segunda-feira, 9 de julho de 2007

Antes eram 3, mas agora são... 12

Doze hospitais do Norte do País começam, esta segunda-feira, a realizar interrupções voluntárias da gravidez (IVG). Isto apesar da regulamentação da lei só entrar em vigor a 15 de Julho.

Pelo menos três hospitais, o de Portimão, o Garcia de Orta, em Almada, e a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, já realizam interrupções voluntárias da gravidez até às 10 semanas. A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente da Comissão de Saúde Materna. Jorge Branco explicou a antecipação com a procura.

«A pressão da população é muito grande. Desde que cumpram a lei não me parece que seja um problema», respondeu Jorge Branco quando confrontado com o facto de a regulamentação da legislação só entrar em vigor dentro de alguns dias.

Jorge Branco disse ainda à Lusa que o hospital de Matosinhos e o São Francisco Xavier, em Lisboa, são as duas únicas unidades em Portugal Continental que já informaram que não vão praticar abortos. Isto porque todos os médicos invocaram objecção de consciência. Na Região Autónoma dos Açores, apenas o hospital do Faial vai avançar com a interrupção voluntária da gravidez, uma vez que nas outras instituições todos os médicos alegaram objecção de consciência. A ausência de médicos para realizar um aborto obriga a unidade hospitalar a contratualizar o serviço com outro hospital, mediante pagamento.

Ver notícia aqui (TVI).
Ver também aqui1, aqui2, aqui3, aqui4 e aqui5.

1 comentário:

Anónimo disse...

Começou a chacina.
Num Estado de Direito Democrática, seres humanos em formação, inocentes, começam a ser diariamente exterminados, em estabelecimentos do Estado pagos pelos nossos impostos.
Hitler mandava matar por motivos de raça, hoje, num Estados "modernos" vai-se mais longe, mata-se por mera "opção" não justificada da mulher.
Esta gente consegue ser pior do que o Hitler