precisamente os filhos de ordem três ou superior que irão compensar aqueles que, com todo o direito, querem ter apenas dois, um ou nenhum.


Fonte: APFN (Comunicado)

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